Representantes da Área Espacial Discutem Novas Oportunidades de Crescimento
Olá leitor!
Segue abaixo a nota postada ontem (10/11) no site da Agência Espacial Brasileira
(AEB), tendo como destaque o tal “Fórum da Indústria Espacial Brasileira”, a realizado
na última quarta-feira (08/11) em São José dos Campos (SP).
Duda Falcão
Representantes da Área Espacial Discutem
Novas Oportunidades de Crescimento
Coordenação de Comunicação Social – CCS
10/11/2017
Presidente da AEB ressalta importância da governança
coletiva.
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Grandes discussões marcaram o Fórum da Indústria Espacial
Brasileira, na última quarta-feira (8.11), em São José dos Campos (SP).
Representantes de vários segmentos da área espacial e de ciência e tecnologia,
cerca de 150 pessoas, reuniram-se para discutir inovações, tendências e novas
oportunidades para crescimento dos dois setores.
Para o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB),
José Raimundo Braga, o primeiro Fórum da Indústria Espacial é um instrumento
que vai permitir uma governança coletiva de um Programa Espacial eficiente que
possa responder a todos os segmentos de interesse da área espacial no Brasil.
“O sucesso do Fórum se deu também em razão da abrangência
das instituições de fomento, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo (Fapesp), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Empresa Brasileira
de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), instituições que atuam de forma
complementar em diversos setores”, afirmou o presidente da AEB.
Os representantes das empresas de fomento ressaltaram o
trabalho desenvolvido com objetivos comuns, ou seja, promover o desenvolvimento
econômico e social do Brasil por meio do fomento Público à Ciência, Tecnologia
e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras
instituições públicas ou privadas, além de aumentar a inovação na indústria
diminuindo risco e custo. Eles também ratificaram a necessidade de agilizar e
flexibilizar a contratação e execução de projetos, além de contribuir com o
desenvolvimento e a soberania do País.
“Estamos em uma época em que a área espacial também sofre
as consequências da crise que o Brasil enfrenta, por isso esse é um momento
para identificarmos oportunidades que podem ajudar a impulsionar o setor”,
afirmou o presidente do Parque Tecnológico São José dos Campos, Marco Antônio
Raupp.
Representando o diretor do Instituto de Aeronáutica e
Espaço (IAE), o tecnologista sênior, José Bezerra Pessoa lembrou os 60 anos da
área espacial, além de abordar a situação atual e tendências dos pequenos
satélites e seus veículos lançadores, temas explorados no evento por Carlos
Gurgel da AEB, Thirso Villela do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos
(CGEE).
As experiências com startups também foram apresentadas
por Sidney Nakao Nakahodo, da NewSpace New York City, e por Rodrigo Rodrigues
da ABDI. Segundo Nakahodo o mercado está em crescimento, mas no Brasil ainda é
uma experiência muito nova.
Outra experiência apresentada foi a transferência e
absorção de tecnologia no âmbito do desenvolvimento do Satélite Geoestacionário
de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Já o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) falou sobre a importância da Plataforma Multimissão
e do satélite Amazônia, previsto para ser lançado em 2019.
Também participaram do Fórum representantes da indústria
espacial, como a Visiona Tecnologia Espacial, Orbital Engenharia S.A,
Fibraforte Engenharia Indústria e Comércio Ltda e AEL Sistemas S.A, Empresa
Cenic, Opto Space & Defense entre outras.
O Fórum da Indústria Espacial foi organizado e promovido
pela Agência Espacial Brasileira (AEB), Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial (ABDI) e pelo Parque Tecnológico São José dos Campos (SP).
Órgãos de fomento discutem contribuição para desenvolver o País. |
Fórum reúne vários segmentos da área espacial. |
Empresários participam de rodadas tecnológicas. |
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Gostaria muito de acreditar que de um evento
como este algo realmente de positivo pudesse resultar, mas diante do reconhecido desinteresse do governo pelo setor e das
pessoas envolvidas na organização deste evento, parece mais um jogo de cartas
marcadas, infelizmente.
O encontro foi positivo mas com restrições. Falou-se basicamente de satélites e praticamente nada na área de foguetes. Não houve nenhuma discussão no sentido de discutir os problemas da área. Houve sim a exposição de casos que deram certo.
ResponderExcluirMais uma vez quando se fala em crise estão se referindo a verba. Não se fala da legislação que emperra tudo. Não se mencionou em momento algum se o governo tem algum plano futuro seja de curto ou médio prazo. acho que não tem nenhum
As agências de fomento apresentaram suas diversas modalidades de apoio. Só não mencionaram a burocracia infernal que é submeter propostas e operacionalizá-las.
O mais importante do forum é ver que existe ainda um contingente considerável de especialistas que poderiam alavancar o PEB se assim o governo quisesse.
Caro Sr. Heisenberg!
ExcluirUma vez mais agradeço a sua pronta intervenção com propriedade, e faço das suas as minhas palavras.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)