Projeto de Alunos Brasileiros Vence Concurso da NASA e Será Enviado Para Estação Espacial
Olá leitor!
Segue abaixo uma
notícia postada dia (14/12) no site do jornal “O Globo” destacando que Projeto
de Alunos Brasileiros vence concurso da NASA e será enviado para estação
espacial.
Duda Falcão
SOCIEDADE
Projeto de
Alunos Brasileiros Vence Concurso da NASA e Será Enviado Para Estação Espacial
Experimento foi
escolhido por programa que
estimula pesquisas científicas entre os jovens
Por Juliana
Arreguy
14/12/2017 - 12:14
Atualizado
14/12/2017 - 15:57
Foto: Divulgação
Sete estudantes integraram projeto escolhido pela NASA em
concurso.
Na foto, quatro deles posam ao lado do orientador Tiago Bodê.
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SÃO PAULO — Um
projeto elaborado por estudantes brasileiros de 12 e 13 anos será enviado à
Estação Especial Internacional (ISS) no próximo ano para auxiliar em pesquisas
sobre construção e fabricação de peças no espaço. O experimento foi vencedor de
um concurso promovido pela NASA em parceria com o governo dos Estados Unidos
para estimular pesquisas científicas entre os jovens. O resultado foi anunciado
na manhã desta quinta-feira.
O projeto
"Cimento Espacial" foi elaborado por quatro alunos do sétimo ano do
Colégio Dante Alighieri, tradicional escola de São Paulo, um aluno da Escola
Municipal Perimetral, localizado na zona Sul da capital paulista e uma
estudante do Projeto Âncora, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo.
Foi a primeira vez que um projeto brasileiro participou do processo seletivo.
A pesquisa tem
por intuito descobrir de que forma a microgravidade afeta o processo de
endurecimento do cimento misturado com plástico reciclado e água. Isso
possibilitaria a construção de materiais no espaço, por exemplo. Uma amostra do
composto será testada por um astronauta, que verificará se as reações no espaço
serão as mesmas observadas na terra.
— Um dos principais
problemas que encontramos é que não poderíamos mandar nenhum experimento que
liberasse calor. Como o cimento liberou calor nos primeiros testes, tivemos de
correr atrás de outros materiais para usar no experimento — conta o estudante
Guilherme Funck, de 12 anos, que participou da elaboração do projeto vencedor.
Os alunos
prepararam um tubo divido em duas partes, uma com água e outra com cimento,
para ser chacoalhado e originar um novo composto com a mistura. Diante da
dificuldade em lidar com o calor do cimento, acrescentaram ao material um pouco
de plástico verde para isolar o calor. Um dos motivos que levou à escolha do
polímero foi a descoberta da existência de uma impressora 3D que o produz na
ISS, o que agilizaria sua produção em larga escala no espaço.
Para testar o
experimento, outro tubo terá de ser preparado pelos alunos. Um ficará no
Brasil, utilizado como forma de controle, e outro será enviado ao espaço. A
ideia é que, após 30 dias fora da órbita terrestre, o tubo retorne e seja
comparado ao utilizado como controle.
Guilherme, que
sempre gostou mais das aulas de História e Geografia na escola, disse ter se
interessado mais por Ciências e pesquisas após participar do projeto.
— Muitos adultos
não tiveram a oportunidade de fazer o que nós conseguimos ainda no sétimo ano.
Isso é muito legal — comentou.
Caso as
condições observadas no espaço sejam similares às da Terra, o projeto pode
incentivar a produção de objetos fora da órbita terrestre e até mesmo estimular
a possível ocupação de outros planetas do sistema solar.
— Os alunos
perceberam que podem fazer a diferença para o mundo com este trabalho —
observou Sandra Tonidandel, coordenadora-geral pedagógica do Dante Alighieri.
Embora o colégio
já tenha projetos científicos previstos no currículo escolar há mais de dez
anos, a participação no Programa de Experimentos Espaciais para Estudantes
(SSEP) foi definida este ano, quando o Dante firmou uma parceria com a Missão
Garatéa, um dos maiores consórcios espaciais brasileiros. Em setembro, 335 alunos
do Dante e de escolas convidadas desenvolveram 72 projetos espaciais. Os
estudantes tinham de levar ao menos três ideias originais e foram divididos em
grupos para escolher qual seria desenvolvida como experimento.
Em equipes, os
estudantes se reuniram semanalmente com professores para ampliar as pesquisas e
testar as próprias ideias. Toda a metodologia teve de ser apresentada a uma
equipe externa de avaliadores, que incluiu professores e pesquisadores, na
seleção dos dez melhores projetos. Coube ao Garatéia escolher três deles para
enviar ao concurso da Nasa. Por fim, o "Cimento Espacial" saiu
vitorioso.
— Eles estão
apaixonados por ciência e tecnologia. E não apenas como consumidores, mas
também em idealizadores de experimentos que podem ser viáveis para a nossa
evolução — disse Sandra.
Fonte: Site do
Jornal o Globo - http://oglobo.globo.com
Comentário: Pois é leitor, tudo isso só foi possível graças a atitude de um profissional que deixou uma carreira promissora na Europa para retornar ao seu país e dar retorno a Sociedade que o formou. Quem dera outros brasileiros como ele tivessem a mesma atitude, seria uma clara evidencia de que o nosso povo estaria amadurecendo e finalmente compreendendo o que seja CIDADANIA. Mas não, infelizmente seguimos pelo caminho inverso, sendo o exemplo do Eng. Lucas Fonseca, apenas uma ilha em um oceano cada vez mais revolto.
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