NASA Convoca Estudantes Universitários Para Desenvolver Tecnologias de Suporte à Vida em Pousos Lunares
Caros amantes das atividade espaciais!
Credito: Space Daily
Nesta segunda-feira (29/09), o portal Space Daily noticiou que a NASA está convocando estudantes universitários para contribuir no desenvolvimento de tecnologias de suporte à vida voltadas para futuras missões de pouso lunar.
Pois então, enquanto a NASA lança desafios cada vez mais sofisticados à comunidade acadêmica e industrial dos Estados Unidos, buscando soluções concretas para seus programas e projetos espaciais, sua contraparte brasileira caminha em outra direção. Um exemplo recente: “AEB abre prazo para receber propostas de missões espaciais para análise”. Em outras palavras, a Piada Espacial Brasileira (AEB) transfere ao setor educacional e empresarial a responsabilidade de definir o que o país deveria buscar no espaço — e ainda se reserva o direito de julgar essas propostas, mesmo sem ter uma diretriz clara sobre o que realmente quer ou precisa. Trata-se amantes das atividades espaciais, infelizmente, de um retrato fiel da falta de seriedade na gestão de um setor estratégico para qualquer nação que aspire a algum protagonismo tecnológico no espaço.
Desde a criação do BS Blog, em 2009, e posteriormente com o Canal do BS no YouTube, junto ao Prof. Rui Botelho, temos nos empenhado em trazer à Sociedade Brasileira uma visão mais próxima da realidade sobre os bastidores do nosso tão negligenciado Patinho Feio (PEB). Um programa marcado por décadas de decisões equivocadas e pela condução desastrosa de instituições que deveriam ser pilares do desenvolvimento tecnológico nacional. A AEB, criada em 1994 com uma proposta legítima e relevante, infelizmente perdeu seu propósito ao longo do tempo. Foi esvaziada politicamente, rebaixada à condição de um mero departamento dentro do MCTI e, em boa parte de sua existência, comandada por gestores incompetentes e oportunistas. Não é por acaso que, hoje, a AEB se transformou em uma agência de marketing institucional: multiplicam-se os MoUs (memorandos de entendimento) que não resultam em ações concretas, e a venda de narrativas e falácias.
Além disso, tornou-se também uma espécie de agência de turismo para apadrinhados políticos e de apoio ao sistema — tudo isso sustentado com recursos públicos e com a conivência de gestores que cumprem o papel de meros fantoches. É uma situação realmente lamentável, fruto de uma estrutura planejada para não funcionar, e que — na minha opinião — dificilmente mudará. Ao menos, não durante o tempo de vida que ainda me resta. Detalhe: Incompetentes e oportunistas saem e incompetentes e oportunistas continuam chegando nos órgãos que compõem esse sistema, ou seja, isso não tem como acabar bem, pelo menos não para o Brasil.
De acordo com o portal, a NASA lançou o Human Lander Challenge 2026, um desafio voltado a estudantes universitários dos Estados Unidos para a criação de soluções inovadoras em sistemas de suporte à vida e controle ambiental — tecnologias essenciais para missões espaciais de longa duração. Parte do programa Artemis, a iniciativa busca avanços em sistemas de Controle Ambiental e Suporte à Vida (ECLSS, na sigla em inglês), fundamentais para sustentar astronautas na Lua e, futuramente, em Marte.
O desafio convida equipes de graduação e pós-graduação a desenvolver soluções em nível de sistema dentro de quatro subtemas principais: controle de ruído, redução de sensores em dispositivos de monitoramento de saúde, distribuição de água potável e transferência de fluidos entre equipamentos na superfície lunar ou marciana. As propostas devem melhorar a confiabilidade dos ECLSS em aspectos como gestão de ar, água e resíduos.
“Um ECLSS robusto transforma um módulo de pouso de simples hardware em um ambiente habitável, fornecendo ar respirável, água potável e condições seguras para os astronautas explorarem a Lua,” explicou Kevin Gutierrez, gerente interino do Escritório de Gerenciamento de Sistemas de Missão de Pouso Humano no Centro Espacial Marshall da NASA. “Sem esses sistemas, não podemos manter uma presença humana na Lua, muito menos avançar rumo a Marte. Os subtemas do desafio refletem áreas reais onde os estudantes podem contribuir com o futuro da exploração espacial tripulada.”
As equipes interessadas devem enviar uma manifestação de interesse (não vinculativa) até 20 de outubro de 2025. As propostas completas devem ser submetidas até 4 de março de 2026. Até 12 finalistas serão selecionados para a Fase 2, recebendo um auxílio de US$ 9.000 para desenvolver suas ideias e apresentá-las nas proximidades do Centro Espacial Marshall, em junho de 2026. As três melhores equipes dividirão um prêmio total de US$ 18.000.
Empresas como SpaceX e Blue Origin estão atualmente desenvolvendo sistemas de pouso tripulado para transportar astronautas do programa Artemis entre a órbita lunar e a superfície. O Centro Marshall da NASA é responsável pela supervisão do Programa de Sistemas de Pouso Humano, enquanto o Instituto Nacional de Aeronáutica (National Institute of Aerospace) é o órgão administrador do desafio.
Com o programa Artemis, a NASA pretende expandir o conhecimento científico sobre a Lua, impulsionar novas oportunidades econômicas e preparar o caminho para as primeiras missões humanas a Marte.
Brazilian Space
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