INPE Apresenta Monitoramento de Florestas Por Satélites à Comitiva Asiática
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (14/07) no site do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destacando que o instituto apresentou
Monitoramento de Florestas Por Satélites à comitiva asiática em visita ao
Brasil.
Duda Falcão
INPE Apresenta Monitoramento de
Florestas Por Satélites à Comitiva Asiática
Sexta-feira, 14 de Julho de 2017
Conhecer as políticas nacionais de combate ao
desmatamento foi o objetivo da visita ao Brasil de uma comitiva de Myanmar –
país localizado ao sul da Ásia Continental, liderada pelo ministro de Recursos
Naturais e Conservação do Meio Ambiente, Ohn Win. O grupo de 11 pessoas
desembarcou no Pará no dia 7 de julho, para, entre outros compromissos,
conhecer as instalações do Centro Regional da Amazônia (CRA) do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), referência em monitoramento de
florestas tropicais por satélite.
Instalado no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, em
Belém, o CRA/INPE atua na produção de tecnologias para o monitoramento por
satélite de florestas tropicais. Diante do avanço e relevância dessas
produções, a passagem pelo Centro já se tornou parte fundamental das agendas de
representantes internacionais preocupados em manter suas florestas em pé.
A delegação de Myanmar realizou visitas técnicas em Belém
e Brasília, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicações
(MCTIC), para trocar experiências a respeito dos arranjos institucionais,
incluindo os quadros político e normativo brasileiros, que permitiram a efetiva
implementação pelo Brasil do mecanismo REDD+ para a mitigação das mudanças
climáticas.
REDD+ é um incentivo desenvolvido no âmbito
da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima
(UNFCCC) para recompensar financeiramente países em desenvolvimento por
seus resultados de redução de emissões de gases de efeito estufa provenientes
do desmatamento e da degradação florestal.
“Que o Brasil possui um sistema de monitoramento de
florestas tropicais via satélite referência a nível global, muitos já sabem.
Mas o que muitos ainda desconhecem é o fato do país oferecer suas tecnologias a
países interessados em também preservar suas florestas”, ressalta Alessandra
Gomes, chefe do CRA/INPE.
Durante a visita ao Centro, polo de difusão dessas
tecnologias, a comitiva de Myanmar conheceu os projetos do INPE para o
monitoramento da Amazônia, entre eles o PRODES – maior programa de
monitoramento de florestas do mundo, em atuação desde 1988, e os três
principais projetos em execução no CRA: TerraClass, DETER-B
e Capacitree - Projeto de Capacitação em Monitoramento de
Florestas por Satélite, iniciativa do INPE que gera material didático e
treina técnicos através de cursos nas modalidades presencial e online, para que
se tornem aptos a operar metodologias de monitoramento e assim sejam capazes de
reproduzir em seus países o sistema brasileiro.
"Por conta da visibilidade e utilidade do assunto
monitoramento de florestas tropicais, o INPE costuma receber visitas de países
que procuram informações ou ainda que buscam locais para promover projetos de
difusão de tecnologias utilizadas para os monitoramentos. A vinda da delegação de
Myanmar ao CRA se soma a outras cinco visitas internacionais que já ocorreram
somente este ano. Recebemos os embaixadores da Alemanha e Noruega,
pesquisadores das Universidades de Boston (EUA), Leeds (Inglaterra) e Toulouse
(França), o que indica que estamos indo pelo caminho certo, conseguindo
difundir nossos projetos pelo mundo, que é uma das principais missões do CRA",
completa Alessandra Gomes.
Integraram a comitiva asiática ao lado do ministro Ohn
Win representantes de cinco ministérios, da Embaixada de Myanmar e do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). No Pará, OhnWin destacou a
importância de unir os setores econômicos e sociais em prol de um meio ambiente
sustentável.
Alessandra Gomes, chefe do CRA, acompanhada
da comitiva
de Myanmar.
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O pesquisador do CRA, Marcos Adami, mostra as salas
dos
projetos de monitoramento.
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Fonte: Site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE)
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