Estudante Brasileira do Ensino Médio Descobre Asteroide
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia postada dia (22/01) no site da ‘Agência
Brasil’ destacando que Estudante Brasileira do Ensino Médio de apenas 16 anos,
descobriu um asteroide.
Brazilian Space
GERAL
Estudante Brasileira Descobre Asteroide
Imagens do corpo celeste foram captadas no dia 7 de
janeiro
Por Por Adrielen Alves
Repórter da Rádio Nacional – Brasília
Edição: Nádia Franco
Publicado em 22/01/2021 - 15:09
@Divulgação/NASA
O céu de 7 de janeiro de 2021 não passou desapercebido
para Micaele Gomes, de 16 anos, que faz o terceiro ano do ensino médio na rede
pública de São Paulo.
Em imagens captadas pelo telescópio do projeto
Pan-STARRS1, que fica no alto de um vulcão inativo de cerca de 3 mil metros de
altitude no Havaí, um corpo celeste com trajetória em linha reta chamou a
atenção de Micaele.Era um asteroide que foi, provisoriamente, identificado como
P11bEV1.
A estudante faz parte do Projeto Caça Asteroides, ligado
à Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), que foi selecionado por um
programa da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), o IASC (International
Astronomical Search Collaboration). A proposta da Nasa é contar com a
cooperação de cientistas e cidadãos do mundo inteiro para descobertas sobre o
universo.
Micaele Gomes, que já participou da Olimpíada Brasileria
de Astronomia e Astronáutica (OBA) diz que se orgulha de representar estudantes
de escola pública e que espera inspirar outras meninas. ''Poder contribuir para
a ciência desta forma representa muito a realização de um sonho. É muito legal
ter um pouco dos meus sonhos registrados no espaço.'
A estudante integra um grupo, de cinco alunos, organizado
pela graduanda em Física da Unesp, Helena Ferreira Carrara, como parte do
projeto de iniciação científica da graduação e do Observatório de Astronomia de
Bauru.
Os achados do projeto Caça Asteroides vão contribuir para
os estudos de astrônomos profissionais, que nem sempre têm tempo para analisar
as imagens capturadas pelos telescópios, destaca Helena.
Ela explica que a criação do projeto foi inspirada na
filosofia da ciência cidadã e na inclusão de alunos, especialmente da rede pública,
que enfrentam desafios para aprofundar pesquisas, mas que podem ajudar as
agências espaciais, como é o caso de Micaele.
O asteroide descoberto por Micaele Gomes agora terá as
características e rota analisadas por astrônomos profissionais, trabalho que
pode levar até cinco anos.
Após esse período, o estudo será catalogado pelo Minor
Planet Center (Harvard) e então poderá ser batizado pela descobridora. A
proposta será então levada à União Astronômica Internacional, órgão que designa
oficialmente essas identificações.
Sobre o nome, Micaele diz que, com calma, nos próximos
dias ou meses, pensará em algo especial que represente bem este momento.
Ouça na Radioagência Nacional:
Fonte: Site da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br
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