‘Brasileiros Sugeriram Criar Um Satélite dos Países do BRICS’
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria postada dia (15/04) no site da
versão em português da “Gazeta Russa” destacando que Brasileiros sugeriram a
criação de um satélite dos países do BRICS.
Duda Falcão
Ciência e Tecnologia
‘Brasileiros Sugeriram Criar Um
Satélite dos Países do BRICS’
Quanto tempo leva para ir
ao espaço? O que pôr na bagagem?
Marcos Pontes responde a
essas e outras perguntas em novo livro.
Viatcheslav
Óssipov,
especial para Gazeta Russa
15/04/2015
Foto: Serguêi
Tchernikh/RIA Nóvosti
Rússia trabalhar no reforço à parceria
científica"
|
Em março passado, Brasília
sediou uma reunião ministerial do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul) sobre a cooperação nos setores de ciência, tecnologia e inovação. Em
entrevista à Gazeta Russa, a vice-ministra da Educação e Ciência, Liudmila
Ogorodova, falou sobre o encontro e as metas de cooperação definidas pelas
cinco potências emergentes.
Qual é a sua
avaliação sobre o encontro no Brasil?
A postura
construtiva e a abordagem profissional são os pontos que caracterizam a reunião
em Brasília. Devo enfatizar que a agenda da reunião organizada no Brasil foi
bem preparada, com muitas propostas revisadas. A Rússia, que assumiu a
presidência do BRICS em abril, tomou uma posição proativa em relação às
propostas feitas no documento final e indicou os contornos da criação de uma
plataforma estratégica de cooperação científica e tecnológica entre os cinco
países.
Quais elementos vão
compor essa plataforma?
Os países-membros
têm em mãos três documentos importantes: o Memorando de Cooperação, que foi
assinado em Brasília por todos os ministros dos BRICS e se tornou a base para a
cooperação científica; um documento que dispõe sobre mecanismos para o financiamento
da pesquisa científica; e o plano de trabalho de acordo com o qual serão
implementadas as ideias e propostas dos BRICS.
Por enquanto, posso
citar algumas áreas: segurança de produtos de alimentação; transferência de
inovação e tecnologia; fontes de energia novos e renováveis; nanotecnologia;
espaço, aeronáutica, astronomia e monitoramento terrestre. Cada país do BRICS
está ligado a um setor específico.
O que desta lista se
aplica à Rússia?
Recursos hídricos e
neutralização da poluição.
E ao Brasil?
O Brasil assume o
monitoramento e conservação do meio ambiente, isto é, gestão ambiental. O
Memorando de Cooperação também reserva atenção especial ao controle dos
direitos de propriedade intelectual, e Brasil e Rússia estão planejando
atividades conjuntas para garantir proteção efetiva e distribuição equitativa
dos direitos na área da propriedade intelectual de patentes.
Sabe-se que, durante
o evento, os russos mantiveram conversações bilaterais com colegas brasileiros.
O que você pode adiantar sobre essas reuniões?
Nessas negociações,
que contaram com o chefe da Agência Espacial Federal do Brasil, foram
discutidas questões relativas à parceria no setor espacial. A delegação
brasileira falou sobre a possível criação de um satélite dos países do BRICS e
o interesse de desenvolver o sistema GLONASS em território brasileiro.
Além disso, os
representantes brasileiros demonstraram interesse nas áreas de biomedicina e
tecnologia da informação, e se mostraram a favor da expansão do intercâmbio de
estudantes universitários.
A comunidade
científica dos BRICS está planejando novos eventos frente à Cúpula em Ufá?
Neste momento
estamos em negociações com o Instituto de Pesquisa Nuclear, para que este
assuma a organização de uma reunião científica dedicada a vários projetos
russos. Em junho, uma delegação brasileira irá à Rússia para considerar as
questões dedicadas à adesão ao instituto internacional e, possivelmente, a um
dos seus projetos. Essa reunião será anunciada durante a cúpula presidencial
dos BRICS, em Ufá.
O fato de que agora
a presidência dos BRICS ter passado para a Rússia é uma boa oportunidade de
trabalhar produtivamente no reforço à parceria científica. Agora, por exemplo,
começamos o trabalho para a criação de uma rede de BRICS.net. Essa questão
também será incluída na agenda da próxima cúpula.
Fonte: Site da versão em Português da Gazeta Russa - http://gazetarussa.com.br/
Comentário: Sinceramente espero que tanto a África do Sul, como a Índia, tenham aprendido com a experiência anterior (o do tal Programa de Satélites do IBAS, lembram?) e não compartilhem com a Rússia esta barca furada sugerida por este fantoche presidente da AEB. Já basta os prejuízos e a vergonha internacional que somos obrigados a passar por conta da gestão destes debiloides.
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