Dia 2 do Festival Brasileiro de Minifoguetes
Olá leitor!
Pois é caro amigo, segue agora o relato do segundo dia do
“Festival Nacional de Minifoguestes”, relato este feito pelo nosso “Relator
Honorário”, o Prof. Alysson Nunes
Diógenes da Universidade Positivo (UP) de Curitiba.
Duda Falcão
Dia 2 do Festival Brasileiro de Minifoguetes
Por Prof. Alysson Nunes Diógenes
Curitiba, 29 de Abril de 2018
Um mapa antigo encontrado que já indicava onde
aconteceria os festivais de minifoguetes.
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O segundo dia do festival começou com muita neblina e a
certeza de que teríamos um dia quente. Afinal, já diria o ditado “Serração
baixa, sol que racha”. A ansiedade era tanta, que as equipes optaram por não
sair em comboio e, sim, irem direto à fazenda Canguiri aguardarem a organização
no local.
Lá chegando, o mesmo ambiente de confraternização de
todos os festivais anteriores era visto na tenda de montagem. Por segurança,
apenas três membros de cada equipe fizeram a montagem enquanto que os demais
foram deslocados para um local elevado com visual privilegiado.
Uma caminhada de 500m mato adentro, chegava-se a um locar
rebaixado cercado por campos de grama baixa. Uma choradeira imensa veio das
equipes para levar as pesadas plataformas ao local de lançamento. Quem disse
que engenheiros não são fazem exercícios? As plataformas foram montadas e os
lançamentos começaram com os 4 lançamentos atrasados das categorias de 100m do
dia anterior.
Como a maior parte dos membros das equipes estava à
distância, se fazia necessário uma boa comunicação feita por rádio e whatsapp,
mas o sinal sonoro era implacável. Uma buzina para que todos deixassem a área
de lançamento e três buzinadas para autorizar. Muito mais eficiente do que
tudo.
Se seguiram as categorias de 200m. Os motores comerciais
utilizados falharam massivamente. Explosões de tubeira, ejeções sem carga de
retardo e potência muito abaixo do esperado, com grande tristeza e decepção de
muitas equipes. As equipes que foram sorteadas com bons lotes desses motores,
tiveram bom desempenho. Estavam todas preparadas, mas a vitória escolhe a
poucos, e competência deve vir acompanhada de uma boa dose de sorte.
Local dos lançamentos (esq) e para visualização
dos
lançamentos (dir).
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Após o almoço, a categoria de 500m se iniciou com o voo
da equipe Rocketwolf, também conhecido como “patrocinados pela Amanco”. Foram
seguidos pela Gralha Azul, a primeira equipe crossover do festival, unindo 4 universidades. Giancarvi, Supernova
e várias outras completaram a sessão.
Rocketwolf e seu foguete de PVC, devidamente
decorado em
verde Amanco.
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Os demais lançamentos se seguiram com uma ou outra falha
de paraquedas até chegar à categoria mais esperada, a de 1000m.
Os foguetes rasgaram o céu lindamente. E de tão belos,
muitos foram perdidos. Amanhã pela manhã os grupos de buscas já estão montados
e na melhor linha do first things first,
ao alvorecer, voltarão à fazenda para tentar recuperar seus foguetes.
Às 18h por falta de sol, os lançamentos foram encerrados.
Que venha o terceiro dia!
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