NASA Avança no Planejamento de Estações Espaciais Lideradas pela Indústria na Órbita Terrestre Baixa
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Credito: Space Daily
No dia 07/09, o portal Space Daily noticiou que a NASA está buscando feedback da indústria dos EUA sobre a segunda fase do seu Programa de Desenvolvimento Comercial da Órbita Terrestre Baixa (LEO), que visa garantir uma transição suave da Estação Espacial Internacional (ISS) para estações operadas comercialmente.
De acordo com a nora do portal, a agência divulgou um rascunho do Anúncio de Propostas de Parceria (AFPP) da Fase 2 na sexta-feira, com comentários esperados até às 13h (horário de Brasília), em 12 de setembro. Uma reunião informativa com a indústria estava programada para 8 de setembro para apresentar as expectativas e exigências do programa.
O administrador interino da NASA, Sean Duffy, orientou uma reavaliação da estratégia de aquisição da agência para manter a continuidade das missões, acessibilidade financeira e alinhamento nacional, ao mesmo tempo em que evita qualquer lacuna em plataformas tripuladas na LEO. “A NASA tem liderado na órbita terrestre baixa por 25 anos e contando. Agora, enquanto nos preparamos para a desorbitagem da Estação Espacial Internacional em 2030, estamos convocando nossos parceiros comerciais espaciais para manter essa presença humana histórica”, disse Duffy. “A indústria espacial americana está em plena expansão. A visão dessas empresas inovadoras será inestimável enquanto trabalhamos para definir a próxima fase das estações espaciais comerciais.”
A Fase 2 apoiará o design e a demonstração de estações comerciais por meio de diversos Acordos Espaciais (Space Act Agreements) financiados e concedidos por competição aberta. Cada acordo incluirá marcos rumo à prontidão para a revisão crítica do projeto e uma demonstração tripulada em órbita com quatro astronautas por pelo menos 30 dias. Os períodos de execução poderão durar até cinco anos.
Angela Hart, gerente do Programa de Desenvolvimento Comercial da LEO da NASA, enfatizou a continuidade em relação aos esforços anteriores. “O trabalho realizado sob nossos contratos e acordos da Fase 1 nos colocou em uma posição privilegiada para termos sucesso nesta próxima fase financiada de Acordos Espaciais. Ao aproveitar esses acordos, oferecemos maior flexibilidade aos nossos parceiros comerciais para definir o melhor caminho a seguir e fornecer à NASA uma demonstração tripulada segura e acessível”, disse ela.
O plano em fases culminará na Fase 3, na qual a NASA utilizará contratos baseados no Regulamento Federal de Aquisições (FAR) para adquirir serviços de estações comerciais certificadas. Esta fase final estabelecerá a aceitação formal do projeto e a certificação para garantir que os padrões de segurança sejam atendidos.
Autoridades da NASA destacaram que a estratégia comercial visa reduzir os custos governamentais, fomentar a inovação privada e permitir que a agência direcione mais recursos para as missões Artemis à Lua e futuras expedições tripuladas a Marte.
Brazilian Space
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