Atuação do INPE no Monitoramento de Biomas Brasileiros Foi Destaque na COP 23
Caro leitor!
Segue abaixo uma nota postada hoje (23/11) no site
oficial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) destacando que a atuação
do instituto no Monitoramento de Biomas Brasileiros foi destaque na COP 23.
Duda Falcão
Atuação do INPE no Monitoramento de
Biomas Brasileiros
Foi Destaque na COP 23
Quinta-feira, 23 de Novembro de 2017
A cidade de Bonn, na Alemanha, foi a sede mundial do
clima no período de 6 a 17 de novembro. Representantes de 196 países
participaram da 23ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas –
COP 23, com o objetivo de avançar na implementação do Acordo de Paris, pacto
mundial para conter o aquecimento global definido durante a COP 21, em 2015.
No Espaço Brasil da COP 23 foram discutidos temas como
agricultura de baixo carbono, medidas de proteção e conservação do Cerrado,
recuperação de vegetação nativa e recursos hídricos, biocombustíveis e
bioenergia, bem como iniciativas e ações do governo brasileiro na prevenção e
combate ao desmatamento dos biomas brasileiros.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
apresentou projetos e atividades que desenvolve para o monitoramento ambiental
no esforço de produzir dados para submissão de níveis de referência de emissões
de Gases de Efeito estufa (GEE) por desmatamento. As informações são essenciais
para a remuneração por resultados de redução de emissões sob a estratégia
REDD+, da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
A coordenadora de Observação da Terra do INPE, Leila
Fonseca, falou sobre o projeto Monitoramento por Satélites da Amazônia (MSA) no
painel “Fundo Amazônia: contribuindo para o alcance das metas
brasileiras”, organizado pelo BNDES.
Financiado pelo Fundo Amazônia, o projeto MSA produz
dados e informações para melhorar o monitoramento e controle das alterações na
floresta, assim como para subsidiar a criação, implementação e fiscalização da
legislação ambiental. “O projeto é complexo e envolve o desenvolvimento de
metodologias e produção de dados de desmatamento, focos de queimadas e uso e
cobertura do bioma Amazônia, informações sobre Emissões de Gases de Efeito
Estufa e Biomassa, diagnóstico dos principais processos de mudanças de uso e
cobertura da terra na Amazônia e aprimoramento de tecnologias para auxiliar na
produção dos dados”, disse Leila Fonseca.
A chefe do Centro Regional da Amazônia do INPE,
Alessandra Gomes, mostrou resultados do Instituto no evento organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre
prevenção e controle do desmatamento nos biomas brasileiros.
“Apresentamos as iniciativas do INPE no Programa de
Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros, do MMA, que tem como objetivo o
monitoramento ambiental dos Biomas Brasileiros até 2020. As metodologias para
os projetos de monitoramento da Amazônia estão consolidadas. O projeto para
monitoramento do Cerrado, financiado pelo Fundo de Investimento Florestal
(FIP), está em fase inicial. Para o monitoramento dos biomas Mata Atlântica,
Caatinga, Pampa e Pantanal, o projeto já foi aprovado pelo BNDES e seu objetivo
é completar parte da estratégia nacional para REDD+ para todo o território nacional”,
disse Alessandra Gomes.
Em evento paralelo coordenado pela Comissão Europeia e
pela Agência Espacial Europeia, o pesquisador Luiz Aragão apresentou a palestra
"Progress in monitoring forest degradation in Brazil" sobre as
atividades desenvolvidas pelo INPE e Joint Research Center (JRC) na área
de degradação florestal para subsidiar a quantificação de emissão do carbono.
O INPE também esteve representado na COP 23 pela
pesquisadora Thelma Krug, que compõe a vice-presidência do Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas.
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE)
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