Cooperação Brasil - Ucrânia
Atualizações do Lado Ucraniano da ACS
No último dia 11, os governos da Ucrânia e Rússia firmaram um instrumento de medidas de proteção tecnológica (o equivalente a um acordo de salvaguardas tecnológicas), para a proteção de tecnologia de lançadores dos dois países. O objetivo do acordo é criar condições legais para o cumprimento das medidas de proteção em projetos conjuntos realizados por indústrias e centros de pesquisa das duas nações. Um desses projetos é o do desenvolvimento e construção do foguete Cyclone 4, que será operado a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, pela binacional Alcântara Cyclone Space (ACS). O lançador ucraniano contará com vários componentes produzidos por companhias russas.
Adicionalmente, de acordo com informações da Agência Espacial Ucraniana (NSAU), em 2008, foram realizadas as seguintes atividades relacionadas ao projeto da ACS:
- Início dos trabalhos para o desenvolvimento de um sistema de telemetria móvel (estação remota de rastreio) para a recepção, registro, processamento e visualização de informações produzidas durante as missões do foguete do Cyclone 4, desde o lançamento até a colocação das cargas úteis em órbita;
- Desenvolvimento do veículo-lançador (fabricação de protótipos, testes e alterações na documentação em decorrência dos resultados de alguns testes e ensaios realizados);
-Desenvolvimento dos equipamentos técnicos para a infra-estrutura terrestre do lançador e do CLA; e
- Preparação das capacidades de fabricação do veículo-lançador.
Fonte: Blog Panorama Espacial - André Mileski
Comentário: Mais uma notícia que demonstra a aceleração do acordo dessa vez por parte dos ucranianos visando o cumprimento do prazo pré-estabelecido para o lançamento do Ciclone 4 (vôo de qualificação) em dezembro de 2010. No entanto, segundo o que deixa entender o diretor-geral da parte brasileira da empresa bilateral Alcântara Cyclone Space em entrevista (veja aqui no blog ACS na Revista ISTOÉ Dinheiro) o prazo certamente será alterado para 2011 devido às obras civis em Alcântara que cabe a parte brasileira ainda não terem sido iniciadas.
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