Brasil Quer Aumentar Participação Estrangeira no Setor de Defesa

Olá leitor!

Segue abaixo uma interessante nota publicada ontem (25/10) no site da revista “EXAME” destacando que o Governo TEMER quer aumentar participação estrangeira no Setor de Defesa e Aeroespacial.

Duda Falcão

ECONOMIA

Brasil Quer Aumentar Participação
Estrangeira no Setor de Defesa

Proposta é a mais recente iniciativa do governo Temer para abrir a
economia à entrada de mais capital privado e estrangeiro

Por Bloomberg
Revista EXAME
25 out 2016, 14h29

(Thomaz Silva/Agência Brasil)
Defesa nacional: EUA e a França estão interessados em utilizar o
Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão.

O governo brasileiro prepara um projeto de lei para reduzir restrições à participação estrangeira em seu setor de defesa e ajudar a atrair tecnologia e recursos.

O projeto de lei deverá ser aprovado pelo Congresso em menos de um ano, disse o secretário de Produtos de Defesa do Brasil, Flávio Basílio, à Bloomberg News.

Pela legislação atual, apenas as chamadas companhias estratégicas, cujo capital é majoritariamente nacional, podem apresentar oferta por grandes contratos de defesa do governo.

A proposta é a mais recente iniciativa do governo do presidente Michel Temer para abrir a maior economia da América Latina à entrada de mais capital privado e estrangeiro com o objetivo de impulsionar o crescimento e superar restrições orçamentárias em meio a uma profunda recessão.

O Congresso aprovou projeto de lei semelhante nas últimas semanas para abrir o setor de petróleo, e o governo planeja reduzir limites à participação estrangeira no transporte aéreo e na propriedade de terras.

Entre os projetos que podem ser abertos ao capital estrangeiros encontra-se o arsenal da Marinha no Rio de Janeiro. O local poderia ser usado para construção de navios de guerra destinados principalmente à exportação, segundo o almirante Antônio Carlos Soares Guerreiro. Os EUA e a França estão interessados em utilizar o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, disse Basílio.

Outras companhias também deverão se beneficiar. A produtora aeroespacial e de eletrônicos Thales informou que uma nova legislação permitiria que a empresa apresentasse oferta para grandes contratos do governo e ampliasse seu investimento no Brasil, segundo o vice-presidente da companhia para a América Latina, Rubén Lazo.


Fonte: Site da Revista EXAME - 25/10/2016 - http://exame.abril.com.br/

Comentário: Pois é, como eu havia previsto (se este plano for realmente colocado em prática) estará dado ai o primeiro passo para a total e completa assimilação da Indústria Brasileira do setor por grupos estrangeiros. Neste momento, fico a me perguntar se o Governo TEMER é tão estupido a tal ponto ou há mais coisas por de trás deste plano???  Recordo-me que em uma manhã de sábado, quando eu tinha aproximadamente 14 anos de idade, estava eu saindo de casa para o primeiro ‘baba’ do final de semana (pelada como vocês dizem no sul do país) quando meu saudoso pai (painho que saudade do senhor) me disse que queria me mostrar algo. A contra gosto pegamos o carro e saímos em direção a um destino que eu imaginava ser bem distante, mas que na realidade não era. Andamos pelo quarteirão de nosso bairro e para minha surpresa meu pai estacionou o carro em frente da casa do Sr. Jorge, um palacete espetacular que ocupava quase todo o quarteirão. Curioso, perguntei então ao meu pai porque estávamos parados ali em frente da maior casa do bairro? Ele respondeu me perguntando se eu conhecia o dono daquela casa? Eu respondi que sim, era o Sr. Jorge, pai da bela e desejada Juliana. Ele sorriu e me perguntou se eu sabia o que ele e a mulher dele faziam profissionalmente? E eu respondi que a Dona Celeste (mãe da Juliana e uma mulher de predicativos físicos estonteantes) era dona de uma pequena loja de utensílios domésticos no bairro, mas não sabia o que Sr. Jorge fazia, porém imaginava eu que ele fosse um grande empresário. Meu pai sorriu e disse: Empresário filho é o seu pai, o Sr. Jorge é fiscal da Receita Federal. Tomei um susto e não entendendo como um Fiscal da Receita poderia ter um patrimônio daquele, perguntei a meu paí: “Mas meu pai como pode ser isto?” Ele respondeu: “Boa pergunta filho, no Brasil coisas como esta são comuns, e fazem parte da cultura vigente. Quem sabe esta informação possa agora ajudar a você a compreender melhor como a banda toca no Brasil, e porque estamos longe de sermos uma nação de verdade". Imediatamente lembrei da frase do John Kennedy (Não Pergunte o Que a América Pode Fazer Por Você, e Sim o Que Você Pode Fazer Pela América - frase esta que marcou muito a minha adolescência), e decidi naquele momento que dedicaria minha vida para esclarecer a sociedade a necessidade de mudarmos a nosso forma de pensar e de agir, se quiséssemos realmente construir uma nação de verdade. Naquela manha fiz um acordo com o meu pai que em três anos iria para os EUA compreender melhor essa coisa de “Cidadania” e como isto poderia ajudar na construção dos alicerces para uma grande nação. Pois é, 39 anos depois deste fato, e mesmo realizando na época (aos 17 anos)  a viagem para aprender culturalmente o que tinha de ser feito, não há como não negar o meu fracasso e de toda minha geração, sendo agora este exemplo do Governo TEMER apenas mais uma demonstração de que nada mudou, na realidade só piorou, pois hoje somos mais de 200 milhões de piratas. Triste.

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