Cooperação Espacial Brasil-Angola


Olá leitor!

Segue abaixo uma notícia divulgada dia (22/10) pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) destacando que o Brasil e Angola estudam uma possível cooperação na área espacial.

Duda Falcão

Brasil e Angola Estudam Cooperação na Área Espacial

23/10/2009

O secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Rodrigues Elias, recebeu dia (22/10), em Brasília, o Ministro das Telecomunicações e Tecnologias da Informação de Angola, José Carvalho da Rocha, que veio ao Brasil, em busca de cooperação internacional nas áreas Espacial e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, que participou do encontro, falou da área espacial e dos termos de cooperação feitos com a China, Argentina e Alemanha. Disse ainda que a Agência sustenta hoje a meta de fomentar a indústria interna e ser fornecedora de tecnologia para o sistema espacial mundial. “Somos um País com uma área espacial também recente, mas já conseguimos muitos avanços. Construímos dois satélites (Cbers 1 e 2) em parceria com outros países. Hoje, estamos fabricando os Cbers 3 e 4, com tecnologia praticamente toda nacional”, lembrou.

Ganem falou também da Base de Lançamento de Foguetes de Alcântara, no Maranhão. “Temos uma infra-estruturara em São José dos Campos e agora estamos implementando um centro de lançamento de foguetes em Alcântara”, destacou.

O ministro da Angola, José Carvalho da Rocha, destacou a importância da cooperação na área espacial. “Temos uma missão que nos foi delegada pelo presidente de nosso país que é procurarmos avançar em tecnologia espacial e criar um plano estruturado que envolva diversos setores da economia. Entendemos que essa área colocou vários países como potências mundiais”, frisou.

Rocha adiantou ainda que pretende estabelecer a cooperação internacional nas áreas de meteorologia e geofísica.


Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)

Comentário: Sinceramente não vejo isso como cooperação, até porque Angola não tem o que oferecer tecnologicamente na área espacial ao Brasil. Na realidade isso se configura mais como uma possível venda de equipamentos e de treinamento de pessoal na área de meteorologia e geofísica. Ou seja, um simples acordo comercial.

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