Faltaram muitas "chineladas" na história dos gestores da Akaer!

Olá, entusiasta!


Recentemente, um gestor da Akaer usou o seu perfil no LinkedIn para postagens "divertidas". Na postagem, o gestor da empresa apresentou o vídeo de uma simulação dinâmica de um "chinelo voador", fezendo uma analogia com a educação das gerações passadas, onde as famosas "chineladas voadoras" da mãe eram vistas como um método de aprendizado, mas, também, um símbolo mítico de muitas gerações. 

Charge "Chineladas nos Gestores" (Créditos: Brazilian Space, apoiado por IA)

A postagem em si é curiosa, mas nos faz questionar o quanto a estória de fundo é contraditória e irônica com a realidade da empresa, considerando os recentes problemas na prestação de contas de, pelo menos R$ 25 mihões de reais, do projeto VLN-AKR, financiado com dinheiro público pela Financiadora de Estudos e Projeto - Finep.

Postagem do Gestor da Akaer no LinkedIn (Adaptado)


Vídeo com a simulação do chinelo voador (Crédito: Postagem do Gestor da Akaer, com cortes)

Na época em que esses problemas foram identificados, as reportagens do Brazilian Space (veja aqui: 12 e 3) apontaram, com exclusividade, para "inconsistências graves" na prestação de contas, o que acabou culminando no cancelamento do projeto, sem que a Akaer, até onde se sabe, tenha sido penalizada e ressarcido o erário.

Irônico, não é? 

Assim, confrontando a postagem com a situação da Akaer, acaba-se levantando uma questão: será que faltaram umas chineladas na história dos gestores da Akaer?

A brincadeira do chinelo voador no LinkedIn, no contexto de notícias sobre o devio de recursos públicos, perde totalmente a graça. Afinal, a Akaer não está lidando com uma simulação de voo de chinelo, mas sim com dinheiro do contribuinte que deveria ser usado para o desenvolvimento de tecnologia, não para cobrir rombos nas contas da empresa.

Combinado a isso, depois dessa vergonhosa situação com o cancelamento do projeto VLN-Akr, a empresa segue "de colarinho branco" flanando pelas redes sociais e pelos gabinetes em Brasília e São José dos Campos, como se nada tivesse acontecido...

Esse é o Brasil!

Quem sabe, talvez, se a educação desses gestores da Akaer tivesse sido um pouco mais "rigorosa", com as "chineladas" da responsabilidade e da ética, a história do VLN-AKR teria um final diferente, e não estaríamos vendo essa postagem que, de certa forma, se torna irônica diante de uma situação tão séria.


Brazilian Space

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