A Noite em Que a Força Aérea Brasileira Caçou Um OVNI
Olá leitor!
Segue abaixo uma interessantíssima nota postada dia (02/06)
no site da “Revista Superinteressante” que é na realidade um trecho do livro “Extraterrestres” do jornalista Salvador
Nogueira descrevendo o caso da ”Noite dos UFOS” ocorrida no Brasil em 19 de
maio de 1986. Leia com atenção.
Duda Falcão
Ciência, História
A Noite em Que a Força
Aérea Brasileira Caçou Um OVNI
O objeto, diz a FAB, voava mais rápido que o som, e mesmo
assim fazia
zigue-zagues e ora se aproximava, ora se afastava,
desafiando as leis da física.
Por Salvador Nogueira
Publicado em 2 jun 2017, 14h08
(Rastan/iStock)
Era
uma noite estrelada, em 19 de maio de 1986. Às 23h15, chegou a informação de
que a torre de controle de São José dos Campos, no interior de São Paulo, havia
avistado luzes de cores amarelo, verde e laranja se deslocando sobre a cidade.
Ao mesmo tempo, sinais foram detectados no radar em solo. O primeiro a observar
o fenômeno foi o coronel Ozires Silva, então recém-nomeado presidente da
Petrobras (antes, tinha comandado a Embraer). Ele estava a bordo do avião Xingu
PT-MBZ e viu uma dessas luzes. “A visibilidade era uma beleza. Uma noite toda
estrelada, típica do mês de maio. E entre as estrelas eu vi um clarão, um
objeto ovalado. Parecia um astro. A diferença é que astro não aparece no
radar”, disse o fundador da Embraer numa entrevista. “Voei na direção dele. E,
enquanto me aproximava, ele começou a desaparecer.”
Às
0h39, foi acionada a aeronave de alerta da defesa da Base Aérea de Santa Cruz,
no Rio de Janeiro. O jato de caça partiu rumo a São José dos Campos, guiado
pela detecção de sinais intermitentes no radar da torre de controle. A uma
altitude de 5.200 metros, o piloto avistou uma luz branca abaixo de seu nível
de voo. Posteriormente o objeto foi subindo e se posicionou 10 graus acima da
aeronave de interceptação. Ambos começaram a aumentar a altitude, e o caça o
perseguiu até os 10 mil metros. No trajeto, a luz por um momento mudou de
branca para vermelha, depois verde e novamente branca, permanecendo nessa cor.
O radar do caça detectou o objeto, que indicava estar de 10 a 12 milhas de
distância (16 a 18,2 km), voando na direção do mar.
A
perseguição prosseguiu até a aeronave atingir o ponto de não-retorno (que
significa que não haveria combustível suficiente para voltar à base de origem).
Como não houve aproximação efetiva, decidiu-se pelo fim da caça. Menos de 30
minutos depois, detecções de eco de radar começaram a ser feitas sobre a região
de Anápolis, Goiás. Os sinais de radar eram mais confiáveis, davam direção e
velocidade de deslocamento dos objetos. À 1h48, um segundo caça, dessa vez
partindo da Base Aérea de Anápolis, subiu aos céus para investigar. O piloto
chegou a obter contato pelo radar da sua aeronave, mas não conseguiu ver nada.
Parecia uma perseguição absolutamente desleal. Enquanto o jato voava como um
avião, em velocidade supersônica, o objeto tinha um nível de agilidade incompatível
com aeronaves terrestres. Voava em zigue-zague, ora se aproximava, ora se
afastava, mesmo estando mais rápido que o caça. Por fim, ao perder contato por
radar, o avião retornou à base. Em compensação, no Rio de Janeiro, a
mobilização continuava. Um segundo caça decolou à 1h50 na direção de São José
dos Campos e avistou uma luz vermelha de onde emanava o sinal de radar
detectado em solo. Perseguiu-a por alguns minutos, sem conseguir se aproximar,
até que ela se apagou.
Simultaneamente,
apareceram nada menos que 13 diferentes registros do radar em solo na traseira
da aeronave. O piloto fez uma volta de 180 graus para tentar observá-las, mas
nenhum contato visual ou com o radar de bordo foi efetuado. Uma segunda e uma
terceira aeronaves decolariam de Anápolis, às 2h17 e às 2h36, sem obter
qualquer tipo de contato. Os interceptadores lá no Rio foram pousando conforme
sua autonomia chegava ao fim. O último recolheu-se à base às 3h30. No resumo do
relatório assinado naquele ano pelo brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de
Albuquerque, então comandante interino do Comdabra (Comando de Defesa
Aeroespacial Brasileiro), os militares tiram conclusões definitivas. Primeiro,
sobre a natureza dos objetos perseguidos e observados, capazes de “produção de
ecos radar, não só no sistema de Defesa Aérea, como nos radares de bordo dos
interceptadores (…), variação de velocidade de voo subsônico até supersônico,
bem como manutenção de voo pairado, variação de altitudes inferiores a 5 mil
pés (aproximadamente 1.500 m) até 40 mil pés (aproximadamente 12 mil metros),
emissão de luminosidade nas cores branca, verde, vermelho, e outras vezes não
apresentando indicação luminosa, capacidade de aceleração e desaceleração de
modo brusco, capacidade de efetuar curvas com raios constantes, bem como com
raios indefinidos”.
Não é
preciso dizer que esse conjunto de qualidades não existe em nenhuma aeronave
cujo princípio de operação seja dominado pela ciência terrestre. Da forma
cautelosa, como seria peculiar a um documento de origem militar, o relatório
termina da seguinte maneira: “Como conclusão dos fatos constantes observados,
em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são
sólidos e refletem de certa forma inteligências, pela capacidade de acompanhar
e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente
tripulados.” Foi a afirmação mais contundente sobre ovnis já feita pela Força
Aérea Brasileira
————————–
* Este
é um trecho do livro Extraterrestres,
de Salvador Nogueira. Nesta segunda, dia 05, ele dá uma aula na Academia Super
sobre vida extraterrestre. Garanta
o seu ingresso aqui.
Fonte: Revista da Superinteressante - http://super.abril.com.br/
Comentário: Pois é leitor, neste relato do jornalista
Salvador Nogueira é descrito um caso verídico ocorrido com a FAB em 1986 e que
foi muito acompanhado na época pela mídia, e hoje faz parte da casuística
ufológica brasileira que não é nada pequena, diga-se de passagem. Neste momento gostaria de estar ao lado do arrogante astrônomo
brasileiro Marcelo Gleiser (detesto gente arrogante, todos nós acabamos no mesmo buraco escuro ou virando pó em algum forno da vida) para que ele me explica-se com as suas
justificativas estapafúrdias o que aconteceu nesta noite no Brasil. O engraçado
é que esse relato foi escrito por um jornalista que costuma geralmente ficar em
cima do muro quanto a questão ufológica e em certos momentos até adotando uma postura irônica quanto ao assunto, mas que neste caso teve de se render
as evidencias e assim fez o registro em seu livro. Rsrsrsrsrs, essa
galera não tem jeito mesmo. Outra coisa curiosa, essa matéria de ontem da Revista Superinteressante foi reproduzida hoje no site oficial da FAB.
Caro Duda, obviamente a Superinteressante quis extrair este trecho do livro por julgar que ele atrairia mais público para minha apresentação de segunda-feira, mas colocá-lo fora de contexto acaba distorcendo minha visão a respeito da temática dos OVNIs. Esse trecho faz parte de um capítulo inteiro sobre óvnis (onde abordo também a Operação Prato e outras ocorrências), e nele eu digo também o seguinte:
ResponderExcluir"E aí é que está o problema dos OVNIs -- e mais ainda dos casos de abdução, em que pessoas alegam ter sido sequestradas, contatadas e estudadas por alienígenas. Há testemunhos aos montes (de pessoas com e sem diagnóstico de problemas psiquiátricos), mas faltam provas materiais conclusivas. Ninguém até hoje conseguiu levar um pedaço de espaçonave para análise em laboratório, o que facilmente demonstraria sua origem extraterrestre, e vídeos e fotos se tornam cada vez menos relevantes. Se antes eles eram fáceis de falsificar, agora você pode até baixar softwares em seu celular que fazem isso de forma automática."
(...)
"Tomadas como um todo, as características dos testemunhos de OVNIs e de seus ocupantes lembram muito mais produtos da mente humana do que visitantes de outros mundos. É possível que uma parcela corresponda a reais visitas alienígenas? Até é. Mas não provável, nem comprovável. Interpretar fenômenos desconhecidos como evidência de vida extraterrestre é, por definição, uma questão de fé."
Em um artigo publicado em meu blog em 2013, usei a "noite oficial dos discos voadores" de 1986 como gancho para deixar clara minha opinião acerca de ufologia e de seu valor duvidoso na busca por informações sobre vida extraterrestre. Recomendo a você e a seus leitores o texto, para que fique clara minha posição sobre o assunto.
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/09/10/a-verdade-esta-la-fora/
Olá Salvador!
ExcluirVamos lá primeiramente aos fatos, a este citado na matéria e a "Operação Prato", são fatos, existem evidencias e todas elas foram coletadas pela FAB, apesar de existirem mais evidencias diretas no caso da "Operação Prato". Não entendi você quer dizer então que esses casos específicos em sua opinião foram alucinações coletiva? Tenha dó Salvador.
Continuando, os casos de abduções: Bom acho que você precisa se informar melhor sobre o assunto. Existem casos com evidencias sim, tente um contato com o Prof. de história David Jacobs da Universidade de Temple, Pensilvânia, ele é um dos maiores nomes no mundo deste tipo de pesquisa e existem outros que também podem ser consultados, basta você se informar.
Continuando, levar um pedaço de espaçonave não é algo fácil de ser feito já que quando um desses objetos cai a área de impacto é logo cercada pelas autoridades que levam tudo. Apesar disso, alguns objetos estranhos resultados de encontros individuais com testemunhas já foram apresentados e basta você se informar melhor sobre a casuística ufológica para conhece-los. E se não estiver enganado, um desses objetos já foi apresentado aqui no Brasil em um desses Congressos Ufológicos realizados.
Você disse: "Tomadas como um todo, as características dos testemunhos de OVNIs e de seus ocupantes lembram muito mais produtos da mente humana do que visitantes de outros mundos. É possível que uma parcela corresponda a reais visitas alienígenas? Até é. Mas não provável, nem comprovável. Interpretar fenômenos desconhecidos como evidência de vida extraterrestre é, por definição, uma questão de fé."
Me perdoe Salvador, com todo respeito que lhe devo, mas depois dessa eu não comprarei o seu livro. Acho que você como o astrônomo Marcelo Gleiser não estão qualificados para falar sobre Ufologia. Quem sabe um dia quando vocês vivenciarem um fenômeno semelhante ao que eu vivenciei você dessa do muro e ele do seu pedestal de arrogância.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
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fósseis do Homo sapiens da África Oriental 195.000 anos
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