País Produz Pouco Detrito, Mas Contribui Com Limpeza
Olá leitor!
Agora segue
abaixo a terceira e ultima matéria de um especial de três matérias publicado ontem
(29/04) no site do jornal “O Estado de São Paulo”, tendo como destaque o lixo
espacial que está se acumulando na Órbita da Terra.
Duda Falcão
CIÊNCIA –
ESPECIAL
País Produz
Pouco Detrito,
Mas Contribui Com Limpeza
Especialista da
Agência Espacial Brasileira diz que projetos
de remoção
precisam de participação de todas as nações.
Fábio de Castro,
O Estado de
S.Paulo
29 Abril 2018 |
03h00
Foto: Nilton
Fukuda/Estadão
Observatório Pico dos Dias, em Brazópolis, faz
parte do
Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).
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Segundo o
tecnologista Ademir Xavier Júnior, da Agência Espacial Brasileira (AEB), o Brasil
tem atualmente uma dúzia de objetos em órbita, o que nos dá o status de “país
lançador”. Com isso, a AEB tem a responsabilidade de registrar todos os objetos
espaciais do País, para que seja possível contabilizar possíveis impactos
ambientais. O impacto do lixo espacial brasileiro, porém, é pequeno. A
proporção de objetos lançados equivale a 0,95% do total dos que foram
registrados pelos Estados Unidos e 0,76% dos registrados pela Rússia.
“Não é o caso de
se dizer que inexiste impacto do lixo do Brasil, mas, certamente, as chances
maiores de danos estão do lado das nações que mais lançam. É preciso lembrar
que não são apenas satélites em órbita que contam, mas também resíduos de
lançamento que não têm mais função uma vez finalizada a inserção em órbita”,
disse Xavier ao Estado.
De acordo com
Xavier, o desenvolvimento de tecnologias de “limpeza orbital” não terá sucesso
se for dirigido apenas por um país. “Existem questões de jurisprudência
internacional envolvidas, além da necessidade de desenvolver técnicas que
exigem orçamento proporcional ao tamanho do problema. As colisões sucessivas
entre objetos em órbita e o aumento esperado de lançamentos tornarão o problema
do lixo espacial uma questão grave que exigirá a participação de todos os
países lançadores”, disse.
O tecnologista
afirma que, além da operação do telescópio russo em Minas Gerais, o Brasil tem
contribuído com a “limpeza espacial” com a publicação de diversos estudos sobre
mitigação do problema. Ele diz também que os dados internacionais de
monitoramento desses objetos já são utilizados no planejamento das missões
espaciais brasileiras para evitar os riscos de impacto.
Fonte: Site do
Jornal O Estado de São Paulo – 29/04/2018
Comentário:
Pois é leitor, está é a ultima matéria sobre este interessante especial do
Estadão e mais uma vez gostaria de agradecer ao nosso leitor Bernardino Silva
pelo envio desta matéria.
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