O Objeto Interestelar 3I/ATLAS Está Prestes a Desaparecer da Vista, e Só Voltará a Aparecer no Final Deste Ano

Caros amantes das atividade espaciais!
 
No dia 30 de setembro, o portal IFLScience noticiou que o Objeto Interestelar 3I/ATLAS está prestes a desaparecer do campo de visão da Terra. Isso ocorrerá porque ele passará para o lado oposto do Sol em relação ao nosso planeta, devendo reaparecer apenas no final deste ano.
 
Crédito da imagem: NASA, ESA, David Jewitt (UCLA); Processamento de Imagem: Joseph DePasquale (STScI)
Imagem do Hubble do Cometa 3I/ATLAS em julho de 2025.

De acordo com a noticia dada pelo portal, o objeto interestelar 3I/ATLAS está prestes a desaparecer da vista. A Terra e esse intruso interestelar estarão em lados opostos do Sol por um tempo. O brilho da nossa estrela vai bloquear a visão do objeto nos próximos dias, até que os dois corpos celestes apareçam muito próximos no céu para que o cometa, já fraco, possa ser visto.
 
Atualmente, o objeto está a vários graus do Sol, se pondo cerca de uma hora depois dele, tornando este o “melhor” momento para observá-lo. Mas é necessário um instrumento muito potente, pois o cometa é muito fraco; é um pequeno ponto de luz que atualmente está por volta da órbita de Marte. Em breve, a distância aparente entre o cometa 3I/ATLAS e o Sol vai diminuir cada vez mais, atingindo seu ponto mais próximo no final de outubro.
 
No entanto, o objeto interestelar não vai chegar nem perto do Sol – pelo menos, se comparado a outros cometas. Seu periélio, ou seja, a aproximação máxima ao nosso astro, ocorrerá em 29 de outubro; nesse ponto, o objeto estará a 202 milhões de quilômetros (126 milhões de milhas) do Sol. Isso significa que a Terra vai perder o momento em que o cometa estará mais ativo, o que é um pouco lamentável.
 
O objeto 3I/ATLAS é bem diferente dos dois cometas interestelares anteriores conhecidos: 1I/’Oumuamua, descoberto em 2017, e o Cometa 2I/Borisov, descoberto em 2019. O 3I/ATLAS está se movendo quase duas vezes mais rápido que os outros dois, e é maior do que eles. Provavelmente veio do disco espesso da Via Láctea, diferente dos outros dois, que vieram do disco fino – a região onde nós estamos. Estudar esse objeto é fundamental para entender melhor os objetos interestelares e como podem ser outros sistemas solares. A recente mudança de cor do cometa, por exemplo, é realmente intrigante.
 
O objeto voltará a ser visível no final de novembro, antes de sua maior aproximação da Terra, que será de 268 milhões de quilômetros (167 milhões de milhas). Definitivamente não será um encontro próximo, mas com sorte, conseguiremos obter mais informações sobre esse objeto fascinante antes e depois desse momento.
 
Brazilian Space
 
Brazilian Space
Espaço que inspira, informação que conecta!

Comentários