Olimpíada Brasileira de Astronomia Mobilizou 8 Milhões de Estudantes em 20 Anos
Olá leitor!
Segue abaixo nota postada dia (10/02) no site do Ministério
da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), destacando que a Olimpíada
Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) mobilizou 8 milhões de
estudantes em 20 anos.
Duda Falcão
NOTÍCIAS
Olimpíada Brasileira de Astronomia Mobilizou
8 Milhões de
Estudantes em 20 Anos
Com inscrições abertas até o dia 19 de março, a OBA
contribui para despertar
interesse dos jovens pela ciência. Quem se destaca na
disputa nacional
representa o país nas competições internacionais.
Por Ascom do MCTIC
Publicação: 10/02/2017 | 10:10
Última modificação: 10/02/2017 | 10:16
Crédito: Divulgação
Competição é aberta para estudantes do ensino
fundamental e médio de escolas públicas e particulares.
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Formada em ciência política com curso secundário em astrofísica pela Universidade de Harvard, a jovem Tábata Amaral, 23 anos, tem muito a agradecer à Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Foi por meio da competição que ela iniciou a trajetória de sucesso que a levou à Harvard. Aluna de uma escola pública de São Paulo, Tábata conquistou uma bolsa de estudo e foi estudar astrofísica nos Estados Unidos.
"A OBA foi uma porta de entrada. Fiz meu curso
secundário porque me apaixonei por astronomia quando era mais nova. A
astronomia cria um gosto pelo estudo que outras matérias não conseguem. É uma
matéria que encanta as pessoas", ressalta.
A história de Tábata pode ser a de 8 milhões de jovens
que já participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, que
está com as inscrições abertas para a sua 20ª edição até 19 de março. Podem
participar alunos de escolas públicas e privadas desde o primeiro ano do ensino
fundamental até a última série do ensino médio. A olimpíada tem uma única fase,
com a prova aplicada em 19 de maio. As escolas interessadas devem fazer o
cadastro no site www.oba.org.br.
O astrônomo João Canalle, coordenador da competição,
conta que o objetivo da olimpíada é despertar nos alunos a curiosidade e a
consciência do universo em que vivem. "A gente usa a OBA como um veículo
pedagógico para auxiliar o professor no ensino em sala de aula. O evento é
precedido de algumas atividades práticas que o professor pode fazer para
ensinar as direções cardeais, escalas, distância entre os planetas e outras
atividades que a gente sugere", diz. "Queremos levar a maior
quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula,
despertando o interesse nos jovens".
A competição já superou os 8 milhões de participantes e
distribui cerca de 40 mil medalhas a cada edição. Em 2016, foram mais de 744
mil estudantes inscritos de 7.915 escolas de todo o país. Os alunos mais bem
classificados representam o país na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e
Astronáutica e na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, em 2018.
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros
da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira
(AEB).
Os alunos destacados também podem participar da Jornada
Espacial, em São José dos Campos (SP), que já está na 14ª edição. A jornada
leva estudantes e professores a palestras com especialistas e visitas a
institutos tecnológicos, como explica Adriana Correa, tecnologista em Ciência e
Tecnologia, da Diretoria de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência
Espacial Brasileira (AEB).
"Os estudantes participam palestras com
especialistas e visitam locais como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
[Inpe], o Memorial Aeroespacial Brasileiro e empresas de aviação. O evento é
feito para professores e estudantes, geralmente todo final de ano."
Inspiração
Tábata começou a participar da OBA nos últimos anos do
ensino fundamental e já competiu em outras olimpíadas nacionais e
internacionais, inclusive de outras disciplinas. Hoje, ela faz parte de um
programa social chamado Mapa Educação, focado em melhorar a qualidade do ensino
no país com a mobilização dos jovens.
Ela considera muito importante o ensino da astronomia nas
séries regulares e conta ainda que as estrelas a inspiram a seguir seus
objetivos. "Meu maior sonho atual é ser presidente do Brasil um dia. Eu
aprendi muito a sonhar grande e me inspirar no céu com a astronomia",
revela.
Fonte: Site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação
e Comunicações (MCTIC)
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