IAE e GRTS Fazem Reunião na Rússia para Discutir o VLS-1
Olá leitor!
Segue abaixo uma noticia postada dia 21/09 no site “Investimentos e Notícias - IN” sobre uma reunião realizada na Rússia entre representantes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e especialistas do Centro Estatal de Foguetes (GRTS) visando a prestação de ajuda pela parte russa na modernização do Veículo Lançador de Satélites VLS-1.
Duda Falcão
Rússia Hoje
Rússia Ajudará a Criar Veículo Lançador de Satélite VLS-1
21/09 - 07:04
21 de setembro de 2009 - “No centro de produção de cooperação empresarial Sociedade Anônima de Capital Aberto GPTS Makeev, foi realizado um encontro entre representantes do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Brasil e especialistas do Centro Estatal de Foguetes (GRTS) para prestação de ajuda, pela parte russa, na criação do Veículo Lançador de Satélites VLS-1. Os especialistas brasileiros mostraram aos colegas russos a situação atual do projeto e realizaram com eles uma discussão sobre os seus aspectos técnicos”, diz o comunicado da GRTS. O encontro com a delegação brasileira ocorreu após a recente ratificação pelos Parlamentos de ambos os países do acordo internacional sobre proteção mútua das tecnologias relacionadas com a cooperação em pesquisa e uso do espaço cósmico para fins pacíficos.
De acordo com os resultados do encontro, foi traçado um plano operacional para os futuros trabalhos conjuntos de modernização do veículo lançador de satélite brasileiro e da melhora de sua segurança. Em 2003, na base de Alcântara (Estado do Maranhão, no Brasil), ocorreu uma catástrofe com o VLS-1, tendo 22 vítimas fatais. RIA Nóvosti
Fonte: Site investimentos e notícias (IN)
Comentário: Essa notícia demonstra a preferência do IAE pela tecnologia russa (a meu ver de forma acertada) de lançadores de satélites em detrimento a tecnologia ucraniana ou a que esta sendo oferecida pela EADS européia. Como já havia comentado anteriormente aqui no blog com relação ao interesse do IAE em buscar um parceiro visando o desenvolvimento de um foguete de pequeno porte para lançamento de microsatélites, não faz sentido nenhum deixar de lado um acordo já em andamento e já homologado pelo Congresso Brasileiro, onde as boas relações tem sido benéficas para ambos os países e onde o conhecimento tecnológico oferecido pelo russos é de reconhecida competência internacional. Não faz sentido (a não ser por politicagem) trocar esse acordo em detrimento da opção ucraniana (onde sua tecnologia é dependente do conhecimento russo) ou da opção da EADS, que tem sua tecnologia de foguetes diluída entre vários países europeus o que pode dificultar sua utilização em caso de alguma divergencia futura. Fora é claro a necessidade que se teria de se assinar outros acordos, e esperar as homologações dos mesmos pelo Congresso Brasileiro, situação essa que não se aplica aos russos.
Também concordo. Temos que colar nos russos. Alias, eles são os pais da Astronaútica. Primeiro Satelite, primeiro homem, primeira sonda a Lua, Venus, Marte...fora a viagem do Marcos Pontes, pois se não fossem os russos, o nosso astronauta inda estaria treinando lá em Houston sem nunca ter viajado.
ResponderExcluirÉ verdade Ricardo!
ResponderExcluirAlém de que a tecnologia deles é mais simples e conseqüentemente mais barata, está disponível sem restrições e está claro que é a opção técnica do IAE. No entanto, existe a politicagem que é um problema grave no Brasil e não seria diferente com o PEB.
Abs
Duda Falcão