Jungmann Tem Encontro Com Setor Aeroespacial Privado Norte-Americano
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada dia (14/11) no site do
Ministério da Defesa (MD) destacando que o Ministro da Defesa, Raul Jungmann,
teve um encontro em Washington (EUA) com o Setor Aeroespacial Privado Norte-Americano.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Jungmann Tem Encontro Com Setor
Aeroespacial Privado
Norte-Americano
Por Adriana Fortes
Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
61 3312-4071
Washington, EUA 14/11/2017 - O ministro da Defesa,
Raul Jungmann, participou na manhã da segunda-feira (13), em Washington (DC),
nos Estados Unidos, de uma reunião com o setor aeroespacial privado
norte-americano. O encontro foi para ampliar a cooperação entre os dois
países, estabelecendo uma agenda de interesses em comum, além de identificar
possíveis parcerias e principais políticas.
Com a presença de representantes de diversas empresas e
associações foram abordados alguns dos temas prioritários para as duas nações,
com o intuito de gerar pautas que possam ser consolidadas em negócios para
indústrias de defesa.
Fotos: Divulgação ASCOM/MD
Em Washington Jungmann esteve em reunião com o
setor aeroespacial privado norte-americano.
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Segundo Jungmann, os governos americano e brasileiro
devem manter abertos os canais de comunicação governamentais para que continuem
a ser apontados modelos de cooperação binacional de médio e longo prazo. O
ministro brasileiro argumentou que a política de defesa dever ser articulada
como uma questão de Estado e que suas agendas principais tenham continuidade.
Ele explicou que o setor aeroespacial é estratégico para
o Brasil: “Nós estamos reformulando toda sua governança para dar para mais
previsibilidade e, sobretudo, condições de exercer o nosso potencial nessa
área, que precisa de uma ampliação e uma maior atenção em termos
governamentais” disse Jungmann.
O ministro Jungmann explicou que o setor aeroespacial
é
estratégico para o Brasil.
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Na oportunidade, o ministro encorajou a
participação de empresas norte americanas nos processos licitatórios do segundo
Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O primeiro
dos três satélites do programa foi lançado em maio deste ano, da base de
Kourou, na Guiana Francesa . O satélite possui uso dual, civil e militar. Nas
comunicações civis utiliza a banda Ka, o que possibilita acesso à conexão em
banda larga em todo o território nacional. A carga útil militar, composta pelas
bandas X e Ka militar, permite tramitar informações afetas à área de defesa.
A vice presidente da CompTIA (Information Technology
industry & Association), associação comercial que representa a indústria de
tecnologia norte americana, Liz Hyman, participou do encontro. Ela acredita que
o Brasil é um mercado aeroespacial promissor que poderá despertar o interesse
de diversos investidores norte americanos. “O conselho empresarial espacial é
um conjunto de empresas interessadas em centros de mercado globais e
oportunidades de promoção comercial. Nossa missão é trabalhar com parcerias
públicas e privadas. É uma honra participar desta reunião com o Brasil”,
destacou Hymann.
Diálogos da Indústria de Defesa
O primeiro “Diálogo da Indústria de Defesa Brasil e
Estados Unidos”, realizado em setembro de 2016, em Brasília, reuniu cerca de
150 representantes dos setores público e privado. Durante o encontro foi
assinada uma carta de intenção para explorar a colaboração conjunta do comércio
de defesa.
Em 22 de março de 2017, o Departamento de Defesa dos EUA
e o Ministério da Defesa do Brasil assinaram um acordo mestre de troca de
informações (MIEA), que prevê a expansão da colaboração de pesquisa e promove o
desenvolvimento de novas tecnologias de defesa.
No inicio de outubro deste ano, aconteceu também aqui em
Washington (D.C.), o Segundo Diálogo da Indústria de Defesa EUA-Brasil (DID).
Além de gerar uma discussão na área de defesa, o encontro também possibilitou o
desenvolvimento de uma melhor compreensão de regulamentos e o avanço no
reconhecimento mútuo da certificação de produtos militares.
Desde o início das negociações já foram alcançados
progressos nos controles de exportação e de outras questões regulamentares. A
expectativa para este segundo ano é fortalecer o comércio bilateral de defesa e
investimento e aumentar a cooperação tecnológica.
Autoridade Sul-Americana de Segurança
No início da manhã, o ministro Jungmann esteve também com
o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos dos Estados Unidos, Thomas A.
Shannon Jr. Na pauta, a possibilidade de criação de uma Autoridade Sul-americana
de Segurança, junto com Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança
Institucional (GSI), para lidar com a criminalidade, principalmente, na região
de fronteira.
Jungmann esteve também com o subsecretário para Assuntos
Políticos, Thomas Shannon, e foi acompanhado pelo embaixador
do Brasil em
Washington e autoridades do MD.
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Segundo o ministro da Defesa, no Brasil, o crime
organizado se nacionalizou e se transnacionalizou, o que representa um risco à
sociedade, às instituições e à democracia.
Shannon, que conduziu a embaixada norte-americana no
Brasil de 2011 a 2013, ressaltou a importância do compartilhamento de
informações, experiências e inteligência entre governos no combate ao crime
organizado internacional.
A colaboração entre os Ministérios da Defesa e das
Relações Exteriores também foi tema do encontro com subsecretário norte
americano. Criada em 2016, a Comissão interministerial teve início com as
negociações entre o ministro Jungmann e o então ministro José Serra, e teve
continuidade com o atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. A
Comissão discute temas estratégicos e ligados à base industrial de defesa, além
da cooperação internacional. A parceria vem consolidando uma agenda convergente
de defesa e diplomacia.
Durante o encontro, Jungmann lembrou ainda que os Estados
Unidos são um dos 23 países que participou do AMAZONLOG17, Exercício
Multinacional Interagências de Logística Humanitária, que ocorreu de 6 a 13
deste mês, em Tabatinga (AM), na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e
Colômbia. O evento, inédito na América do Sul, contou com quase dois mil
participantes. O objetivo foi desenvolver doutrina para ações humanitárias, com
resposta rápida a adversidades causadas por ondas migratórias, catástrofes e
acidentes.
Por fim, foi discutida a promoção bilateral da indústria
de defesa e a participação brasileira em operações de manutenção de paz da ONU
após o encerramento da missão no Haiti.
Fonte:
Site Ministério da Defesa - http://www.defesa.gov.br/
Comentário:
Pois é, não gosto do tom dessa matéria e podemos estar destruindo o sonho e a
iniciativa brasileira no setor espacial como também entregando a nossa
segurança nacional ao EUA, que poderá passar a ditar o que a eles interessa no
setor de Defesa brasileiro. Perdermos a
nossa identidade, a nossa brasilidade e isso com a conivência do Comando das
Forças Armadas que observam tudo dizendo amém e batendo continência. Como
disse, não há mais esperança, é o fim...
Não se espante, não estamos lidando com um governo, mas com uma organização criminosa, comandada pelo senhor Michel Temer.
ResponderExcluirFoi vender e garantir sus comissão nos paraísos fiscais.Foi garantir o futuro da sua família vendendo mercadoria roubada a preço de mercadoria roubada.
ResponderExcluirNão somente os militares,caro Duda,como também o Judicário,o Legislaativo, onde está o ninho das cobras, as lideranças empresariais que,há muito abidicaram ou nunca tiberam um projeto de nação.Aliaram-se ao capital externo para colonizar nosso país e nosso povo e a nosa midia sempre a serviço dos ineresses alheios.É mesmo desolador.Porém enquanto ouver vida haverá esperança.
ResponderExcluirBrasil tem cidades que são cortadas pela linha do equador, não seria viável construir uma base de lançamento nessas localidades?
ResponderExcluirFizeram o SGDC supostamente por conta da espionagem da NSA. Agora, querem entregar o segundo satélite aos americanos...
ResponderExcluirSinceramente, não há mais condições. A mesa tem que ser virada.
Talvez nas forças armadas existiam setores nacionalistas antes do golpe de64.Esse militares patriotas foram expurgados. Os que restaram estão fazendo esse triste papel de submissão.
ResponderExcluir"Os sonhos de conquistarmos ( PEB ) um pedacinho de céu, nos fazem sobreviver quando achamos que tudo esta perdido"
ResponderExcluirE quando a gente pensa que esta tudo certo, sua cabeça se enche de dúvidas, incertezas, de medo em atrasar mais a programação do PEB, saber se a decisão em se unir com o "TIO SAM", deves ser tomada; será a mais certa? eis á questão!! Com quantos políticos corruptos á solta!KKKKKK! Qual expectativa esperar? É uma incógnita, com que e com quem poder contar, quais as respostas pra tantas perguntas, a falta de clareza, de responsabilidades, de propósitos, do que se dizem governantes. Estamos sim! precisando de um agente salvador, um conselho, de um apoio, de uma ajuda, na busca de respostas. E como se estivesse todos, inclusive o PEB, em um precipício, os dedos firmes, tremendo pra não escapar, nos olhos o pedido silencioso de " SOCORRO", na boca o sorriso de esperança, que esconde algo muito mais profundo, uma alegria disfarçada de otimismos, permanecer forte não significa necessariamente ser forte, as vezes um adulto também precisa de colo, de uma direção, de uma luz!! "Sair do buraco" é só uma questão de tempo e força, saber que se tem com quem contar é essencial nesse processo. Mas cadê á solução ? ALGUÉM SE ARISCA EM DAR UMA SOLUÇÃO CONCRETA?
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