Brasil e Luxemburgo Querem Ampliar Cooperação na Área Espacial e em Telecomunicações
Olá leitor!
Segue agora uma nota postada dia (04/04) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) destacando que Brasil e
Luxemburgo querem ampliar cooperação na Área Espacial e em Telecomunicações.
Duda Falcão
SALA DE IMPRENSA
Brasil e Luxemburgo Querem Ampliar
Cooperação na Área Espacial
e em Telecomunicações
Por ASCOM
Publicado 04/04/2018 - 17h00
Última modificação 04/04/2018 - 17h04
Foto: Ascom/MCTIC
Reunião entre Gilberto Kassab e o vice-primeiro-ministro
de Luxemburgo, Etienne Schneider aconteceu na sede
do MCTIC, em Brasília (DF).
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O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, Gilberto Kassab, recebeu nesta quarta-feira (4) o vice-primeiro-ministro
e ministro da Economia, da Segurança Interior e da Defesa de Luxemburgo,
Etienne Schneider. Os dois países discutem o potencial da cooperação na área
espacial e em telecomunicações.
“Existem frentes de trabalho que nós podemos e devemos
explorar nesta cooperação”, afirmou Kassab.
Schneider ressaltou o esforço de seu país em estreitar
laços, simbolizado pela abertura da Embaixada do Grão-Ducado de Luxemburgo em
Brasília em setembro de 2017. “Por isso, vejo com muita importância a
iniciativa de manter esse diálogo e essa aproximação não só política, mas
também científica e econômica”, afirmou. “Aportamos capital no setor
siderúrgico brasileiro há quase um século. Também temos negócios em transporte
aéreo e satélites. Somos o 13º maior investidor estrangeiro no Brasil.”
A proposta é reforçar a presença no Brasil da operadora
mundial de satélites SES, fundada em 1985 pelo governo de Luxemburgo, que ainda
detém um terço de suas ações. Com escritórios em São Paulo e no Rio de
Janeiro, a empresa lançou em janeiro o satélite SES-14, que ocupa o espectro
orbital brasileiro, com autorização da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel); e inaugurou terça-feira (3) um teleporto em Hortolândia (SP), de
onde será controlado o SES-14, projetado para atender empresas, residências e
governos com banda larga de alta velocidade.
Segundo Schneider, Luxemburgo investe em atividades
espaciais 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB). “É o maior percentual entre
todos os países da União Europeia”, informou. “Uma das nossas intenções para o
futuro é fazer mineração espacial. Eu destaco isso porque é nosso
objetivo ter o Brasil como parceiro nessa empreitada. Já conseguimos
fechar acordos com vários países, como China, Japão, Portugal e estamos em vias
de acertar com a Rússia.”
Caminhos
O secretário de Telecomunicações do MCTIC, André Borges,
apontou para as chances de cooperação abertas pelo lançamento do Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), em maio de 2017.
“Temos agora ampla capacidade de banda Ka e estamos explorando parcerias com a
iniciativa privada”, afirmou. “Para o futuro, planejamos o desenvolvimento de
um segundo satélite, que pode gerar bastante oportunidade. Também trabalhamos
em um modelo de lançamento de satélites em Alcântara.”
Já o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
do MCTIC, Maximiliano Martinhão, mencionou iniciativas de cooperação com
Luxemburgo no campo de satélites dentro da Agência Espacial Brasileira (AEB) e
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Do ponto de vista mais
amplo, a comunidade científica brasileira teria interesse em aprofundar
discussões em mineração, siderurgia e energia renovável”, indicou.
Também participaram da reunião o embaixador do Grão
Ducado de Luxemburgo no Brasil, Carlo Krieger, e os presidentes da AEB, José
Raimundo Coelho, e da Telecomunicações Brasileiras S. A. (Telebras), Jarbas
Valente.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
Comentário: Bom leitor o que mais impressiona nessa
notícia é a seriedade de como um pequeno Ducado europeu (integrante da Agencia
Espacial Europeia - ESA) conduz as suas atividades espaciais. Do lado
brasileiro pura palhaçada conduzida por um ministro que não tem o menor
interesse em atividades espaciais (há não ser aquelas que lhe dê retorno
político como o trambolho francês SGDC) e um tremendo banana presidente de uma
agencia espacial que é uma tremenda piada.
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