Astrônomos Brasileiros Flagram Impacto na Lua Durante Chuva de Meteoros
Olá leitor!
Segue abaixo uma noticia postada ontem (15/12) no site do
jornal “Folha de São Paulo”, destacando que Astrônomos Brasileiros flagraram
impacto na Lua durante Chuva de Meteoros.
Duda Falcão
CIÊNCIA
Astrônomos Brasileiros Flagram Impacto
na Lua Durante
Chuva de Meteoros
Por Salvador Nogueira
Jornal Folha de São Paulo
15/12/2017 - 01:40
Observar chuva de meteoros na Terra é para os fracos. Uma
rede de monitoramento de meteoros brasileira decidiu procurá-los na Lua. E teve
sucesso.
Durante o auge da chuva anual dos gemínideos, que
aconteceu de quarta para quinta-feira (14), o grupo da Bramon (Rede Brasileira
de Monitoramento de Meteoros, na sigla em inglês) conseguiu registrar o impacto
de um bólido celeste na Lua, que foi acompanhado por um flash.
“Como o pico das geminídeas ocorreria na Lua minguante, a
face escura estaria apontada para o radiante”, explica Lauriston Trindade, um
dos coordenadores da rede, composta por astrônomos amadores espalhados por todo
o território nacional. “Fiz uma simulação de probabilidade de impactos, usando
geometria, e passamos a fazer conclames.”
Voluntários com telescópios se prepararam para colher as
observações, e em dois deles foi possível captar o mesmo flash na Lua —
indicando o momento exato, assim como a localização, do impacto. Marcelo
Zurita, na Paraíba, e a dupla Romualdo Caldas e David Duarte, em Alagoas,
fizeram o mesmo registro, o que prova conclusivamente que foi um fenômeno real,
e não um artefato gerado pela câmera de um ou de outro.
A pancada deve ter acontecido próximo à cratera Da Vinci,
que fica entre o Mare Crisium e o Mare Tranquilitatis. “Foi o primeiro impacto
lunar comprovado e registrado a partir do Brasil”, destaca Trindade.
(Crédito: Avani Soares)
Indicação da região onde ocorreu o impacto registrado
pelos brasileiros,
em imagem preparada pelo astrônomo amador Avani Soares.
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O choque foi particularmente brilhante, de modo que muito
provavelmente formou uma nova cratera de pequeno porte naquela região. Os
pesquisadores brasileiros já informaram a descoberta à NASA, que poderá usar
seu orbitador lunar — o Lunar Reconnaissance Orbiter — para tirar novas fotos
da área nos próximos dias e procurar o novo marco geográfico.
Os geminídeos são resultado dos detritos deixados pelo
asteroide Faetonte em sua órbita ao redor do Sol. Quando a Terra os cruza, eles
adentram a atmosfera e queimam, como bonitas estrelas cadentes. Nesse balé,
claro, a Lua vem a tira-colo, mas, sem uma atmosfera para proteger a superfície
desses pequenos bólidos celestes, o impacto inevitavelmente leva à formação de
crateras. (Esse, por sinal, é um desafios de se estabelecer uma presença
tripulada permanente na Lua — lá literalmente chove pedra.)
Enquanto o pessoal da Bramon estava de olho em possíveis
flashes no solo lunar, o astrônomo amador Junior Martini registrou o próprio
asteroide que é responsável pela chuva, o Faetonte. Ele estava a mais de
11 milhões de km da Terra, mas mesmo assim Martini pôde captá-lo bailando entre
as estrelas da constelação de Perseu.
Este é o espetáculo do céu, que há séculos maravilha os
seres humanos suficientemente ousados para perscrutar seus mistérios. Chega a
ser surreal que alguém possa preferir a ignorância e o obscurantismo, diante do
encantamento que a natureza nos proporciona.
Fonte: Site do Jornal Folha de São Paulo - 15/12/2017
Sim.Mas nada desperta interesse numa mente obtusa.O cérebro até que está na caixa craniana mas não funciona.É como um veículo sem motor de partida,alguém precisa dar um empurrão.Lamentavelmente a maioria das pessoas vive para consumir o que é anunciado na Midia e atender seus instintos elementares.
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