Momento de Reflexão Segundo o Sr. Braga Coelho
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota, segundo consta, escrita pelo presidente
da Agência Espacial Brasileira (AEB), o Sr. José Raimundo Braga Coelho, e
postada hoje (10/02) no site da Agência para homenagear os 23 anos de fundação
deste órgão inócuo.
Duda Falcão
Momento de Reflexão
Coordenação de Comunicação Social – CCS
10/02/2017
No início dos anos 80, por motivos considerados estratégicos – acesso autônomo ao espaço - a Comissão Brasileira de Atividades Espaciais (Cobae) teve aprovada a Missão Espacial Completa Brasileira – MECB.
Um programa integrado, visando o desenvolvimento, a
construção e a operação de satélites de fabricação nacional, a serem colocados
em órbitas por foguetes projetados e construídos no país e lançados de uma base
situada em território brasileiro.
Em 1988 acontece um fato interessante. Brasil e China
decidem desenvolver uma família de Satélites de Observação da Terra (CBERS).
Inicia-se então um outro tipo de integração – a
integração por necessidade e oportunidade, valendo-se de parcerias
estratégicas, baseadas em dois fatores considerados de extrema importância –
benefícios mútuos e desenvolvimento conjunto.
Passados tempos, em 1994, surgiu então a Agência Espacial
Brasileira (AEB), como parte do Sistema, para coordenar, executar e
fazerexecutar a Política Espacial Brasileira. Trouxe consigo a herança do
programa sob supervisão da COBAE e implantou, baseado nele, o que hoje denominamos
Programa Nacional de Atividades Espaciais – PNAE.
Uma peça de planejamento estratégico com orientação
explicitamente voltada aos interesses nacionais, aos benefícios da população
brasileira. Ajustes de rota foram introduzidos ao longo do tempo, em todos os
segmentos básicos do programa: satélites, lançadores e sítios de lançamentos.
Eis que hoje estamos prestes a presenciar, março próximo,
o lançamento do nosso primeiro Satélite Geoestacionário de Defesa e
Comunicações Estratégicas – o SGDC. O CBERS-4A e, o nosso primeiro Satélite
Nacional de Observação da Terra, o Amazonia-1, e o Veículo Lançador de
Microssatélites (VLM-1), todos previstos para serem lançados em 2018/2019.
A Missão de coordenação efetiva atribuída à AEB, em sua
lei de criação, deu oportunidade a uma nova fase: qualidade do relacionamento e
integração entre os agentes ativos do programa, passam a ser e continuam sendo,
o grande objetivo.
O Programa Espacial Brasileiro de hoje ultrapassa as
fronteiras do PNAE. Estende-se a necessidades outras ditadas por segmentos
importantes da nação. Como exemplos, citamos o nosso compromisso com o
desenvolvimento de uma solução que atenda à Rede Hidro-meteorológica
Brasileira, a cargo da Agência Nacional de Águas (ANA).
O Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado com o
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em busca do
desenvolvimento de um sistema adequado à solução de questões relacionadas à
observação e monitoramento de aspectos relevantes de suas atribuições de
responsabilidade, assim como de outras atividades similares de outros órgãos de
governo.
Não faltou também o apego à formação de recursos humanos
e ao compromisso junto às Universidades e Centros de Pesquisas ao engajamento
na área espacial.
E aquilo que nos parecia quase inatingível, também
conseguimos. Eis que hoje contamos com os primeiros 63 jovens servidores
efetivos da Agência. Há, entretanto, muito pela frente, a jornada não é
simples, os óbices precisam ser transformados em desafios e os desafios tem que
ser vencidos, todos vencidos.
Os braços que contamos são os braços que temos. Foram
eles que, junto àqueles dos outros segmentos do Sistema, nos permitiram chegar
até onde chegamos. E serão eles que nos permitirão vencer, antes de tombar. E é
por isso, que no dia de hoje, a eles dedicamos a nossa mais sincera, profunda e
justa homenagem.
Com muito orgulho, Parabéns Servidores da Agência
Espacial Brasileira!
José Raimundo Braga Coelho
Presidente da AEB
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Comemorar o que???? Sinceramente leitor, é muita cara de pau,
fala sério, mas fica uma dúvida, será mesmo que foi o Sr. Braga Coelho que escreveu essa nota?????
Já notaram que sempre o lançador é o último dá relação desde e sempre !
ResponderExcluirSabem por que por que o Brasil é proibido de ter mísseis !
O lançador está sempre em último porque é a área que menos avançou no PEB. Atribuir isso ao embargo americano é auto-engano. O Estados Unidos são formalmente contra o acordo do CBERS e no entanto ele continua avançando.
ResponderExcluirO Brasil possui mísseis táticos. Para possuir mísseis estratégicos não seria mais necessário a tecnologia vinda de um lançador. É uma questão de vontade política e arregimentar gente séria para tal.