MCTI Reune-se Com Representantes da Piada Espacial (AEB), do LNA e do INPE, Para Discutirem a Inclusão da Proposta 'Missão GSST' no Projeto Nacional Estratégico

Caros leitores e leitoras do BS!

 

No dia 29 de junho, uma comitiva composta por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) reuniu-se com o Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Daniel Almeida Filho. O objetivo do encontro foi apresentar a proposta da "Missão Galileo Solar Space Telescope (GSST)" e discutir sua possível inclusão como Projeto Nacional Estratégico, com apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

 

Credito: MCTI

Participaram da reunião:

 

* Rodrigo Leonardi – Diretor de Gestão de Portfólio da AEB (AEB/MCTI)

 

* Wagner Corradi – Diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA/MCTI)

 

* Antonio Miguel Vieira Monteiro – Diretor do INPE (MCTI)

 

* Edvaldo Dias da Silva (representado por Cícero da Silva Rocha) – Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares e Federativos (MCTI)

 

* Alisson Dal Lago – Chefe da DIHPA/INPE/MCTI

 

* Joaquim Resende Costa – Chefe da DICEP/INPE

 

* Adenilson Silva – Coordenador da CGCE (INPE/MCTI)

 

* Luis Eduardo Antunes Vieira – Pesquisador Principal da Missão GSST (DIHPA/INPE)

 

Considerações Pessoais:

 

A proposta da Missão GSST é, sem dúvida, interessante e relevante sob os pontos de vista científico e tecnológico. Trata-se de uma iniciativa que já vem sendo discutida há algum tempo nos bastidores do nosso pífio Patinho Feio (PEB). No entanto, diante da histórica falta de comprometimento e da existência de uma exacerbada incompetência dirigida de diversos atores envolvidos — tanto dentro do próprio setor espacial quanto no Congresso Nacional e no governo —, há um risco considerável de que essa missão jamais saia do papel ou acabe se arrastando por décadas sem resultados concretos.

 

Diante desse cenário, entendo que seria mais prudente não destinar recursos públicos a este projeto, ao menos enquanto não houver garantias mínimas de gestão séria, planejamento realista e compromisso institucional.

 

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