Pesquisadores do ON Fotografam Maior Mancha Solar Deste Ano
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (17/07) no site do
“Observatório Nacional (ON)” que destacando que pesquisadores do ON fotografaram
maior Mancha Solar deste ano.
Duda Falcão
Notícias
Pesquisadores do ON Fotografam
Maior Mancha Solar Deste Ano
Publicado: Segunda, 17 de Julho de 2017, 19h2
Última atualização em Segunda, 17 de Julho de 2017, 19h29
O grupo de pesquisadores do Sol do Observatório Nacional
fotografou, na última sexta-feira, dia 14 de julho, a maior mancha solar deste
ano. As manchas solares são deformações do campo magnético do Sol com grande
concentração de linhas magnéticas. As manchas têm aparência escura porque sua
temperatura é bastante inferior ao restante da fotosfera e atuam obstruindo a
saída do calor interior do Sol.
Imagem mostra, em velocidade acelerada, a explosão
registrada na última sexta-feira, dia 14 de julho.
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Na madrugada da sexta-feira, a mancha explodiu produzindo
um flare solar – explosões solares que ocorrem nas manchas, resultado de
uma grande concentração de linhas magnéticas que se reconectam enviando para o
espaço bilhões de toneladas de matéria, junto com o campo magnético, em alta
velocidade, em torno de 800 mil km/segundo. Normalmente, levam de 2 a 3 dias
para chegar à Terra.
O estudo das manchas é importante porque elas podem
causar diversos problemas no planeta, além de ser objeto de pesquisas que
poderão fornecer informações sobre o clima na Terra. "Esta explosão não
foi muito violenta. Quando é muito violenta e vem em direção à Terra, pode
trazer problemas, mas o campo magnético da Terra nos protege. As mais fortes
podem causar danos em equipamentos elétricos e eletrônicos, além de problemas
em oleodutos e nas comunicações via rádio, por exemplo", explica o
pesquisador Sérgio Boscardin.
Também resultam destes flares as auroras boreais e
austrais – fenômenos luminosos decorrentes do bombardeio dos átomos da alta
atmosfera por estas partículas.
O Sol tem ciclos de manchas que duram aproximadamente 11
anos. "Estamos agora no final de um destes ciclos. Neste mesmo ciclo,
entre 2012 e 2014, houve manchas bem grandes e algumas que explodiram, maiores
que esta. Mas provavelmente não se verá uma mancha deste tamanho nos próximos
anos porque o próximo ciclo, de acordo com especialistas, será fraco e talvez
nem produza manchas", diz Boscardin.
Em 1859 houve a maior explosão solar já registrada.
Naquela época, o único equipamento elétrico amplamente utilizado era o
telégrafo e esta explosão danificou uma grande quantidade destes aparelhos,
comprometendo o funcionamento da rede telegráfica e interferindo nas
comunicações.
Crédito: Space Weather
Imagem mostra, em velocidade acelerada, a explosão
registrada na última sexta-feira, dia 14 de julho.
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Fonte: Site do Observatório Nacional
Comentário: Em uma única palavra; “espetacular”.
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