Fim de Acordo Com Ucrânia Não Foi Político, Diz Governo
Olá leitor!
Segue abaixo um artigo publicado ontem (23/07) no site Empresa Brasileira de Comunicações (EBC), destacando que o fim do acordo espacial com a Ucrânia realmente
ocorreu segundo declarações públicas feitas ontem pelos Ministro da Defesa e do
MCTI durante visita à Base da Marinha, na Ilha de
Mocanguê, no Rio de Janeiro-RJ.
Duda Falcão
TECNOLOGIA
Fim de Acordo Com Ucrânia
Não Foi Político, Diz Governo
Por Vitor Abdala
Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil
Criado em 23/07/15 - 12h53
Atualizado em 23/07/15 - 23h01
Os ministros da Defesa, Jaques Wagner, e da Ciência e Tecnologia, Aldo
Rebelo, disseram hoje (23) que a decisão de encerrar o acordo de lançamento de
foguetes com a Ucrânia foi motivada por razões comerciais. Em visita à base da
Marinha, na Ilha de Mocanguê, no Rio de Janeiro, eles disseram que o rompimento
do acordo não teve motivos políticos ou diplomáticos.
Segundo Jaques Wagner, o governo brasileiro já avalia o fim do acordo há
pelo menos um ano e que a decisão não foi influenciada pelo conflito entre a
Ucrânia e a Rússia. “Foi decidido antes disso. Eventualmente o conflito
agravaria [os problemas do acordo], porque eles têm muita tecnologia que é
compartilhada entre a Rússia e a Ucrânia. Foi uma questão muito mais de
entender que essa cooperação não chegaria àquilo que o Brasil quer”, disse o
ministro da Defesa.
Aldo Rebelo disse que o acordo com a Ucrânia não estava se mostrando
comercialmente viável. “Era um acordo comercial para o Brasil junto com a
Ucrânia financiar a construção de foguetes e buscar, ou com satélites próprios
ou comprando satélites, para prestar serviços a terceiros países que queiram
lançar satélites em órbita.”
O ministro disse também que “vamos disputar esses lançamentos no
mercado, porque Ucrânia, França, Alemanha, China, Rússia e os Estados Unidos
têm bases de lançamento, satélites e foguetes. Para competir, o preço do seu
foguete tinha que ser suficientemente competitivo para que os países optassem
por fazer seu lançamento nessa base.”
De acordo com Rebelo, o dinheiro já gasto com o projeto não será
perdido. “As obras para essa finalidade perderam sentido, mas a estrutura que
foi erguida, embora ainda não tenha sido completada, pode ser destinada para
outra finalidade. Não é porque não vamos lançar esse projeto com a Ucrânia, que
o Brasil vai deixar de perseguir sua meta de lançar satélites da base de
Alcântara”.
Fonte: Site da Empresa
Brasileira de Comunicação (EBC) - http://www.ebc.com.br
Comentário: Bom
caro leitor, com essa declaração pública dos ministros da Defesa e do MCTI
sobre o destrato do acordo, esta notícia dada inicialmente pelo site Defesanet.com
começa agora a ter caráter oficial e o site Defesanet está de parabéns pelo
furo jornalístico, e como a notícia é originária da EBC (Empresa Brasileira de Comunicações)
a mesma agora é inquestionável. Entretanto, para que o destrato seja oficializado
será preciso que o mesmo seja publicado no Diário Oficial da União (DOU) e que
notas oficiais sejam divulgadas pelos órgãos envolvidos neste desatino. Pois é
leitor, é o fim de uma aventura descabida que jamais deveria ter ocorrido e que
deu um prejuízo financeiro ao erário publico e um prejuízo tecnológico ao
Programa Espacial do país que será difícil de ser recuperado. Mas enfim, estamos
bem próximos de comemorar o fim deste desatino não permitindo que este trambolho
tóxico fosse lançado de Alcântara. Apesar de eu não gostar muito desse termo futebolisticamente falando, não há
como não comemorar dizendo: "VITÓRIA".
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ResponderExcluirSimples Stone Vox!
ExcluirA AEB está esperando uma nota oficial do MCTI (órgão ao qual ela é diretamente subordinada) para se manifestar, O INPE não tem nada haver com essa história e a ACS obviamente será a ultima a se manifestar se despedindo por nada.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
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ResponderExcluirCaro Stone Vox!
ExcluirNão há nada de sinistro nisso e sim de total irresponsabilidade. Esse acordo jamais deveria ter sido assinado e há muito deveria ter sido desfeito. Sua irresponsável assinatura foi motivada exclusivamente por questões políticas, devido a necessidade de se encontrar um lugar para o pré-anão debiloide Roberto Amaral, que na época era Ministro do MCT (hoje MCTI) e teve de ser demitido por LULA devido pressões internacionais, após o mesmo falar demais num encontro de ministros de C&T em Paris (creio eu), como alias sempre foi a postura desse debiloide pré-anão. Com a sua saída do ministério o Amaral que na época era vice-presidente do PSB (partido que na época era da bancada de apoio do Governo Lula no Congresso) cobrou uma posição no governo para este pré-anão irresponsável. Como esse debiloide já vinha negociando com os ucranianos este acordo travando uma tremenda batalha contra o Ministério da Defesa (MD) que negociava com os russos um bom acordo espacial, o humorista LULA interrompeu as negociações do MD e apoiou este desatino com a Ucrânia, colocando o Amaral como o diretor-geral da parte brasileira da empresa. A consequência disso é o que está acontecendo agora e a consequência na época foi que o ministro do MD pediu demissão apos essa decisão do LULA.
Vale dizer que esse acordo é um completo desatino em todos os sentidos, pois só favorece a Ucrânia que estava com a sua industria espacial parada e sucateada. O acordo não prevê transferência tecnológica e nem desenvolvimento conjunto nem de um simples parafuso, trás para o país uma tecnologia ultrapassada e tremendamente tóxica, apesar de confiável, o foguete é um engodo já que a sua capacidade de carga não atende ao mercado para qual foi projetado, sem o tal acordo de Salvaguardas Tecnológicas com o EUA o foguete não teria como operar comercialmente de forma competitiva e para completar, jamais a ACS foi levada a sério pelo seus concorrentes, pois todos sabiam que ela não tinha a menor chance de sucesso.
Felizmente essa aventura descabida começa a ser desmantelada.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Na minha visão, nenhum país; vai transferir tecnologia de foguetes para o Brasil, devido à pressão estadunidense.
ResponderExcluirAgeu Alves
É uma possibilidade Eng. Ageu Alves, mas que pode ser contornada se houver competência diplomática e seriedade, coisa que infelizmente não há.
ExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
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ResponderExcluirCaro Stone Vox!
ExcluirComo lhe disse não há nada de SINISTRO nisso, está é a postura da classe politica brasileira, classe essa que a DILMA faz parte. Sacanagem ou não é assim que os políticos atuam no Brasil. Entretanto, a questão aqui não é essa, e sim que o fim desse acordo quando confirmado oficialmente com a publicação do destrato no DOU, será o fim de uma aventura descabida que jamais deveria ter sido estabelecida. Ponto. O resto é conversa mole para boi dormir. Assunto encerrado.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Vocês não entendem o que esta acontecendo. Pelo acordo, e isto esta no acordo, aquele que desistir vai ter que ressarcir todos os investimentos, danos e perdas comercias do outro. Estima-se que o Brasil será obrigado a pagar 2,5 Bi de reais aos ucranianos. Seria mais fácil continuar, terminar a base. O Brasil nem capacidade de terminar a base teve, pois esta era a unica responsabilidade do Brasil.
ResponderExcluirOlá Anônimo!
ExcluirNão é bem assim, o acordo prevê a denuncia do mesmo mediante ao não cumprimento de uma das partes do que está estabelecido em contrato. A Ucrânia em diversos momentos não cumpriu o que estava acordado, bem como o Brasil, portanto ambos estavam em condições de denunciar o acordo a qualquer momento. Só que os ucranianos jamais fariam isto pois o acordo é tremendamente favorável a eles, e no caso do Brasil estavamos numa posição confortável para denunciar o acordo, já que o mesmo não vinha sendo cumprido pelos ucranianos. Se for a julgamento, o Brasil poderá até cobrar ressarcimento, coisa que evidentemente os ucranianos não irão querer, afinal apesar de tudo, eles estão com o foguete quase pronto, coisa que sem a ajuda financeira do Brasil não seria possível.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
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ResponderExcluirDuas coisas que ninguem fala: o acordo foi cancelado a pedido da Russia inimiga da Ucrania. Os ucranianos corajosos botaram seu presidente e politicos corruptos para fora do governo, grande lição ao Brasil.
ResponderExcluirA outra coisa é que este acordo era um Tratado. A comunidade diplomatica em Brasilia só fala nisso, como um pais como Brasil pôde descumprir todos os protocolos diplomaticos e cancelar um tratado via fax diplomatico, sem nem ao menos convocar o Embaixador Ucraniano ou emitir nota oficial explicando os motivos.
Paises e empresas estao muito preocupados. Quem será o próximo a levar um pé na bunda de uma parceria internacional?
Olá Anônimo!
ExcluirCom relação ao que você disse em relação ao tratado, é verdade amigo, mas essa é uma pratica comum da Classe Politica Brasileira, não só por parte dos PETRALHAS, bem como da classe política como um todo.
Quanto se o destrato do acordo foi feito a pedido da Rússia isso é pura especulação, mas do jeito como as coisas são feitas pela classe política desse país, está é realmente uma possibilidade que deve ser levada em conta.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Não acredito que foi a pedido da Russia, a coisa ja vinha mal antes da guerra.
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ResponderExcluirCaro, acho que você nunca leu o acordo. O foguete vinha inteiramente dos recursos ucranianos, e a base dos brasileiros. Cada parte tinha suas responsabilidades e, por incrível que pareça, os ucranianos não estao devendo nada a ACS, apenas o Brasil. Eles não são bobos, otários são os brasileiros. O acordo foi cancelado a pedido do Putin que quer lançar seus foguetes daqui. Americanos jamais vao assinar TSA e deixar isso acontecer, ou, Brasil vai ser embargado de tecnologias americanas.
ResponderExcluirCaro Anônimo!
ExcluirRealmente o acordo previa o que você esta´dizendo, mas não foi assim que aconteceu, sendo essa uma das razões da quebra do acordo. Como a Ucrânia passou e ainda passa por dificuldades financeiras ela não conseguiu cumprir dentro do prazo e repasse de verbas para a ACS, e o Brasil teve de assumir este repasse com a promessa de ser ressarcido posteriormente. Com o tempo como não houve a equiparação dos investimentos entre as partes a diferença de investimento entre os dois países se tornou insustentável, e por isto o governo Brasileiro suspendeu o seu investimento. Creio que isto já tenha mais de seis meses. Enquanto isso na Ucrânia, com os recursos repassados e o reforço brasileiro foi possível dar sequencia no desenvolvimento do foguete que aos poucos foi parando devido a falta de recursos. Mas o mesmo está quase pronto e a ajuda financeira brasileira foi de fundamental importância para que isso acontecesse.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
O Brasil desde o início deveria ter honrado seu compromisso com a Rússia.
ResponderExcluirOs russos convidaram o Brasil para participar do projeto Angara...mas...
Não tenho esperança no PEB precisamos mudanças drásticas e seriedade, os militares precisam tomar uma atitude urgente !!!!
Eng. Miraglia
Olá Eng. Miraglia!
ExcluirVerdade amigo, esse era o acordo que no inicio da década passada estava sendo montado pelo MD e que deveria ter sido assinado, e não esta aventura descabida com a Ucrânia.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
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ResponderExcluirOlá Stone Vox!
ExcluirEssa é uma das questões que terão de ser negociadas, entre outras. Serão bem negociadas, não sei, mas enfim...
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
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ResponderExcluirEnfim, terminou o tratado que o molusco cachaceiro assinou (provavelmente regado a birita) aconselhado pelo careca safado do psb.
ResponderExcluirVamos ver se esses estafermos de Brasilia conseguem consertar essa caca que fizeram.