Fundo Amazônia Vai Aprimorar Estudos e Projetos do INPE
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (28/04) no site do “Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)” destacando que
o Fundo Amazônia vai aprimorar
estudos e projetos do INPE.
Duda Falcão
Fundo Amazônia Vai Aprimorar
Estudos e Projetos do INPE
Terça-feira, 28 de Abril de 2015
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) está aperfeiçoando
seus sistemas que monitoram desmatamentos, degradação florestal e queimadas com
recursos do projeto Monitoramento Ambiental por Satélites no Bioma Amazônia,
financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
por meio do Fundo Amazônia.
"Após os três anos e meio previstos para a vigência deste projeto,
os programas do INPE relacionados ao bioma Amazônia terão sido amplamente
incrementados, proporcionando ao país, particularmente ao Ministério do Meio
Ambiente, ferramentas ainda mais eficientes e eficazes para o monitoramento
ambiental da Amazônia”, declarou Leonel Perondi, diretor do INPE, durante a abertura do XVII Simpósio
Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR), que acontece até
quarta-feira (29/4) no Centro de Convenções de João Pessoa, Paraíba.
O contrato na ordem de R$ 70 milhões foi firmado com o BNDES no final
de 2014 e permitirá melhorias na recepção e distribuição de imagens de
sensoriamento remoto. O projeto prevê ainda o aperfeiçoamento de métodos de
estimativa de biomassa e de emissões, entre outras ações para o mapeamento do
uso e cobertura da terra na Amazônia e modelagem de mudanças ambientais.
Um dos principais resultados do Programa Amazônia do INPE é o PRODES,
que desde 1988 produz as taxas anuais de desmatamento por corte raso na região.
“Além de balizarem políticas públicas para a região, as taxas calculadas pelo
PRODES são utilizadas como indicadores de referência para os compromissos
brasileiros voluntários para a região, como as metas de redução do
desmatamento”, disse Perondi.
No XVII SBSR, o diretor do INPE destacou ainda o sistema DETER, que
serve de suporte para os órgãos fiscalizadores, o DEGRAD, que mapeia a
degradação florestal, o DETEX, feito em conjunto com o Serviço Florestal
Brasileiro (SFB) para monitorar a exploração seletiva da madeira, bem como o
TerraClass, realizado em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) para classificar o uso das áreas desmatadas.
"Temos ainda o Programa Monitoramento de Queimadas e Incêndios por
satélite e em tempo quase real, que verifica os focos por satélites e realiza o
cálculo e previsão do risco de fogo da vegetação”, destacou Perondi. “As
informações estão disponíveis na internet e entre os usuários encontram-se
órgãos de governo, agências e empresas públicas e privadas, assim como a
sociedade em geral”. Tais projetos e sistemas serão ampliados ou aperfeiçoados
até 2017 com os recursos do BNDES.
Outra ação do projeto aprovado pelo Fundo Amazônia prevê o apoio à
transferência das tecnologias de monitoramento e alerta de alterações da
cobertura vegetal desenvolvidas pelo INPE para países da região amazônica,
através de acordo com a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA),
e da região da África equatorial, através de acordo com a Food and Agriculture
Organization (FAO).
Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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