Programe-se: Ápice da Chuva de Meteoros em SC Será na Madrugada de Quinta-Feira
Olá leitor!
Segue abaixo uma notícia publicada ontem (12/12) pelo site
do jornal “Diário Catarinense” destacando que o ápice da chuva de meteoros em
SC será na madrugada desta quinta-feira (14/12).
Duda Falcão
ESTRELAS CADENTES
Programe-se: Ápice da Chuva de Meteoros
em SC Será na Madrugada de Quinta-Feira
Por Marcus Bruno
Postada 12/12/2017- 18h46min
Atualizada em 12/12/2017- 18h46min
Foto: NASA / Reprodução
Uma chuva de meteoros já está acontecendo no céu do
Hemisfério Sul, mas o ápice do fenômeno será na madrugada de quarta para
quinta-feira (14), mais precisamente entre 1h e 2h. O evento poderá ser
acompanhado a olho nu e, conforme o meteorologista da NSC Leandro Puchalski,
haverá clima favorável para a observação em Santa Catarina.
— As condições são favoráveis em praticamente todo o
Estado, principalmente no Oeste. No Litoral Norte e no Vale do Itajaí, em
função da umidade do mar, é difícil termos uma madrugada inteira sem nuvens,
mas a previsão é de tempo seco.
Como observar os meteoros?
Também conhecida como estrelas cadentes, o
fenômeno
astronômico começou no dia 4 e seguirá até 16 de dezembro. Para
acompanhar, o mais importante é estar em um lugar com pouca ou nenhuma iluminação
artificial. Praias, sítios, campos, mirantes de morros ou em alto mar. É
recomendável levar toalha ou cadeira reclinável e ficar deitado para observar
os meteoros. Assim não força o pescoço. Seguindo esses passos, é só contar que
o céu esteja limpo, sem nuvens.
O professor de Física Marcelo Girardi Schappo,
coordenador do projeto de Observações Astronômicas e Tópicos de Física Moderna
do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), explica que, em alguns períodos
do ano, a Terra passa por regiões que coincidem com órbitas de cometas e
asteroides. Essas órbitas são sujas, repletas de detritos que se soltam do
astro principal e pegam fogo ao entrarem na atmosfera terrestre.
— A interação dessas rochas em alta velocidade e em
atrito com a nossa atmosfera faz com que a rocha incinere e forme aquele traço
brilhante. É o que forma a chuva de meteoro. O meteoro não é a rocha, mas o
efeito atmosférico.
Segundo o professor, nos próximos dias ocorrerá uma das
maiores chuvas de meteoros do ano, as Geminídeas, por virem da constelação de
Gêmeos. A taxa de visualização dela pode chegar a mais de 100 meteoros por
hora. Por isso, pesquisadores do projeto Astro&Física do IFSC irão observar
o fenômeno na praia do Novo Campeche, em um evento aberto ao público. No
entanto, qualquer pessoa pode ver as estrelas cadentes desde que siga as
orientações de Girardi.
Fonte: Site do Jornal Diário Catarinense Online - 12/12/2017
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