INPE Lança Novo Portal de Dados e Mapas Sobre Desmatamento e Facilita Acesso ao PRODES
Caro leitor!
Segue abaixo leitor uma nota postada ontem (17/11) no
site oficial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que
o instituto lançou novo portal de dados e mapas sobre desmatamento e facilita
acesso ao PRODES.
Duda Falcão
INPE Lança Novo Portal de Dados e
Mapas Sobre
Desmatamento
e Facilita Acesso ao PRODES
Sexta-feira, 17 de Novembro de 2017
Durante a 23ª Conferência do Clima das Nações Unidas
(COP23) em Bonn, na Alemanha, o Brasil apresentou um novo portal de divulgação
dos dados de desmatamento na Amazônia Legal. A ferramenta
inovadora foi produzida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), responsável pelo Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica
Brasileira por Satélite (PRODES), entre outros sistemas destinados ao
mapeamento por satélites dos biomas brasileiros.
A transparência e a consistência da metodologia do PRODES
são reconhecidas internacionalmente. Desde 1988, o INPE utiliza este sistema
para calcular e divulgar anualmente a taxa de desmatamento por corte raso na
Amazônia Legal Brasileira. Com isso, o projeto apresenta uma série
histórica coerente que norteia vários estudos científicos e políticas públicas,
produzindo informação para toda a sociedade interessada na sustentabilidade da
Amazônia Legal Brasileira.
No novo portal os usuários poderão acompanhar os dados do
desmatamento de maneira mais moderna e amigável. Foi construído um “dashboard”,
ou seja, um painel interativo de visualização dos dados, onde os usuários podem
interagir com diversos gráficos que mostram os aspectos chave para analisar a
taxa de desmatamento em toda a área observada ou filtrados por municípios,
estados, unidades de conservação etc. O usuário ainda tem a possibilidade de
obter os dados em formatos comuns, permitindo a construção de seus próprios
gráficos e análises.
“Com essa nova forma de apresentação acreditamos que os
gestores, como prefeitos e governadores, além de jornalistas, estudantes, pesquisadores
e a população em geral, ganham acesso aos dados de seu interesse compilados,
atualizados e apresentados de maneira mais fácil, diretamente no ambiente da
Web”, diz Dalton Valeriano, coordenador do Programa Amazônia do INPE.
Além do painel com os dados da taxa de
desmatamento, a forma de apresentação dos mapas anuais também foi
modernizada. A nova área de visualização dos mapas é baseada na tecnologia de
serviços web geográficos, que utilizam protocolos padrões para apresentação de
dados, como é o caso dos mapas de desmatamento. Isso permite uma maior
interação do usuário com a área de visualização dos mapas.
Outro aspecto interessante é que essa tecnologia permite
que os mapas possam ser acessados diretamente em outras aplicações, no próprio
ambiente web ou em sistemas de informação geográfica disponíveis. Ou seja, os
dados são interoperáveis entre aplicações. “Servir os dados do PRODES via
serviços web geográficos é uma importante contribuição do INPE para a
Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE)”, afirma Lúbia Vinhas, chefe
da Divisão de Processamento de Imagens do INPE.
A INDE é uma iniciativa do Governo Brasileiro que tem
como recomendação e diretriz que os dados geográficos produzidos por
instituições públicas devam ser publicados de forma aberta e segundo princípios
de interoperabilidade.
“Para essa nova forma de disponibilizar os dados do
PRODES, adequamos um conjunto de tecnologias abertas para a construção de
portais geográficos, inserindo algumas novas funcionalidades e modificando
outras, construindo uma plataforma de disseminação que chamamos de
TerraBrasilis”, explica Karine Ferreira, tecnologista do INPE e responsável
pela parte tecnológica da modernização do portal.
Para a coordenadora de Observação da Terra do INPE, Leila
Fonseca, o TerraBrasilis é mais um exemplo de produtos com inovação tecnológica
desenvolvidos no Instituto para aperfeiçoar seus próprios projetos e, também,
responder a demandas da sociedade.
“Essa plataforma de disseminação de informação integra o
trabalho de três divisões: Processamento de Imagens, Geração de Imagens e
Sensoriamento Remoto. Recebemos e catalogamos imagens de observação da Terra,
desenvolvemos pesquisa e tecnologia em sensoriamento remoto e geoinformática e
entregamos produtos operacionais de grande valia para a sociedade brasileira”,
conclui a coordenadora de Observação da Terra.
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE)
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