Projeto MLBR: É Apresentado o 'Módulo de Potência PHZ-100' Desenvolvido Pela Concert Space

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No dia de ontem (10/09), foi publicada uma nova atualização na página oficial do Projeto MLBR (Microlançador Brasileiro) no LinkedIn, trazendo mais detalhes sobre o Módulo de Potência PHZ-100, desenvolvido pela Concert Space.
 
Segundo a publicação, garantir que o foguete atinja com precisão seu destino é um dos grandes desafios tecnológicos da missão. No MLBR, esse controle de trajetória será feito por meio de pequenos jatos de hidrazina — um propelente líquido que, ao reagir com um catalisador, se decompõe rapidamente, liberando gases e gerando impulso.
 
Para acionar esses jatos com precisão, é necessário um conjunto de válvulas de altíssima sensibilidade, que devem abrir e fechar com exatidão milimétrica durante o voo. É exatamente aí que entra o PHZ-100, o módulo de potência desenvolvido pela Concert Space. Ele é responsável por fornecer a energia necessária para o acionamento das válvulas, monitorar seu desempenho em tempo real e enviar dados ao sistema de telemetria do foguete.
 
Os desafios são significativos: o PHZ-100 precisa operar sob condições extremas, como vibrações intensas, grandes variações de temperatura e fortes interferências eletromagnéticas — cenários típicos de um voo espacial. Para garantir sua confiabilidade, o módulo foi submetido a rigorosos testes mecânicos, elétricos e de compatibilidade eletromagnética, simulando as exigências reais da missão.
 
Assim como outros equipamentos da Concert Space, o projeto mecânico do PHZ-100 foi cuidadosamente desenvolvido para minimizar massa e volume, mantendo a rigidez estrutural necessária para suportar todas as cargas e vibrações enfrentadas durante o lançamento.
 
Outro ponto de destaque é a atenção dedicada à gestão térmica do módulo: o projeto incorpora soluções específicas para dissipar o calor gerado internamente, assegurando que a temperatura dos componentes eletrônicos permaneça dentro de margens seguras de operação.
 
Ainda segundo a nota, esse é mais um passo decisivo para que o MLBR possa colocar satélites brasileiros em órbita com precisão, confiabilidade e, acima de tudo, com tecnologia nacional.
 
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