Live Especial: Vulkano - O Foguete do GFRJ/UERJ Lançado do CLBI Para a 2ª OBSAT

Caros amantes das atividade espaciais!

 

Nesta terça-feira, 30 de setembro, às 20h, teremos o grande prazer de receber o Prof. Dr. Gil Pinheiro e a discente Maria Eduarda, respectivamente, Coordenador e Presidente do Grupo de Foguetes do Rio de Janeiro (GFRJ) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para uma Live Especial sobre o Foguete Vulkano e o seu lançamento do CLBI durante a OBSAT.

 

 

Gil Roberto Vieira Pinheiro:

 

Possui graduação em engenharia eletrônica (UERJ), mestrado em engenharia elétrica (PUC-RJ) e doutorado em engenharia elétrica (COPPE-UFRJ), professor Adjunto do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações, da UERJ, há 25 anos. Coordenador do Grupo de Foguetes do Rio de Janeiro (GFRJ) desde 2019. Atuando nas áreas de eletrônica de alta frequência (sistemas de rádio e telemetria), antenas, microondas, sistemas de telecomunicações e processamento de sinais. Na área de foguetes, tem atuado em projetos de pesquisa nas áreas de propulsão, bancadas de medição de empuxo, pressão, temperatura e sistema de testes propelentes (strand-burner) e sistemas de rastreamento, antenas e telemetria de foguetes, sistema de frenagem aerodinâmica e de recuperação na água. Aposentado na Petrobras, onde atuei como engenheiro de automação industrial e consultor sênior, por mais de 34 anos em unidades de refino da Petrobras.

 

Maria Eduarda

 

É a atual presidente do GFRJ (Grupo de Foguetes do Rio de Janeiro). Ela é aluna do curso de engenharia mecânica da UERJ.

 

Grupo de Foguetes do Rio de Janeiro (GFRJ)

 

É um projeto de extensão da UERJ, fundado em 2016, visa contribuir para o desenvolvimento, a aplicação e a difusão da tecnologia espacial em nível estadual e nacional. Está principalmente focado nas atividades de planejamento, dimensionamento, simulação, projeto, construção, testes e lançamento de foguetes de diversos portes e tecnologias de propulsão. Tem atuado no desenvolvimento, testes de propelentes, sistemas de propulsão, testes hidrostáticos, testes de estáticos de bancada, lançamentos e testes de voo de foguetes de nível universitário, normalmente com apogeus de 3.000 m de altitude ou mais, levando cargas úteis experimentais, sistemas de recuperação (paraquedas) inteligentes, acionados por monitoramento interno da variação da velocidade e altura do foguete, também carregado com diversos tipos de sistemas eletrônicos para permitir o rastreamento à distância, via telemetria, da trajetória, além de possibilitar a medição da velocidade, aceleração, pressão, posição etc. Os foguetes podem ser lançados em terra ou em direção ao mar, como foi feito em 2025 no CLBI (Centro de Lançamento de Barreira do Inferno), quando foram desenvolvidos, testados e utilizados sistemas de recuperação na água. Os foguetes construídos pelo GFRJ podem ser aplicados em atividades de sondagem atmosférica e pesquisas, além da participação em competições de engenharia de foguetes. O GFRJ também possui longo histórico de atuação, desde 2016, no importante aspecto social, de difundir a tecnologia espacial e a formação profissional, principalmente nas carreiras ligadas às engenharias e atividades espaciais, através de atividades práticas, minicursos, palestras, oficinas de construção de minifoguetes de papel, voltadas para crianças e adolescentes, além da comunidade externa de modo geral. O GFRJ já conquistou títulos em várias edições  da LASC (Latin American Space Challenge), o GFRJ participou na maior competição mundial de foguetes universitários, no Texas, EUA, em 2018, alcançado o 3° lugar na categoria de 3 km de apogeu e na IREC-2025 (International Rocket Engineering Competition), obteve o prêmio Nancy Squires. O GFRJ também já obteve relevantes títulos em outras competições. Também em 2025, o GFRJ lançou o foguete Vulkano, no CLBI (Centro de Lançamento de Barreira do Inferno), um dos centros de lançamento brasileiros, ligados à Força Aérea Brasileira e à Agência Espacial Brasileira, com recuperação do foguete no mar, por embarcação da Marinha do Brasil.

 

Foguete Vulkano:

 

-Comprimento total: 3800 mm

-Peso total carregado: 40 kg

-Diâmetro externo: 154 mm

-Carga útil: 4 Cubesats da OBSAT

-Sistema de rastreamento e telemetria

-Provido de elevada flutuabilidade e visibilidade, visando a recuperação na água.

-Sistema de recuperação com 2 paraquedas (duas etapas)

-Sistema de bóia acionada automaticamente

 

O motor do foguete Vulkano foi o MXT, que é um projeto de motor bem conhecido, já bastante utilizado e sucessivamente testado há anos pelo GFRJ.

 

- Comprimento do motor: 1055.0 mm

- Diâmetro: 115 mm

- Massa de propelente: 9.5 kg

- Empuxo máximo: 6000 N

- Pressão máxima na câmara: 61 MPa

- Impulso específico: 118 s

- Impulso total: 9329 N.s (sendo um motor de alta potência, classe M)

 

Brazilian Space

 

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