Projeto MLBR: Aos Brasileiros de Verdade, Entusiastas do Projeto MLBR, Atenção!

Caros leitores e leitoras do BS!
 

A seguir, apresentamos a visão do jovem militar da Aeronáutica, Bruno MattosPhD em Engenharia Elétrica, ex-aluno do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e da Universidade Estadual de Utah (EUA) — sobre o porquê o Projeto MLBR vem gerando grandes expectativas dentro da Comunidade Espacial Brasileira que realmente acredita no potencial do país para integrar o seleto grupo de nações com domínio completo do ciclo de acesso ao espaço.
 
Confesso que este que vos fala também começa a acreditar, cada vez com mais convicção, que esse projeto pode finalmente colocar o Brasil nesse clube restrito. Contudo, nem tudo são flores nessa trajetória. Os obstáculos são numerosos — e, infelizmente, alguns dos mais perigosos inimigos estão dentro da própria instituição que o jovem Bruno representa. Outros, tão poderosos quanto, operam nos bastidores do Poder Executivo e entre os jurássicos invejosos, defensores de um sistema estagnado e caótico.
 
Ainda há um longo caminho a ser percorrido. No entanto, na minha visão, o Brasil jamais esteve tão próximo de concretizar esse feito — mesmo comparado à época do VLS, quando partíamos praticamente do zero em termos tecnológicos, enfrentávamos severas limitações financeiras, boicotes internacionais e, o mais nocivo de todos, o boicote interno de setores que sempre trabalharam contra o desenvolvimento nacional.
 
Hoje o cenário é outro. O know-how tecnológico já existe e está bem distribuído no país e nas empresas participantes. Os recursos financeiros estão, em grande parte, assegurados pelas empresas envolvidas. E, como fica evidente nas palavras do próprio Bruno Mattos, as equipes estão motivadas, preparadas e determinadas a fazer a diferença.
 
Ainda assim caros amigos e amigas, como dizia minha querida avó: "gato escaldado tem medo de água fria". Os entusiastas do espaço sabem bem que essas forças do caos não descansam. Já operam nas sombras, buscando sabotar o andamento do projeto — que ainda passará por várias fases antes do voo de qualificação do foguete. A estratégia deles é antiga: minar o processo para, mais adiante, distorcer os fatos e lançar narrativas enganosas, culpando as empresas pelo possível fracasso.
 
A Sociedade Brasileira precisa estar vigilante. Não podemos permitir que esses “vermes” — sim, é esse o termo — se tornem um obstáculo intransponível para as empresas envolvidas e acabem enterrando o sonho de tantos brasileiros que lutam para ver o país entre as nações com pleno domínio do ciclo espacial. É hora de união, apoio e firmeza diante daqueles que insistem em manter o Brasil refém da estagnação.
 
Avante Projeto MLBR!
 
"Hoje tive a honra de acompanhar a Critical Design Review (CDR) do projeto MLBR, que tem tudo para se tornar o primeiro foguete genuinamente brasileiro a colocar um objeto em órbita a partir de solo nacional.
 
A CDR é um marco fundamental no ciclo de desenvolvimento de qualquer sistema espacial. Nela, especialistas de todos os sistemas e subsistemas envolvidos no projeto, representando diversas empresas da indústria espacial brasileira, apresentam e validam a definição do design, demonstrando a maturidade técnica necessária para avançar à próxima fase do desenvolvimento.
 
O que vi hoje foi um projeto bem estruturado, com grande sinergia entre as empresas envolvidas, e um auditório cheio de profissionais motivados, competentes e esperançosos.
 
O projeto MLBR conta com o apoio fundamental da FINEP, que o financia com recursos do FNDCT. Sem esse apoio, essa iniciativa simplesmente não seria possível. Espero sinceramente que a FINEP continue recebendo os recursos necessários para seguir apoiando o desenvolvimento científico, tecnológico e industrial do Brasil.
 
Meu agradecimento especial ao Rafael Mordente da CONCERT, pelo gentil convite para participar desse momento tão importante.
 
Desejo todo sucesso e força aos técnicos e engenheiros envolvidos nesse esforço. Ver a energia presente hoje me fez lembrar do imenso potencial que temos como nação para realizar grandes feitos no setor aeroespacial."
 
Bruno Mattos
PhD in Electrical Engineering 
(via Linkedin)
 

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