Acordo Prevê Estação Terrestre do Programa de Satélites Cosmic-2 no País
Olá leitor!
E por fim leitor segue abaixo uma nota com uma descrição
mais detalhada do acordo assinado entre o MCTI e o NOAA (uma verdadeira pérola)
postada ontem (01/07) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Duda Falcão
Acordo Prevê Estação Terrestre do
Programa de Satélites
Cosmic-2 no País
MCTI
Brasília, 01 de julho de 2015 –
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e a Administração
Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês)
firmaram nesta terça-feira (30), em Washington, um acordo para instalar e
operar uma estação terrestre, no Brasil, ligada ao Programa da Constelação do
Sistema de Observação para Meteorologia, Ionosfera e Clima (COSMIC-2).
A
assinatura ocorreu no Departamento de Estado norte-americano, no almoço
oferecido pelo vice-presidente Joe Biden em homenagem à presidenta Dilma
Rousseff, por ocasião da visita oficial àquele país.
Segundo
o documento, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) se compromete a
adquirir, construir, instalar, operar e manter uma estação terrestre compatível
com o COSMIC-2, em local a ser definido por consenso entre as duas
instituições. A intenção é que a infraestrutura entre em operação pelo menos seis
meses antes do primeiro lançamento do programa, previsto para setembro de 2016.
A NOAA
deve disponibilizar especificações gerais de funcionamento para o INPE
desenvolver uma estação terrestre adequada aos requisitos do COSMIC-2, além de
fornecer dados globais brutos e processados do programa. A instituição
norte-americana planeja, ainda, encorajar a Corporação Universitária para
Pesquisa Atmosférica (UCAR) e o instituto brasileiro a estabelecerem um acordo
relativo a acesso, treinamento, utilização e manutenção do software a
iniciativa.
COSMIC-2 – O Programa da Constelação do
Sistema de Observação para Meteorologia, Ionosfera e Clima é fruto de um acordo
entre Instituto Americano em Taiwan (AIT) e o Escritório de Representação
Econômica e Cultural do Taipei nos Estados Unidos (TECRO), assinado em maio de
2010, para desenvolver, lançar e operar uma missão de satélites que suceda a
primeira edição do COSMIC.
Com
a NOAA como representante designada ao programa pelo AIT, o COSMIC-2 tem como
principais objetivos aumentar o número de medições globais por rádio ocultação
e fazer a transição da missão de demonstração do COSMIC para um sistema global
e confiável, apoiando tanto a pesquisa atmosférica como a previsão operacional
do tempo. Essa nova constelação busca, de forma continua e uniforme, coletar
dados troposféricos e ionosféricos como insumos para previsões de tempo
diárias, estudos climáticos e pesquisa espacial.
O
Programa se propõe a utilizar uma rede global de estações terrestres para
receber os dados brutos da missão dos satélites COSMIC-2 e retransmitir as
informações via internet para os centros de processamento do conteúdo.
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Bom Sr. Aldo Rebelo, deixa eu entender bem o
que o senhor fez. Então quer dizer que o senhor assinou um acordo de parceria
científica onde o INPE (órgão executor) ficará responsável por adquirir (de quem?),
construir, instalar, operar e manter uma estação terrestre compatível com o COSMIC-2,
e ainda em local a ser definido por consenso entre as duas instituições? Em resumo
o Brasil fica com todo o ônus do acordo, e ainda terá de dividir os dados adquiridos,
bem como a escolha do local a ser implantada esta estação. Bom Sr. Aldo, onde
está à contrapartida igualitária nessa pérola de acordo assinado pelo senhor? O
que o senhor tem na cabeça, titica de galinha? Se quando eu era jovem e trabalhava
na empresa de meu pai fizesse algo assim eu seria sumariamente demitido e ainda
por cima teria minha imagem perante a todos enaltecida como um jumento. Ou será
que o que lhe motivou a fazer esta perola foi outros interesses? Além disso, chamo a atenção dos nossos leitores
mais observadores, e também a quem possa interessar, o estranho envolvimento neste tal
projeto COSMIC-2 do Instituto Americano em Taiwan (AIT) e do Escritório de
Representação Econômica e Cultural do Taipei nos Estados Unidos (TECRO).
Hummmm, certamente tem muito mais coisa nessa história. Lamentável!
A contrapartida seria os dados do satélite, não seria Duda? Não gosto de americanos.
ResponderExcluirPois é Rodrigo!
ExcluirEsta seria a única contrapartida, e mais uma vez saímos como otários nessa história, nós o povo brasileiro que vai pagar a conta, pois o Ministro Aldo Rebelo e os energúmenos que ele representa certamente que não. Mas o mais preocupante nesta história toda é o que realmente pode ter motivado os americanos engendrar com sapiência este acordo? E a resposta caro Rodrigo passa pela parte final do meu cometário anterior.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)