A Blue Origin Realizou Com Sucesso o '12º Voo Suborbital Tripulado' Com o Seu Foguete New Shepard
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Crédito: Blue Origin
No dia 31/05, o portal SpaceNews noticiou que a Blue Origin enviou naquele mesmo dia (31) mais seis pessoas ao espaço em um voo suborbital, que, de acordo com o CEO da empresa, é tanto um bom negócio quanto uma forma de testar tecnologias.
O Foguete New Shepard da Blue Origin decolou do Launch Site One da empresa, no oeste do Texas, às 9h39 no horário da Costa Leste dos EUA. A cápsula, após atingir uma apogeu de 105 quilômetros, aterrissou 10 minutos depois, poucos minutos após o pouso do propulsor.
A Missão NS-32, que já se tornou um voo padrão para a empresa, levou seis pessoas:
* Aymette (Amy) Medina Jorge, professora do Texas, cujo voo foi patrocinado pela empresa mexicana de saúde Farmacias Similares;
* Gretchen Green, médica e empreendedora;
* Jaime Alemán, advogado panamenho que já atuou como embaixador do Panamá nos Estados Unidos;
* Jesse Williams, empreendedor e aventureiro canadense;
* Mark Rocket, empresário da Nova Zelândia que foi um dos primeiros investidores e, por um tempo, co-diretor da Rocket Lab; e
* Paul Jeris, incorporador imobiliário.
Esse foi o 12º voo tripulado do New Shepard, e o veículo já transportou 64 pessoas, das quais quatro voaram mais de uma vez. Com este voo, Rocket se tornou a primeira pessoa da Nova Zelândia a ir ao espaço, e Alemán, o primeiro panamenho.
Este foi o quarto voo do New Shepard neste ano — três deles tripulados e um apenas com carga útil, que simulou a gravidade lunar. A empresa não divulgou quantos voos estão planejados para este ano.
Falando na cúpula Humans to the Moon and Mars, organizada pela Explore Mars em 28 de maio, Dave Limp, CEO da Blue Origin, reiterou que a empresa continua comprometida com o New Shepard, mesmo enquanto desenvolve o veículo lançador New Glenn, o módulo lunar Blue Moon e outras capacidades.
Limp, repetindo comentários feitos na Commercial Space Conference em fevereiro, disse que o New Shepard é, ao mesmo tempo, um serviço independente e uma plataforma para testar tecnologias para outros programas.
“Antes de tudo, é um bom negócio”, afirmou. “Existe uma demanda insaciável por pessoas que cresceram sonhando com o espaço e querem ir para o espaço, mas ainda é algo muito difícil de se fazer atualmente.” Ele não revelou detalhes sobre a rentabilidade do serviço, e a empresa tradicionalmente evita divulgar preços ou informações relacionadas.
Mesmo que essas missões não fossem um bom negócio, acrescentou, “ainda assim voaríamos com o New Shepard, porque ele é uma excelente plataforma de testes”. Como exemplo, ele citou o teste em voo de aviônicos do New Shepard que serão usados no New Glenn, além de testes com o sistema de aterrissagem por lidar que faz parte do módulo lunar Blue Moon Mark 1, cuja primeira missão está prevista para ainda este ano.
Pra quem não acompanhou ao vivo, vejam abaixo como foi o lançamento deste Foguete New Shepard desta Missão NS-32 da Blue Origin:
Brazilian Space
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