Com Foco no Espaço, FAB Destaca Nanossatélite do ITA Durante a LAAD 2017
Olá leitor!
Veja abaixo uma nota postada hoje (05/04) no site da
Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que foco no espaço, FAB destaca Nanossatélite
do ITA durante feira de Defesa.
Duda Falcão
LAAD 2017
Com Foco no Espaço, FAB Destaca
Nanossatélite do ITA
Durante Feira de Defesa
Primeiro lançamento do equipamento está previsto
para
este ano nos Estados Unidos
Por Ten Jussara Peccini,
Agência Força Aérea
Publicado: 05/04/2017 - 08:00h
O ITASAT, nanossatélite totalmente desenvolvido no Brasil
com fins acadêmicos, será lançado neste ano a partir da Base Aérea de
Vandenberg, na Califórnia, Estados Unidos, pela SpaceX. A data ainda não está
definida. O veículo Falcon 9 levará um satélite de grande porte e mais 80
cubesats, sendo apenas três no padrão 6U (cada U é uma unidade de cubo de
aresta 10cm), incluindo o ITASAT. Os demais são de até 3U o que diminui a
complexidade do satélite.
O produto é um dos destaques da Força Aérea Brasileira na
maior feira de segurança e defesa, realizada de 04 a 07 de abril no Rio de
Janeiro.
Desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica
(ITA), o nanossatélite é uma iniciativa da Agência Espacial Brasileira (AEB)
para o desenvolvimento de satélites universitários. O objetivo é
promover a capacitação, especialmente de recursos humanos pelo próprio ITA
e outras universidades brasileiras, aplicando o conhecimento aeroespacial na
graduação.
“A finalidade é criar diferentes competências nas
universidades brasileiras que possuem curso de engenharia aeroespacial”,
explica o gerente do projeto, professor Luis Loures.
O ITASAT possui uma configuração de 6U e pesa cerca de
7kg. Está dividido em dois módulos: o de serviço (ou plataforma) e o
de carga útil.
O módulo de serviço é responsável pela operação do
satélite, como geração e condicionamento de energia, recepção e transmissão de
dados, tratamento de dados a bordo, bem como a operação de carga útil em
órbita. O software de bordo foi desenvolvido integralmente pela equipe do
projeto.
“Em um espaço muito pequeno consegue desempenhar funções
que antes eram desempenhadas em satélites maiores. Isso ocorre devido a
miniaturização da tecnologia”, explica Loures.
Para o lançamento do primeiro nanossatélite estão
planejadas quatro experiências (carga útil) para serem testadas em órbita: o
desenvolvimento brasileiro de um transponder de coleta de dados e de um
receptor GPS; a câmera COTS e uma experiência de comunicação com a comunidade
de rádio amador. O ITASAT é o primeiro satélite a levar a bordo um software de
controle de atitude a ser testado em órbita.
“Está havendo uma explosão mundial na tecnologia de
nanossatélite e o Brasil também está participando dessa onda”, finaliza o
professor.
Conheça as características do ITASAT:
Vida útil estimada: 1 ano
Dimensão: 100 x 226,3 x 340,5 mm (6U)
Subsistema de comunicação de dados: VHF, UHF e S-Band
Subsistema de Alimentação: Painel solar de 5 faces e
Baterias de Lítio
Experimentos/cargas úteis: GPS Receiver, Data Collection
Transponder, Câmera e Experimento de Comunicação.
Fonte:
Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br
Comentário: Bom leitor, primeiramente antes de entrar no
assunto da matéria em questão eu gostaria de dizer que o inicio do título desta
matéria não condiz com a verdade. A FAB não tem o espaço como foco, já teve na
época em que havia compromisso e eles eram o governo, mesmo com poucos recursos,
mas não é o caso de agora, pelo menos não por parte dos lideres do atual Comando
da Aeronáutica (COMAER) e muito menos desses vermes populistas de merda. Isto é fantasia. Agora, quanto ao nanosatélite ITASAT-1,
ele é fruto do conhecimento adquirido e do trabalho da equipe do leão Prof. Dr. Luis Loures e também de
outras equipes que o antecederam, estas coordenadas pelos Profs. Davi Fernandes e Eloi Fonseca, sendo que todos esses
profissionais estão de parabéns, e não poderíamos aqui deixar de registrar os
seus nomes. A César o que é de César. O Blog BRAZILIAN SPACE vive uma grande expectativa
quanto a este SATÉLITE BRASILEIRO (esse sim Sr. Braga Coelho) e ficará na
torcida para que a sua vida útil estimada seja em muito ampliada, como ocorreu
com o Cubesat NanosatC-Br1. Avante ITASAT-1.
Meus parabéns aos colegas da equipe que avançam bravamente na pesquisa de pequenos satélites. Obrigado Duda pela lembrança, o Dr Loures sempre enfatiza que o resultado das pesquisas nesta área são fruto de etapas anteriores, como foi o caso do prof David Fernandes e em minha gestão, sedimentadas pela persistência e afinco com que o grupo tem se dedicado a esta tarefa. Friso que boa parte dos pesquisadores foram formados durante a pesquisa se especializando e capacitando, este é o maior resultado no processo.
ResponderExcluirApesar de hoje estar na reserva continuo em contato com a equipe do ITASAT, sendo que me orgulho dos resultados obtidos a cada nova etapa vencida, agora como professor na UNESP e pesquisador podemos ampliar a cooperação com o ITA em pesquisas de sistemas de energia e telecomunicações em satélites, uma linha bem promissora.
O apoio demonstrado pelo Blog ao grupo quando enfrentávamos dificuldades diversas desde pessoal, técnicas e financeiras foi um alento aos alunos e a mim como pesquisador, deixo registrado um agradecimento pessoal.
Continuo em contato direto com o grupo e vejo com alegria que temos um futuro promissor juntamente com os outros grupos de pesquisa, numa renovação advinda dos jovens pesquisadores sendo a semente da pesquisa aeroespacial plantada desde cedo em iniciativas como o Ubatubasat e Trancredo.
Abraços cordiais
prof Dr Elói Fonseca UNESP
Olá Prof. Eloi Fonseca!
ExcluirEu que agradeço o seu depoimento e as suas palavras de reconhecimento ao Blog. Não sabia que estava na reserva e muito menos que agora é professor da UNESP. Espero e torço que, com a sua presença nesta universidade e a sua experiencia nesta área de pequenos satélites, aliado a pesquisadores como o Dr. Othon Winter que é professor nesta mesma universidade, possam surgir dessa desejada parceria projetos cada vez mais ambiciosos utilizando para isto a tecnologia da plataforma cubesat, inclusive projeto de espaço profundo. Sucesso Prof. Eloi e mantenha contato.
Abs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)