Big Bang em Xeque: Físico Brasileiro Explica Teoria Alternativa Sobre o Universo
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo postado ontem (29/11) no site "Sputnik Brasil" com maiores informações sobre a
teoria alternativa do físico brasileiro Juliano César Silva da UNICAMP que coloca em
cheque a Teoria do Big Bang.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Big Bang em Xeque: Físico Brasileiro
Explica Teoria
Alternativa Sobre o Universo
Sputnik News Brasil
Publicado em 29/11/2017 as 18:00
Atualizado em 29/11/2017 as 18:08
CC BY-SA 2.0 / John
Smith / universe
O físico brasileiro Juliano César Silva Neves, da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explicou em entrevista à Sputnik
Brasil, nesta quarta-feira, a sua inovadora teoria sobre a origem do universo,
que exclui a necessidade de um Big Bang, aceito pela maior parte da comunidade
científica como melhor explicação para o início de tudo.
"Antes da visão cíclica, nós temos que resolver o
problema da singularidade. Por Big Bang, eu quero dizer singularidade inicial.
O modelo cosmológico que eu propus aceita, claro, a expansão do universo,
aceita outros dados, como a radiação cósmica de fundo. A minha questão
principal é o Big Bang, o Big Bang como a chamada singularidade inicial",
disse o cientista, explicando que essa singularidade consistiria em um estado
onde as grandezas físicas, geométricas, calculadas a partir da Teoria da
Relatividade, de Albert Einstein, não têm um valor definido. "Como os
matemáticos falam, essas grandezas tendem ao infinito".
Neves conta que essa questão é encarada como um problema
da relatividade, que a maioria dos pesquisadores acreditam poder ser resolvido
com uma teoria quântica da gravidade, que acabaria com a singularidade. No
entanto, segundo ele, é possível resolver a singularidade inicial sem recorrer
a uma teoria quântica, o que foi exatamente o que ele fez em seu trabalho,
publicado recentemente na revista General
Relativity and Gravitation.
"Esse estado inicial não é mais divergente. Ele não
é um estado onde grandezas físicas e geométricas têm valores ilimitados ou
infinitos. E nem, necessariamente, precisa ser o estado inicial. O que eu
descarto é essa ideia do Big Bang. Então, ao invés de um estado singular,
apenas um ricochete. E se existiu um ricochete, uma transição, houve uma fase
anterior à atual expansão cósmica. Se o universo está expandindo atualmente, a
fase anterior à atual fase de expansão foi uma fase de contração. Aí, sim. Aí,
a gente pode, a partir disso, tentar também construir uma visão cíclica, onde o
universo passa por sucessivas fases de contração e expansão."
De acordo com o físico da Unicamp, o evento do Big Bang
poderia ser aceito por ele se esse termo tivesse uma definição diferente da que
se refere à singularidade. Isso porque, ele afirma, quando essa fase de
transição entre uma contração e uma expansão não é singular, o que se tem é uma
"física bem comportada em todo o trajeto", ela funciona
integralmente.
"O problema de você assumir uma singularidade é
assumir a sua ignorância. A singularidade, acima de tudo, é a total ignorância
da física. Porque a física não funciona na singularidade."
Antes de Juliano Neves, outros cientistas já pensaram em
uma cosmologia sem o Big Bang. Há uma originalidade em seu trabalho, no
entanto, que se deve ao emprego de alternativas utilizadas por ele em pesquisas
sobre buracos negros regulares, sem singularidade no horizonte de eventos, para
explicar também a cosmologia.
"Esse foi o caminho longo que eu usei. Sair dos
buracos negros e ir até a cosmologia para salvar a cosmologia do horrível Big
Bang", afirmou o pesquisador.
Fonte: Site Sputniknews - http://br.sputniknews.com/
Comentário: Veja você leitor como a Ciência é Dinâmica e
nunca pode ser considerada como a dona da verdade, demonstrando com isso que a
raça humana está longe de ser suprassumo de qualquer coisa, muito menos do
Universo. Será que este físico Brasileiro está certo??? Não sei, não tenho competência
alguma para sequer discutir este assunto, e esta é uma teoria que deverá ainda levar
décadas para ser comprovada (ou não) e aceita como verdadeira pela humanidade,
pelo menos até que se comprove o contrario. É justamente por este dinamismo da ciência
humana que eu me revolto quando cientistas renomados em suas áreas usam sua
imagem para denegrir o trabalho de pesquisadores envolvidos com atividades por
eles chamadas de pseudociência, sem sequer darem o trabalho de averiguar, e
pior, utilizando teorias absurdas, como no caso da Ufologia, onde a mais
conhecida desculpa usada por esses cientistas tradicionais para assim explicar
a impossibilidade da presença alienígena no nosso planeta, é a das grandes distancias
estelares, como se a raça humana e sua tecnologia fossem parâmetros para
qualquer avaliação. A arrogância dessa gente me enoja, mas a verdade tarda, mas
ela chega.
É mais um que se deixou extrapolar pelas equações e que, embora - e por isso mesmo - suas ideias não possam ser comprovadas, como as que sustentam a atual teoria do Big Bang, merece nosso respeito. Pena que o "trem dos loucos" para Barbacena (MG) não esteja mais em operação. Mas parabéns pela coragem de se expor tão frontalmente contra a lógica reinante no mundo da obscuridade universal.
ResponderExcluirA Ciência se caracteriza justamente por não ser um conhecimento dogmático.Baseada na observação,teorização,reprodução,comprovação:pela tese e antítese,seu conhecimento é constantemente questionado.É assim que ela evolui.Caso contrário estaríamos, até hoje,acreditando que sol giraria em torno da Terra.
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