Ciência Sem Fronteiras Traz Especialista em Astronáutica Para UnB
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (24/04) no site da “Agência
Espacial Brasileira (AEB)”, destacando que o programa “Ciências sem Fronteiras” traz especialista em astronáutica para Universidade Brasília (UnB).
Ciência Sem Fronteiras Traz Especialista
em Astronáutica
Para UnB
Coordenação de Comunicação Social-AEB
Foto: Valdivivo Jr/AEB
O professor Stephen Gabriel (E) recebeu as boas vindas do presidente da AEB, José Raimundo Braga. |
Brasília, 24 de abril de 2015 – O pesquisador Stephen
Gabriel, da Universidade de Southampton, na Inglaterra, foi recebido na
quinta-feira (23) pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José
Raimundo Braga Coelho. Gabriel está no Brasil como integrante do programa
Ciência Sem Fronteiras Espacial (CsF Espacial).
O pesquisador desenvolverá no Campus Gama, da
Universidade de Brasília (UnB) pesquisas no campo de propulsão elétrica.
O estudo que será desenvolvido em parceria com o
professor Paolo Gessini, está relacionado ao uso dos cátodos ocos, dispositivos
que fornecem de forma eficiente alta densidade de corrente de elétrons. Gabriel
e Gessini buscam gerar protótipos de um propulsor com potência de 100 watts para
o lançamento de nanossatélites e cubesats.
“Os cubesats foram desenvolvidos há 20 anos e os
nanossatélites há pouco mais que 15, eles permitem maior flexibilidade de
aplicações” diz Gabrie. “Há empresas investindo na formação de constelações com
pequenos satélites e desenvolver um propulsor de baixo custo fortalece o
crescimento desta tecnologia” complementa Gessini.
Segundo ele, o projeto terá duração de três anos. O
laboratório no Campus Gama será montado até o fim deste ano e os testes com os
protótipos estão programados para 2016 e 2017.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Veja
bem leitor, não que eu seja contrário à vinda de especialistas estrangeiros do
setor espacial para o Brasil, muito pelo contrário, mas somente para aquelas
áreas onde o país não domina. Entretanto caro leitor, existem duas formas
básicas de se fazer isto, ou seja, a forma correta e a forma incorreta. O
senhor Braga Coelho já demonstrou por diversas vezes que a sua gestão é a mais
desastrosa da história deste órgão que num contexto geral, deve se dizer e
lembrar aos desmemoriados que, nunca, em momento algum, funcionou como deveria.
Sinceramente temo pelo que realmente
possa estar por trás desta nota, mas enfim... tá aí a notícia.
O que adianta trazer gente de fora se o investimento no setor é pífio ?
ResponderExcluirCara, só de ver a cara desse imbecil do Braga aí me estraga o dia.
Alguém acha mesmo que esses alunos poderão contribuir para a internacionalização da ciência e da tecnologia do Brasil, como prevê o programa que tem um orçamento de mais de R$ 3 bilhões? Dinheiro esse que é público!
ResponderExcluirPois eu digo e afirmo que não. No contexto do desenvolvimento da ciência, a ida desses estudantes de graduação ao exterior não vai fazer qualquer diferença.
A experiência internacional pode significar uma vivência pessoal importante e ajudar no amadurecimento de um tanto de habilidades e perspectivas de futuro, mas nada disso, absolutamente nada disso, tem relação com a ciência propriamente dita. A experiência é válida, mas a qual custo? É vultoso demais para o Estado bancar uma experiência de intercâmbio. Esse tipo de viagem teria de ser coberta pela própria família.
Se o objetivo do programa Ciência sem Fronteiras é internacionalizar a produção brasileira, é preciso partir do pressuposto de que internacionalizar é internalizar. O melhor mesmo a fazer é trazer gente para cá. O impacto seria muito maior. Do jeito que está, pode ser legal, mas não vai mudar a ciência brasileira.
Brasil investiu mais de 10 milhões para mandar Marcos Pontes para estação internacional. E no final, qual o foi o resultado produzido, de retorno a nação brasileira? O retorno realmente ouve, mas ouve para o bolso dele, vendendo livros, dando palestras, dando aulas, etc,etc,etc.
Pode até algum maluco vir dizer "Ah, mas ele fez alguns experimentos lá e tal, levou umas coisas".....
Não vou nem comentar isso, pq sinceramente, ficou mais parecendo propaganda política do que qualquer outra coisa.
Assim é o CsF, tem trazido pouco resultado, pífio mesmo, cujo o objetivo era contribuir com o desenvolvimento da ciência no Brasil, e sinceramente, os resultados gerados não são diferentes daqueles já produzidos aqui,pelo contrário, tem muita pesquisa que diz que foi feita lá fora e que poderia ter sido realizada aqui, não onerando o estado. E garanto que a pós graduação daqui, em termos de pesquisa, dá um banho em qualquer pesquisinha que foi realizada lá fora por esses graduandos.
O Csf é uma ótima idéia, mas o foco dele está absolutamente errado e equivocado.
O alvo está para um lado, e a flecha apontada para o outro, além de errar o alvo a conta está sendo paga por aqueles que não podem, que é o povo brasileiro.
O Brasil tem sim boas idéias, mas não basta te-las, é preciso saber executa-las e saber para que lado direcionar, pq a forma como foi feita, realmente, foi jogado muito, muito dinheiro fora para resultados tão pequenos, que se fosse para isso, era melhor ter desenvolvido a pesquisa aqui mesmo.