Dia 1 do Festival Brasileiro de Minifoguetes

Olá leitor!

Pois é caro amigo, não só por falta de recursos financeiros, bem como pelo fato de ainda não está legal de cabeça, isto devido a passagem recente de minha mãe, não pude esse ano comparecer (como gostaria) na quinta edição do “Festival Nacional de Minifoguestes”. Assim sendo, para que pudesse manter nossos leitores informados, nomeei o meu amigo Prof. Alysson Nunes Diógenes da Universidade Positivo (UP) de Curitiba como “Relator Honorário”, rsrsrsrsrs, que assim fará relatos diários sobre as atividades do Festival. Abaixo segue o relato escrito por ele das atividades do primeiro dia do Festival.

Duda Falcão

Dia 1 do Festival Brasileiro de Minifoguetes

Por Prof. Alysson Nunes Diógenes
Curitiba, 28 de Abril de 2018


E eis que o dia chegou! Depois de um ano de crise de abstinência, 34 equipes de 11 estados das cinco regiões do País chegaram a Curitiba (sendo chamada de “Stalingrado brasileira”) para lançares seus espaçomodelos buscando o objetivo de alcançar os céus do nosso Brasil varonil.

O primeiro dia se iniciou com uma excelente iniciativa da organização do evento: uma feira aberta à comunidade para divulgação do trabalho de cada equipe, bem como compra, venda e troca de materiais da área. Uma manhã inteira para interação entre as equipes e um espetáculo para os fãs dessa ciência, enquanto que, em paralelo, ocorriam minicursos para treinar os futuros fogueteiros. O festival brasileiro de minifoguetes, em seu quinto ano, sempre teve como um dos objetivos a colaboração entre as equipes, e não somente a competição.

Após o almoço, ansiedade, alguns momentos de relaxamento na tenda e se inicia a sequência de lançamentos com a categoria 50m para universitários. Um grande destaque é para as três categorias seguintes: 7s para o ensino fundamental (vence a equipe cujo tempo total de voo mais se aproximar de 7s) e 50m e 100m para o ensino médio. 2 equipes foram inscritas no fundamental e 3 no ensino médio. A organização teve o cuidado de fomentar o desenvolvimento das categorias infanto-juvenis. Isso, por si só, é um fato sensacional e animador! Em 2019 espera-se que essas categorias cresçam cada vez mais! Até duas corujas buraqueiras que estavam mais preocupadas com seu ninho, vieram observar os lançamentos.


Não tenho como descrever a empolgação que permeava o ambiente, mas posso citar que a cada lançamento, as já tradicionais palmas e exclamações de alegria estiveram presentes. Destaco que nos lançamentos falhos (por erro de montagem, falha do motor ou mera falta de sorte), as palmas eram maiores, como incentivo perante o fracasso. Um dos jovens do ensino médio cujo foguete acabara de explodir, foi consolado por membros de nada menos que 5 equipes, inclusive membros de uma equipe concorrente do ensino médio! Mais uma vez o espírito de colaboração que o festival fomenta se fez presente.

A sessão continuou com os lançamentos da categoria 100m para universitários. Alguns lançamentos depois, a sessão foi interrompida por uma garoa que “já vai passar” e que se transformou numa grande chuva.

Encerrados os lançamentos, cada equipe foi para seu alojamento, espalhados pela cidade e sob as promessas de churrascos de confraternização após os minicursos, todos partiram.

Nuvenzinha de chuva chegando.

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