Centro do INPE Usa Radar Para Mapear Enchentes

Olá leitor!

Segue abaixo nota postada dia (09/06) no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destacando que o Centro Regional do Nordeste (CRN) do instituto, em Natal-RN,  usa radar para mapear enchentes.

Duda Falcão

Centro do INPE Usa Radar
Para Mapear Enchentes

Sexta-feira, 09 de Junho de 2017

Um novo método para monitorar enchentes está sendo testado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Com frequência de revisita entre 6 e 12 dias,  as imagens do satélite de radar Sentinel-1, da Agência Espacial Europeia (ESA),  permitem o monitoramento contínuo da região afetada, independente da cobertura de nuvens que ocorrem no período de chuvas.

O trabalho com as imagens de satélites de radar está sendo realizado no Centro Regional do Nordeste do INPE, em Natal (RN). “Estamos fazendo o monitoramento de ‘lâminas d’água’ com a finalidade de mapear de forma efetiva as áreas de inundação provocadas por intensas chuvas na região Sul do país. Este sistema está sendo testado de forma experimental”, diz o pesquisador Miguel Cuellar.

As enchentes têm afetado diferentes regiões do Brasil com mais frequência nos últimos anos.  No mês de maio, o oeste do Rio Grande do Sul sofreu intensas chuvas com um acumulado de 582 mm no mês em São Luiz Gonzaga, 265 mm em Itaqui, 304 em São Borja e 259 mm em Uruguaiana, municípios próximos ao Rio Uruguai.

As áreas de alagamento e sua dinâmica ao longo dos dias podem ser detectadas com precisão através das imagens do Sentinel-1, sem problemas com a cobertura de nuvens. Esta tecnologia pode ser utilizada pela Defesa Civil e pelos governos estaduais e municipais no estabelecimento de prioridades em relação às cidades mais afetadas pelas enchentes.

“É mais uma amostra da aplicação das novas tecnologias de radar que podem servir para mitigação dos danos e proteção da sociedade com geração de alertas mais precisos”, conclui o pesquisador do INPE.

Abaixo, imagens de 9 de maio e de 2 de junho. Em vermelho, as áreas inundadas.



Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

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