Jungmann Visita Hoje o Centro de Lançamento de Alcântara
Olá leitor!
Trago agora para você a matéria publicada na edição de
hoje (12/04) do O jornal “O Estado do Maranhão” de São Luís, tendo como
destaque a visita do Ministro Raul Jungmann ao CLA. Leia com atenção.
Duda Falcão
GERAL
Jungmann Visita Hoje o
Centro de Lançamento de Alcântara
Ministro da Defesa conhecerá atividades desenvolvidas
pelo CLA e as instalações
operacionais e de apoio às operações de lançamento de
foguetes; em janeiro,
foi noticiada a retomada de negociações do Brasil com os
EUA para uso da base
O Estado Do Maranhão
12/04/2015
Foto: Agência Brasil
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, visitará as
instalações do Centro de Lançamento de Alcântara.
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BRASÍLIA – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, realiza hoje visita ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pelo lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais.
Esta é a primeira visita ao CLA do ministro Raul
Jungmann, que assumiu a pasta em maio de 2016. O comandante da Aeronáutica,
Tenente Brigadeiro do Ar Nivaldo Rossato acompanhará a visita em Alcântara.
Durante a visita, o ministro da Defesa irá conhecer as atividades desenvolvidas
pelo CLA, além de percorrer as principais instalações operacionais e de apoio
às operações de lançamento realizadas em Alcântara.
Dentre os locais visitados estão o Centro de Controle -
local que coordena as atividades de lançamento -, o Centro de Controle Avançado
- instalação mais próxima à área de lançamento onde trabalha a equipe
responsável pela integração do motor-foguete à carga útil dos veículos e pela
segurança terrestre -, e a Torre Móvel de Integração - a plataforma de
lançamento do principal foguete de fabricação nacional, o Veículo Lançador de
Satélites (VLS), e futuramente do VLM (Veículo Lançador de Microssatélites).
Negociação Com os EUA
No final de janeiro deste ano, foi divulgado pela
imprensa que Brasil e Estados Unidos retomaram secretamente as negociações de
um acordo sobre o uso de uma base militar brasileira no Maranhão para o
lançamento de foguetes norte-americanos. Encerradas em 2003, início do governo
Lula, as conversas voltaram por iniciativa do ministro das Relações Exteriores,
José Serra, interessado em uma relação mais carnal entre os dois países.
Jungmann Conhecerá Atividades do CLA
Comandante da Aeronáutica Estará Presente
O embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral,
conversou sobre o assunto com o subsecretário de Assuntos Políticos do
Departamento de Estado norte-americano, Thomas Shannon, ex-embaixador em
Brasília. Uma proposta mantida até aqui em sigilo foi elaborada e apresentada
pelo Itamaraty a autoridades dos EUA. Teria sido rejeitada.
A Base de Alcântara é tida como a mais bem localizada do
mundo. Dali, foguetes conseguem colocar satélites em órbita mais rapidamente,
uma economia de combustível e dinheiro.
No fim do governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso
(1995- 2002), de quem Sérgio Amaral era porta-voz, houve um acordo entre os
dois países. Foi enviado ao Congresso brasileiro, para a necessária aprovação.
Logo ao herdar a faixa do tucano em 2003, o petista Lula enterrou o caso.
Um dos ministros a defender o arquivamento naquela época
foi Roberto Amaral, então na Ciência e Tecnologia. Por seus termos, relembra
ele, era um “crime de lesa-pátria”.
Proibições
Os EUA impunham várias proibições ao Brasil: lançar
foguetes próprios da base, firmar cooperação tecnológica espacial com outras
nações, apoderar-se de tecnologia norte-americana usada em Alcântara,
direcionar para o desenvolvimento de satélites nacionais dinheiro obtido com a
base. Além disso, só pessoal norte-americano teria acesso às instalações.
“O acordo contrariava os interesses nacionais e afetava
nossa soberania”, afirma Amaral. “Os EUA não queriam nosso programa espacial,
isso foi dito por eles à Ucrânia.”
Enterrada a negociação com Washington, a Ucrânia foi a
parceiro escolhido em 2003 para um acordo espacial. Herdeira da União Soviética,
tinha tecnologia para fornecer. Brasil e Ucrânia desenvolveriam conjuntamente
foguetes para lançamentos em Alcântara, com o compromisso de transferência de
tecnologia de lá para cá.
Um telegrama escrito em 2009 pelo então embaixador dos
EUA em Brasília, Clifford Sobel, e divulgado pelo WikiLeaks, relata uma
conversa tida por ele com o então representante ucraniano na cidade e mostra a
desaprovação do Tio Sam ao entendimento Ucrânia-Brasil. Os EUA não queriam “que resultasse em transferência de
tecnologia de foguetes para o Brasil”.
O entendimento do Brasil com a Ucrânia foi desfeito em
2015, após consolidar-se lá um governo pró-EUA.
Na proposta sigilosa de agora, o Brasil teria oferecido a
base em troca de grana e tecnologia. As proibições do acerto de 2002, chamadas
“salvaguardas”, seriam flexibilizadas. Teria sido esse o motivo da recusa
norte-americana.
Foto: Divulgação
A nova Torre Móvel de Integração do Centro de Lançamento.
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Fonte: Jornal O Estado do Maranhão - pág. 05 - 12/04/2017
Comentário: Bom na realidade leitor no
acordo com a Ucrânia não existia transferência tecnológica seque de um simples
parafuso, isto é mentira, e a matéria do jornal Maranhense esta equivocada. Dito
isto, chamo a sua atenção leitor para o ultimo paragrafo desta matéria e lhe
pergunto, será verdade mesmo? Caso sim, esses vermes deveriam mandar os
americanos a MERDA, não precisamos deles, basta fazermos a nossa parte com competência,
seriedade e compromisso governamental cobrando por resultados. Não precisamos
fazer o melhor foguete do mundo, só precisamos de um lançador capaz de atender
as nossas necessidades e ponto. Fazer satélites que da mesma forma atenda as
nossas necessidade, e se os americanos não gostarem que vão CATAR COQUINHOS NA
CASA DA MÃE JOANA. Cadê a tal soberania que esse vermes tanto falam? É só o TIO
SAM falar que a gente bate continência, mandem eles a MERDA. Ou há então outros
interesses por trás disto??? Aproveitamos para agradecer uma vez mais ao nosso leitor maranhense Edvaldo Coqueiro pelo envio desta matéria.
Ingenuidade acreditar que os americanos vão colaborar com o Brasil algum dia nessa área,isso nunca vai acontecer ainda mais agora com o Trump lá, aquele cara não deve gostar nem da mãe dele.Acho difícil algum país transferir algo ao Brasil por ser área de grande valor agregado e os países ou desenvolveram seus artefatos a duras penas ou por espionagem o que também é difícil e custoso.Governo tem que ter vergonha na cara e investir nos nossos cientistas isso sim.
ResponderExcluirAmericanos só querem que sejamos o país frágil onde eles podem mandar e desmandar.
ResponderExcluirE eles manterão essas salvaguardas quanto ao uso da nossa base de lançamento. Os EUA não são um povo "besta", eles possuem muitas preocupações com o surgimento de um "Japão sul-americano". Mas bem que eles devem estar bem assegurados com nossa incompetência quanto nação.
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