UFSM Assina Convênio com Agência Espacial Federal da Rússia
Olá leitor!
Segue abaixo uma matéria publicada dia (14/04) pelo site
do “A RAZÂO” da cidade gaúcha de Santa Maria, destacando que a Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM) assinou Convênio com a Agência Espacial Federal
da Rússia.
Duda Falcão
GERAL
UFSM Assina Convênio com
Agência Espacial Federal da
Rússia
Santa Maria terá uma base
formada por conjunto de
antenas que irão rastrear
os satélites russos Glonass
Por Fabricio Minussi
14/04/2015 - 11:40
Foi assinado na tarde de
ontem, no Rio de Janeiro, um convênio entre a Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM) e a Agência Espacial Federal Russa, que prevê a instalação, na
cidade, de um conjunto de antenas que formarão uma base de rastreamento do sistema
de satélites russos Glonass. Trata-se de um equipamento de navegação por
satélite que vem sendo desenvolvido pela Rússia desde 1976 e hoje já conta com
24 satélites em órbita, responsáveis pelo o fornecimento de dados de
posicionamento (GPS).
O convênio foi assinado
pelo reitor da UFSM, Paulo Burmann, com representantes da agência russa, por
ocasião do primeiro dia da Feira Internacional de Segurança Pública e
Corporativa (LAAD Security), que acontece no Rio de Janeiro até o próximo dia
17. Durante a assinatura do convênio, também estiveram presentes o prefeito de
Santa Maria, Cezar Schirmer, e o secretário Estadual de Desenvolvimento
Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco.
“Trata-se de um convênio
que tem a participação do Centro de Ciências Rurais (CCS). Ainda não temos as
cifras bem fechadas sobre o investimento que será feito. Isso será definido ao
longo do processo. Mas é um importante passo nessa cooperação entre o Brasil e
a Rússia”, disse o reitor Burmann. O sistema a ser implementado em Santa Maria
fornecerá dados de comunicação para 26 países.
O prefeito Cezar
Schirmer também salientou a importância da parceria firmada pela UFSM com a
Agência Espacial Russa. “Estamos num cenário de prospecção e para acompanhar a
assinatura desse convênio que se soma a outras iniciativas na área de ciência,
Tecnologia e Defesa.”, disse Schirmer. O prefeito tem boas lembranças da Feira
Internacional de Segurança Pública e Corporativa. Em 2011, ao chegar nas
dependências do RioCentro, Schirmer encontrou o estande da KMW, anunciando
Santa Maria como cidade de sua nova sede.
PROGRAMA MAIS CARO APÓS
A GUERRA FRIA
Com o fim da União
Soviética e da Guerra Fria, o projeto Glonass ficou praticamente abandonado,
porém durante os últimos anos, sob o governo de Vladimir Putin, a restauração
do sistema foi feita com grande prioridade, sendo o Glonass hoje o programa
mais caro financiado pela Agência Espacial Federal Russa, chegando a custar
cerca de um terço de seu orçamento em 2010.
NANOSSATÉLITE FOI
LANÇADO DE BASE RUSSA
No dia 19 de junho de
2014, às 16h11min (horário de Brasilia), a UFSM protagonizou um fato histórico:
foi lançado o primeiro nanossatélite brasileiro a entrar em órbita. Da base
localizada na cidade de Yasny, na Rússia, o foguete Dnepr levou para o espaço
37 nanossatélites, entre eles o NanoSatC-BR1, desenvolvido pela Universidade
Federal de Santa Maria (UFSM) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe). O NanoSatC-BR1, ou Nanossatélite Científico Brasileiro 1,
partiu com missões científicas e tecnológicas.
O dispositivo, que tem o
formato de um cubo de 10 centímetros de aresta e no qual estão inseridas placas
de circuitos eletrônicos, testa a resistência à radiação desses componentes
eletrônicos e coleta dados para pesquisas científicas, principalmente sobre
distúrbios na magnetosfera (o campo magnético do planeta). O Reitor Paulo
Burmann destacou também, à época, que o sucesso no lançamento do nanossatélite
é um argumento a mais para que se crie um polo aeroespacial em Santa Maria.
Fonte: Site do Jornal A RAZÃO -
14/04/2015 - http://www.arazao.com.br/
Comentário: Pois é, os russos continuam ampliando seus
braços pelo país a fora. Eles estão errados? É claro que não. Errados estamos
nós, que em pleno Século 21 ainda estarmos brincando de fazer Programa Espacial,
e pior, ou seja, de construir uma nação. Aproveitamos para agradecer
publicamente ao leitor Fabrício Tavares pelo envio desta notícia.
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