Diretor do INPE Ressalta Sucesso do CBERS, Aplicações de Satélites e Participação Internacional no SBSR
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (28/04) no site do “Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)” destacando que o diretor do instituto, Leonel Perondi, ressaltou o
sucesso do CBERS, as aplicações de satélites e a participação internacional no “XVII
Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR)”, durante a solenidade de
abertura do evento.
Duda Falcão
Diretor Ressalta Sucesso do
CBERS,
Aplicações de Satélites e Participação
Internacional no SBSR
Terça-feira, 28 de Abril de 2015
Leonel Perondi, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), ressaltou a ampla participação de especialistas do mundo todo durante a
solenidade de abertura do XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto
(SBSR), na noite de domingo (26/4). O evento acontece até quarta-feira (29/4)
no Centro de Convenções de João Pessoa, Paraíba.
O INPE e a Associação de Especialistas Latinoamericanos em
Sensoriamento Remoto (SELPER) promovem o SBSR a cada dois anos para estimular a cooperação
interinstitucional e o desenvolvimento do mercado nesta área.
Nesta edição, mais de mil participantes de vários países estão tendo a
oportunidade de divulgar trabalhos técnico-científicos e de trocar experiências
sobre os vários usos do sensoriamento remoto.
Em seu discurso de abertura, o diretor do INPE destacou o sucesso
brasileiro no desenvolvimento de satélites de sensoriamento remoto e de suas
aplicações. “O satélite CBERS-4 (realizado em parceria com a China) foi lançado
com pleno êxito em dezembro e opera conforme as especificações. Imagens dos
quatro sensores são disponibilizadas em operação rotineira pelo lado chinês
desde a segunda quinzena deste mês e pelo lado brasileiro a partir de junho”,
disse Perondi.
O Programa CBERS representa um grande avanço na capacitação da
indústria nacional. “Além dos subsistemas completos de suprimento de energia e
estrutura, foram projetados e fabricados no país os sensores MUX, com quatro
bandas espectrais e 20 m de resolução, e WFI, com quatro bandas espectrais e
resolução de 64 m. Com a operação em órbita destes sensores, o Brasil passa a
integrar um seleto grupo de países com a capacidade de projetar e fabricar
sensores para imageamento do planeta”, disse Perondi.
O diretor do INPE citou ainda o primeiro satélite desenvolvido a partir
do projeto totalmente brasileiro Plataforma Multi-Missão (PMM), o Amazônia-1,
que se encontra na fase de integração e tem lançamento previsto para 2017.
Entre as aplicações na área de sensoriamento remoto, Perondi destacou a
contribuição do INPE para o balizamento de políticas de redução do desmatamento
e da degradação ambiental.
Tecnologia
Monitorar desmatamentos, queimadas, a expansão das cidades, safras
agrícolas, o nível de rios e reservatórios, entre outras aplicações, é mais
fácil e barato quando é possível uma observação ampla e contínua, proporcionada
por sensores remotos a bordo de aeronaves ou satélites em órbita. Governo,
cientistas e empresas cada vez mais usam o sensoriamento remoto, tecnologia em
que o Brasil é um dos pioneiros no mundo, por meio da atuação do INPE.
O lançamento do primeiro satélite para observação da Terra, o
norte-americano Landsat-1, em 1972, proporcionou um salto nos estudos sobre
meio ambiente e a dinâmica de ocupação e uso do solo. O Brasil foi o terceiro
país a utilizar satélites para o sensoriamento remoto da Terra, logo após
Estados Unidos e Canadá, ainda em 1973, quando a estação de recepção do INPE
passou a processar os dados do Landsat-1.
Portanto, há mais de quatro décadas o Instituto recebe, processa e
distribui imagens que vêm permitindo o desenvolvimento de estudos e atividades
de reconhecimento internacional, como os programas que monitoram o desmatamento
na Amazônia e as queimadas em todo o país.
Durante o XVII SBSR, estão sendo abordados temas como monitoramento
ambiental, previsão agrícola, degradação de florestas, urbanização, poluição,
saúde, mudanças globais, geologia, hidrologia, oceanografia, cartografia,
sensores, processamento de imagens, geoprocessamento, educação, entre outros.
Mais informações e a programação completa do SBSR estão no site www.dsr.inpe.br/sbsr2015.
Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
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