Com Tempo Quente e Seco, Brasil Tem 65% a Mais de Queimadas em 2016, Alerta INPE
Olá leitor!
Segue agora uma notícia postada hoje (05/08) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) destacando que com
tempo quente e seco, Brasil tem 65% a mais de queimadas em 2016, alerta INPE.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Com Tempo Quente e Seco, Brasil Tem 65%
a Mais de Queimadas
em 2016, Alerta INPE
Tempo quente e seco pode agravar a situação se as ações
de fiscalização
não forem intensificadas. Focos de incêndio já
triplicaram no Acre, onde
a estiagem pode levar o rio ao nível mais baixo da
história.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 05/08/2016 | 17:04
Última modificação: 05/08/2016 | 17:10
Crédito: Reprodução da internet
Segundo o INPE, 3.022 focos de incêndio foram registrados
no Amazonas até agosto de 2016, um aumento de 284% em
relação ao mesmo período
do ano passado.
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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),
unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações, registrou, até 5 de agosto, mais de 53 mil focos de queimadas e
incêndios florestais no país, o que representa um aumento de 65% em relação ao
mesmo período do ano passado. O Acre apresenta uma das situações mais graves,
com 844 focos – três vezes mais que 2015. No Amazonas, foram registrados até
agora 3.022 registros de queimadas, um crescimento de 284% na comparação com o
mesmo período do ano passado. Os números são do Programa de Monitoramento de
Queimadas e Incêndios Florestais do INPE.
Segundo o coordenador do programa, Alberto Setzer, o país
está no início da temporada de queimadas, que atinge o pico em setembro. Ele alerta
para a necessidade de intensificar a fiscalização para evitar que a população
coloque fogo na vegetação nesta época do ano – a ação do homem, aliada ao tempo
quente e seco, é uma das principais causas dos incêndios florestais.
"Como estamos no início da temporada de queimadas,
ainda não sabemos como ser este ano. Tudo vai depender de como vai ser a
fiscalização, porque, do ponto de vista do clima, a situação está muito
difícil", diz o pesquisador.
Acre
Segundo o Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal
do MCTIC, a seca que atinge o sudoeste da Amazônia, especialmente o Acre, deve
se agravar ainda mais nos próximos meses. O rio Acre deve atingir o mais baixo
nível histórico (entre 1,20m e 1,30m) e impactar a navegação e o abastecimento
de comunidades ribeirinhas. O levantamento é válido para os meses de agosto,
setembro e outubro deste ano.
Desde março, o volume de chuvas é deficitário na região,
em parte por conta do El Niño, que começou no outono do ano passado. O fenômeno
está associado ao aquecimento das águas do Oceano Pacífico equatorial,
alterando os ventos em boa parte do planeta e o regime de chuvas. Na região
Norte, leva à seca. A partir de junho, o La Niña, fenômeno oposto, começou a se
desenvolver de forma fraca.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
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