Entendimento com Quilombolas Pode Permitir Expansão da Base de Alcântara
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (07/06) no site da
“Câmara dos Deputados” destacando que o entendimento com as Comunidades Quilombolas pode permitir a expansão da Base de Alcântara.
Duda Falcão
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Entendimento com Quilombolas Pode
Permitir Expansão da Base
de Alcântara
Durante audiência, Agência Espacial Brasileira defendeu
acordo espacial
com os Estados Unidos para lançamento de foguetes na base
brasileira
Por Luiz Cláudio Canuto
Agência Câmara Notícias
Edição - Roberto Seabra
07/06/2017 - 16h59
Foto: Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados
Representantes da Agência Espacial e da Aeronáutica
debateram com deputados o futuro do Centro de
Lançamento de Alcântara.
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Ainda no mês de junho deve ser resolvida uma questão
fundiária na região da base de lançamento de foguetes de Alcântara, no
Maranhão, e que impede sua expansão. A área contém 156 comunidades quilombolas.
A questão se estende há décadas.
Por sua localização geográfica, o CLA, Centro de
Lançamento de Alcântara, gera uma economia de 30% no combustível para
lançamentos de satélites. Está no horizonte a assinatura de um acordo de
salvaguardas com os Estados Unidos para permitir a ampliação do uso de
Alcântara. Mas, para isso, há necessidade de expansão da área ocupada pelo
centro.
Do total de 62 mil hectares destinados ao CLA há mais de
30 anos, o complexo ocupa 8.700 hectares. Para expandir seus projetos, há
necessidade de pouco mais de 12 mil hectares. As comunidades quilombolas
ocupariam dois terços da área total.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da
Câmara discutiu nesta quarta-feira (7), a importância e a potencialidade do
Centro de Lançamento com representantes da Aeronáutica e da Agência Espacial
Brasileira.
Acordo
A questão fundiária que envolve os quilombolas em
Alcântara é discutida há mais de 30 anos. Mas, na opinião do assessor especial
da chefia de Assuntos Estratégicos do Estado Maior das Forças Armadas, Rogério
Luiz Verissimo Cruz, a solução está próxima.
Alguns anos atrás, houve consenso entre representantes do
governo e da comunidade sobre o assunto, mas o acordo emperrou quando o formato
da solução foi por uma declaração de usufruto perpétuo para o comando da
Aeronáutica, recusado por não ser previsto em lei.
"Defendemos que fossem realocados e nós criaríamos
as entradas de acesso ao mar para que eles pudessem continuar tendo este
contato com o mar, atividade pesqueira, isso fora de momento de lançamento. Nós
entendemos que é uma solução adequada e agora a solução final está para a Casa
Civil da Presidência da República. Nós queremos reunir agora em junho com a
Casa Civil para bater o martelo."
Mercado
O deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) afirmou que não dá
para abrir mão de um mercado que se expande 5% ao ano. Segundo ele, o setor
aeroespacial movimenta 330 bilhões de dólares. “Se o Brasil conseguir 5%, 10%
desse mercado, já é algo interessante para geração de emprego e criação de
tecnologia no Brasil."
O Centro de Lançamento de Alcântara atualmente está com
97 operações de lançamento em andamento. Há quatro operações previstas para
este ano. Uma para esta quinta-feira (8), as outras para setembro, outubro e
dezembro. Desde que foi criado, o Centro de Lançamento de Alcântara já lançou
475 foguetes.
Tecnologia
Segundo o chefe da assessoria de Cooperação Internacional
da Agência Espacial Brasileira, André João Rypl, o acordo espacial com os
Estados Unidos é essencial para que Alcântara seja um centro efetivo de
lançamento de foguetes, pois estabelece proteções brasileiras à tecnologia
americana e proteções americanas à tecnologia brasileira.
"Hoje, qualquer objeto espacial, não necessariamente
americano, de qualquer país, possui algum componente americano. Se você não
tiver acordo de salvaguarda com os Estados Unidos, você não pode lançar esse
objeto porque aquela tecnologia não está protegida. Então o acordo de
salvaguarda é um acordo de proteção intelectual, não é um acordo para o uso de
Alcântara."
O diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial do Comando da Aeronáutica, brigadeiro do ar Carlos Augusto Amaral,
disse que, de 2009 até hoje, foram investidos R$ 385 milhões em infraestrutura
e desenvolvimento de projetos em Alcântara. Para este ano estão previstos R$ 4,
4 milhões. De acordo com o militar, para manter a base seriam necessários R$
200 milhões por ano.
"Mas se olhar que um lançamento comercial custa 165
milhões de dólares, está pago. Faz um lançamento e você paga o investimento de
um ano inteiro do programa espacial", afirmou Amaral.
OBS: Veja abaixo a reportagem da TV Câmara com os participantes
e deputados após a realização desta Audiência Pública.
Fonte: Site da Câmara dos Deputados
E por que não se fez isto antes.Agora tudo serão flores.Não é mesmo "ONGs"?
ResponderExcluirantes era PT , e PT não aceitou EUA comandando o CLA , então as `` ONGs `` deixou tudo complicado e acorrentado , só agora que os EUA botou o dedo que as coisas como passe de Mágica começou a andar, é a mesma novela de sempre, como já dizia o nosso Baiano , Raul Seixas , `` Não vamos pagar nada ! , é tudo Free , Vamos alugar o Brasil ``, só assim algum dia nós Brasileiros veremos um Foguete conseguir Orbitar o planeta Terra, Triste Bahia , `` Caetano Veloso ``
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