Observatório Nacional Lança Aplicativo Com as Fases da Lua, Eclipses, Marés e Outros Serviços
Olá leitor!
Segue agora uma notícia postada hoje (05/08) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) destacando que o
Observatório Nacional (ON) lançou aplicativo com as Fases da Lua, Eclipses, Marés
e outros serviços.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Observatório Nacional Lança Aplicativo Com as
Fases da
Lua, Eclipses, Marés e Outros Serviços
Astro, um conjunto de ferramentas de astronomia, pode ser
acessado por
qualquer pessoa. Criado em 1987, foi totalmente
remodelado para servir à
comunidade científica e também à população. Este ano,
ganhou registro do
INPI. "Trazemos a ciência para o cotidiano da
população", diz pesquisador.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 05/08/2016 | 16:35
Última modificação: 05/08/2016 | 16:39
Crédito: Reprodução da internet
Aplicativo do ON traz eclipses e fases da Lua.
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Um software desenvolvido pelo Observatório Nacional,
instituto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações
e Comunicações (MCTIC), oferece à sociedade a oportunidade de conhecer os
fenômenos astronômicos, desde a previsão das marés oceânicas a informações
geofísicas, de movimentação do sol e da lua.
Batizado de "Astro - Um conjunto de ferramentas de
Astronomia", o software pode ser acessado por qualquer pessoa. A linguagem
é simples e direta, facilitando a compreensão do público.
"É um pacote de ferramentas que visa atender a sociedade
em geral, e não só os astrônomos, estudantes ou pesquisadores. É visualmente
interessante. Apresentamos os dados em 3D. O Astro é um pacote de aplicativos.
Em cada um tem uma descrição dos fenômenos, numa linguagem simples, objetiva e
acessível a crianças e adultos", explica o pesquisador Carlos Veiga, chefe
da Divisão de Atividades Educacionais do Observatório Nacional.
O software foi criado por Veiga e equipe em 1987 e,
recentemente, foi totalmente remodelado para servir à comunidade científica e
também à população. Este ano, ganhou o registro do Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI).
"O Astro visa oferecer uma série de conceitos e
fenômenos que queremos mostrar para a sociedade. Possui atrativos como nascer e
ocaso do sol, as fases da lua, previsão de eclipses lunar e solar. Uma série de
fenômenos que acontece no cotidiano da população que nós estamos
disponibilizando", acrescenta.
Utilidade Pública
Com o Astro, o Observatório Nacional volta a fazer as
previsões das marés oceânicas para o porto do Rio de Janeiro, atividade que
exerceu no início do século 20. De 1912 a 1964, era utilizada uma máquina de
fabricação inglesa para executar este trabalho, depois atribuído à Marinha do
Brasil. Agora, será com auxílio de tecnologia de ponta que o ON retoma
atividade não só no Rio, mas em outros 55 portos do Brasil.
"Em cooperação com a Marinha do Brasil, estamos
prevendo marés através do software. O Astro fornece informações sobre a
variação dos oceanos, nível dos portos, entre outras. Esse serviço acaba por
orientar o atracamento das embarcações", diz o pesquisador.
O software utiliza ferramentas de Astronomia e Geofísica
e compila os dados oceanográficos das tábuas de marés publicadas pela Marinha.
A aplicação simula eventos astronômicos associados ao fenômeno das marés, como
a perturbação da lua e do sol sobre a Terra.
"Na questão da geofísica, tem uma importância
econômica desse campo do conhecimento em processos estratégicos de prospecção
mineral, inclusive. Desde o posicionamento de antenas, telefonia, interesses
militares, ou seja, a influência desse campo na qualidade da transmissão. Por
exemplo, a cada 11 anos, temos uma atividade mais forte do sol, e isso acaba
influenciando nas telecomunicações", afirma.
O Astro pode ser acessado por meio de computadores e
smartphones que possuam navegadores capacitados a executar a tecnologia WebGL.
"Acho que é legal a gente devolver a sociedade o que
ela nos dá. A sociedade aposta na ciência, e a gente tem que entregar
resultados e serviços. Com o Astro, trazemos o cotidiano para dentro da
ciência, e a ciência para o cotidiano da população", diz.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
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