Unidos Voamos Mais Alto: Cooperação Tecnológica Nacional da COBRUF
Olá leitor!
A Associação COBRUF postou também no dia (12/08) em seu
Blog Oficial, uma nota explicando a diferença entre a “Cooperação Tecnológica
Nacional da COBRUF” e a “Cobruf Rockets”, relatando um pouco mais sobre o
Foguete-Padrão 2 (FP2) da COBRUF em desenvolvimento e sobre a Base Lançadora da
COBRUF. A nota também apresenta todos os 16 grupos que fazem parte desta
iniciativa, e as respectivas atuações de cada grupo na mesma. Veja abaixo.
Duda Falcão
Unidos Voamos Mais Alto: Cooperação
Tecnológica Nacional
da COBRUF
Por Emersson Nascimento*
Blog da Associação COBRUF
12/08/2027
Créditos: NASA/Reid Wiseman
Brasil da Estação Espacial Internacional.
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Mais do que combustíveis, motores e espaçonaves, a peça fundamental para a exploração espacial são as pessoas com seus esforços e sacrifícios pela conquista do extraordinário. O protagonismo do Brasil na maior aventura da história da humanidade depende da democratização do Programa Espacial Brasileiro, que deve ser acessível a talentos de diversas regiões do país e deve ensinar os métodos mais avançados de desenvolvimento de missões espaciais aos estudantes de ciências, tecnologias, engenharias e matemática.
Com esse intuito, a Associação COBRUF está coordenando 16
grupos aeroespaciais universitários, unidos, na maior cooperação tecnológica
aeroespacial e universitária da história do Brasil: A Cooperação Tecnológica
Nacional da COBRUF (CTNC). Esta cooperação desenvolverá — até o evento COBRUF
2017 — o Foguete-Padrão 2 da COBRUF (FP2) e a Base Lançadora da COBRUF (BLC):
duas tecnologias educacionais críticas para a democratização do setor espacial
brasileiro, que visam se tornar referências para equipes nacionais e
internacionais de foguetemodelismo universitário de alta potência.
Cooperação ou Competição?
Créditos: Associação COBRUF
Panorama de grupos aeroespaciais universitários
representados na COBRUF 2017.
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A COBRUF Rockets 2017 e a Cooperação Tecnológica Nacional
da COBRUF são dois projetos distintos e paralelos da Associação COBRUF, ambos
englobados na COBRUF 2017. A COBRUF Rockets é focada na competição entre
equipes e suas próprias tecnologias. Já a CTNC é focada na demonstração de
tecnologias educacionais de exploração espacial, desenvolvidas conjuntamente
pelos Grupos Cooperadores da COBRUF, sem relação direta com a competição. Desta
forma, apesar de ser lançado durante o mesmo evento, o FP2 não faz parte das
modalidades de competição da COBRUF Rockets.
24 grupos aeroespaciais universitários estarão
representados na COBRUF 2017. Destes, 16 participarão da CTNC e 13 participarão
da competição COBRUF Rockets, havendo algumas intersecções de grupos
participantes de ambas.
Unidos Voamos
Mais Alto
Grupos Aeroespaciais Universitários na Cooperação
Tecnológica Nacional da COBRUF.
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O FP2 e a
BLC estão sendo desenvolvidos de forma policêntrica, onde cada Grupo Cooperador
desenvolve uma parte da tecnologia. Além disso, alguns dos grupos trabalham em
análises computacionais avançadas dos sistemas, complementando seu
desenvolvimento e operação.
Graças a esta metodologia, a carga de trabalho e os
custos de produção são diluídos entre todos e torna-se possível a padronização
de metodologias de segurança e de engenharia de sistemas. Além disso, cada
grupo pode contribuir com suas habilidades únicas, otimizando os sistemas.
Legado
Créditos: Associação COBRUF
Participantes da COBRUF Beta sendo guiadas pela
Associação COBRUF para operação no Centro
de Lançamento da Barreira do Inferno
em 2015.
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Não há
precedentes, na história do Programa Espacial Brasileiro, para um projeto
tecnológico educacional desta natureza e escala. O Foguete-Padrão 2 da COBRUF e
a Base Lançadora da COBRUF estão sendo desenvolvidos, conforme diversas
técnicas profissionais adotadas pelos maiores centros aeroespaciais do mundo,
como a NASA, a ESA, o CTA e a SpaceX.
Uma vez que o FP2 e a BLC forem testados com sucesso na COBRUF
2017 e suas tecnologias forem consideradas confiáveis e em grau de maturidade
apropriado, a Associação COBRUF disponibilizará seus projetos e know-how para
todas as equipes participantes das edições da COBRUF Rockets. Esta
transferência tecnológica terá como principal objetivo possibilitar que ambas
as tecnologias sejam facilmente absorvidas e replicadas pelos grupos
aeroespaciais universitários.
Com isso, espera-se que todos os grupos de foguetemodelismo
universitário de alta potência no Brasil, incluindo tanto os mais experientes,
quanto os recém-criados, possam aprender como desenvolver sistemas avançados
aeroespaciais nos moldes do mercado espacial internacional — mas de forma
acessível — e, a partir daí, possam adaptar e superar estes ensinamentos,
desenvolvendo tecnologias próprias ainda mais avançadas.
Mais do que motores, acessibilidade e foguetes, o maior
legado da Cooperação Tecnológica Nacional da COBRUF será a demonstração,
durante a COBRUF 2017 no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno
(CLBI/DCTA), de que quando unidas por um objetivo extraordinário, todas as
pessoas, com seus esforços e sacrifícios, são capazes de conquistar, para si e
para os outros, o direito de voar mais alto.
* Emersson Nascimento - CEO COBRUF, IEAv
Hypersonics Research Group Member, ITAÚ Intern, UFABC Aerospace Engineering Student
Fonte: Blog Associação COBRUF - https://blog.cobruf.com.br
Comentário: Pois é, não há como negar o grande trabalho
que essa galerinha da Associação COBRUF vem realizando, e certamente em médio e
longo prazo eles serão um dos responsáveis (talvez até mesmo) pela sobrevivência
das atividades espaciais no país. Infelizmente do jeito que o PEB é conduzido
por esses vermes do desgoverno a tendência é que o mesmo venha desaparecer ou apresentar
cada vez menos resultados. Entretanto repito e volto a insistir, não existe
nenhum programa espacial exitoso no mundo sem a presença marcante de seu governo, como
já expliquei aqui em diversas oportunidades. Sem o governo fazendo a sua parte,
jamais teremos um programa espacial de verdade.
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