Brasil Cobra Resposta dos EUA Sobre Acordo Para Uso da Base de Alcântara
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (12/04) no site da
“Agência Reuters Brasil” destacando que o Brasil cobra resposta dos EUA sobre
acordo para uso da Base de Alcântara.
Duda Falcão
NACIONAL
Brasil Cobra Resposta dos EUA Sobre
Acordo Para Uso da Base
de Alcântara
Por Lisandra Paraguassu
Redação Reuters
12 de abril de 2018 / às 19:34
LIMA (Reuters) - O governo brasileiro cobrou dos Estados
Unidos uma resposta à proposta de uso da base de Alcântara, entregue a
Washington há quase um ano e até agora sem resposta, disseram à Reuters fontes
que acompanharam a reunião entre o ministro das Relações Exteriores, Aloysio
Nunes Ferreira, e o Secretario de Estado interino dos EUA, John Sullivan.
“Nós apresentamos um resumo de 10 pontos que estamos
esperando resposta. Alguns avançaram outros não. Na questão de Alcântara
estamos esperando e cobramos uma resposta”, disse à Reuters uma das fontes.
A proposta brasileira para uso da base substituiu o texto
que foi rejeitado pelo Congresso no ano 2000 por ser considerada muito
intrusiva pelos parlamentares, já que dava acesso total à base pelos
norte-americanos com pouco retorno tecnológico para o país.
“Nossa contraproposta avançou nas questões que
preocupavam o Congresso e acho que cobre bem as preocupações americanas com
propriedade intelectual, proteção à tecnologia”, disse uma das fontes. “O que
foi dito agora é que a proposta já passou por todas as agências americanas e em
seguida eles estarão prontos para negociar.”
O governo brasileiro apresentou a propostas no início de
junho de 2017. Desde então, diversas empresas demonstraram interesse em lançar
foguetes da base em Alcântara (MA) que, por sua localização na linha do Equador
exige 30 por cento menos combustível que outras regiões.
Pelo menos cinco empresas norte-americanas demonstraram
interesse depois de uma visita à base. Lockheed Martin e Boeing estiveram em
Alcântara, além da Vector Space Systems, que lança pequenos satélites, e da
Microcosm. Todas elas, no entanto, só podem usar a base depois de assinado um
acordo de salvaguardas de tecnologia entre os dois países, por exigência das
leis norte-americanas.
“A própria Boeing tem pressionado o governo americano
para resolver essa questão porque eles têm muito interessem no uso da base”,
disse uma das fontes.
Inicialmente, autoridades brasileiras haviam dito que a
SpaceX também participara da visita a Alcântara e demonstrara interesse em usar
a base. A SpaceX informou posteriormente, no entanto, que não visitou a base e
que não tem interesse em usá-la.
O Brasil abandonou planos de construir seu próprio
foguete para transportar grandes satélites após uma explosão em 2003 em
Alcântara que matou 21 pessoas e dizimou o programa espacial brasileiro. Depois
disso, ainda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi feito um acordo com a
Ucrânia para desenvolvimento conjunto de um veículo lançador de satélites.
O país europeu, no entanto, nunca pagou sua parte no
investimento nem entregou a tecnologia combinada. O acordo foi rompido em 2015.
A intenção agora é encontrar uma forma de receber
dividendos e também tecnologia. O uso da base foi oferecido não apenas para os
Estados Unidos e outros países interessados poderão usar também.
Embora o mercado de lançamentos de grandes satélites
geoestacionários tenha se consolidado, o Space Enterprise Council, que
representa a indústria norte-americana desde serviços de lançamento até
fabricantes de satélites, disse que o crescente setor de microsatélites poderia
registrar até 600 lançamentos para satélites abaixo de 50 kg deste ano a 2022.
Alcântara poderia ocupar 25 por cento desse mercado, de
acordo com o conselho, que disse que uma parceria entre os EUA e o Brasil daria
a ambos os países uma vantagem no segmento de rápido crescimento.
Fonte: Site da Agência Reuters Brasil -
http://br.reuters.com/
kkkkk. Isso é que dá a falta de vergonha na cara desses vagabundos. Ao invés de aplicarem um volume de recursos decente no programa espacial, sempre preferiram roubar e ficar no discurso fácil. Agora estamos aí, mendigando atenção, para não ver a base de Alcântara ser tomada pelo mato. Só uma intervenção militar para dar jeito nisso aqui.
ResponderExcluirÉ, só rindo mesmo.
ResponderExcluirEsse é um dos problemas de os tomadores de decisão serem politicos que, em poucos anos (às vezes meses), estarão outros cargos: ao serem trocados, basta contar aos que chegam a mesma mentira (no caso, a viabilidade comercial Alcântara), e seguimos buscando parcerias que vão se realizar. Alcântara é importante, estratégico, mas só interessa ao Brasil. Quem de fora disser o contrário, só está tentando nos enrolar. E acreditamos nisso, uma e outra e outra vez.
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