INPE Estuda Missão Espacial Para Observação do Sol
Caro leitor!
Aos poucos começo a retornar a minha atividade no Blog e
peço a compreensão de todos, pois ainda estou escrevendo com a mão esquerda, só
que agora sem a dor dilacerante que sentia no ombro direito nos primeiros dias
após o acidente. Muitas notícias sobre as atividades espaciais brasileiras foram
publicadas na mídia neste período em que permaneci afastado, e talvez a mais interessante
delas foi a postada dia (31/07) no site oficial do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) que trago abaixo para você. Trata-se da noticia de
que o INPE estaria estudando a viabilidade de realizar uma missão denominada
provisoriamente de Telescópio Solar Espacial Galileo (GSST, na sigla em inglês).
Duda Falcão
INPE Estuda Missão Espacial
Para Observação do Sol
Segunda-feira, 31 de Julho de 2017
Telescópio Solar Espacial Galileo (GSST, na sigla em
inglês) é o nome provisório de uma nova missão para produzir imagens em alta
resolução do Sol. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) realizará
em agosto o estudo de viabilidade do GSST, projeto que coordena em parceria com
o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).
O objetivo é realizar observações únicas da evolução da estrutura magnética da
fotosfera, cromosfera, região de transição e coroa solar. “Estas observações
viabilizarão o estudo de processos físicos universais relacionados tanto a
eventos transientes (reconexão, explosões, ejeções de massa coronais etc.)
quanto à evolução da estrutura estelar em escalas de tempo do ciclo de
atividade magnética (dínamo global e local)”, informa Luis Eduardo Antunes
Vieira, pesquisador da Divisão de Geofísica Espacial do INPE.
A missão será composta por um conjunto de instrumentos capazes de realizar
estimativas do campo magnético com imagens da superfície do Sol e das suas
camadas externas no visível e no ultravioleta. Estas estimativas são baseadas
em dois fenômenos físicos conhecidos como efeito Zeeman e efeito Hanle,
relacionados a alterações nas propriedades da luz devido à presença de campos
magnéticos.
Está previsto também um instrumento para monitorar a variabilidade da emissão
eletromagnética total que chega ao topo da atmosfera terrestre (TSI – Total
Solar Irradiance).
Principal fonte de energia para a atmosfera e os oceanos terrestres, a
variabilidade da TSI tem afetado diretamente as condições climáticas tanto
globais quanto regionais durante a existência da Terra. No entanto, ainda
existem incertezas sobre sua contribuição relativa nas alterações no clima
observadas nas últimas décadas. Por isso, o monitoramento e modelagem em
escalas de dias a milênios é essencial para a compreensão de seus impactos no
planeta.
“A variabilidade do fluxo de partículas de alta energia (prótons e elétrons)
que são aprisionadas nos cinturões de radiação, também conhecidos como
Cinturões de Van Allen, também será monitorada utilizando detectores de
partículas em desenvolvimento por pesquisadores da Divisão de Geofísica
Espacial”, diz Vieira.
O fluxo de partículas nos cinturões de radiação é modulado pela variabilidade
da atividade solar e afeta diretamente a operação e o tempo de vida útil de
plataformas espaciais como satélites e veículos tripulados.
Nos últimos dois meses, o grupo de trabalho da missão GSST promoveu reuniões
preparatórias para o estudo de viabilidade, destinadas a revisar os objetivos
científicos da missão, restrições e requerimentos funcionais, operacionais e
programáticos.
No INPE, o grupo é formado pelo Centro de Projeto Integrado de Missões
Espaciais, vinculado à Divisão de Sistemas Espaciais da Coordenação de
Engenharia e Tecnologia Espacial, e pelas Divisões de Geofísica Espacial e de
Astrofísica da Coordenação de Ciências Espaciais e Atmosféricas.
Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE)
Comentário: Bom senhores de minha parte esse texto divulgado
pelo INPE não é claro, pois não esclarece se os instrumentos citados serão
instalados a bordo de uma sonda espacial ou em alguma instalação observacional
em terra ligada ao Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), apesar do nome provisório
da missão constar a palavra ‘Espacial’ que, quando usada, normalmente se faz para
denominar objetos colocados no espaço. Ficarei aqui na torcida para que
primeiramente a missão tenha comprovada a sua viabilidade e que seja realmente
uma missão de uma sonda espacial, já que significaria um avanço concreto para as
atividades espaciais brasileiras aliadas a área astronômica. Porém leitor, mesmo
que a sua viabilidade seja comprovada, na atual realidade de nossas atividades espaciais,
tendo um governo corrupto e descompromissado e um banana como presidente dessa
vergonhosa Agencia Espacial de Brinquedo (AEB), dificilmente esse projeto não
se perderia nas areias do tempo e do espaço se estendendo por décadas a fio.
Enfim... vamos aguardar, pois não há nada como o próprio tempo para esclarecer os
fatos. Exemplos no PEB não faltam.
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