Em Segredo, Brasil Volta a Negociar Base de Alcântara Com os EUA
Olá leitor!
Segue abaixo um preocupante artigo postado dia (21/01) no site da
“Revista Carta Capital” destacando que me segredo, o Brasil voltou a negociar a Base de Alcântara com os EUA.
Duda Falcão
POLITICA
Tio Sam
Em Segredo, Brasil Volta a Negociar
Base de Alcântara Com os EUA
Iniciativa partiu do
chanceler Serra. A primeira oferta brasileira teria sido recusada
Revista Carta Capital
Publicado 21/01/2017 - 00h14
Última modificação 21/01/2017 - 10h32
Marcello Casal Jr /
Agência Brasil
Serra: ele quer mais
proximidade entre Brasília e Washington.
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Brasil e Estados Unidos retomaram secretamente as
negociações de um acordo sobre o uso de uma base militar brasileira no Maranhão
para o lançamento de foguetes norte-americanos. Encerradas em 2003, início do
governo Lula, as conversas voltaram por iniciativa do ministro das Relações
Exteriores, José Serra, interessado em uma relação mais carnal entre os dois países.
O embaixador do Brasil em Washington, Sérgio Amaral,
conversou sobre o assunto com o subsecretário de Assuntos Políticos do
Departamento de Estado norte-americano, Thomas Shannon, ex-embaixador em
Brasília. Uma proposta mantida até aqui em sigilo foi elaborada e apresentada
pelo Itamaraty a autoridades dos EUA. Teria sido rejeitada, segundo CartaCapital apurou.
A Base de Alcântara é tida como a mais bem localizada
do mundo. Dali foguetes conseguem colocar satélites em órbita mais rapidamente,
uma economia de combustível e dinheiro.
No fim do governo neoliberal de Fernando Henrique
Cardoso (1995-2002), de quem Sérgio Amaral era porta-voz, houve um acordo entre
os dois países. Foi enviado ao Congresso brasileiro, para a necessária
aprovação. Logo ao herdar a faixa do tucano em 2003, o petista Lula enterrou o
caso.
Um dos ministros a defender o arquivamento naquela
época foi o hoje colunista de CartaCapital Roberto Amaral, então na Ciência e Tecnologia. Por seus
termos, relembra ele, era um “crime de lesa-pátria”.
Os EUA impunham várias proibições ao Brasil:
lançar foguetes próprios da base, firmar cooperação tecnológica espacial com
outras nações, apoderar-se de tecnologia norte-americana usada em Alcântara,
direcionar para o desenvolvimento de satélites nacionais dinheiro obtido com a
base. Além disso, só pessoal norte-americano teria acesso às instalações.
“O acordo contrariava os interesses nacionais e
afetava nossa soberania”, afirma Amaral. “Os EUA não queriam nosso programa
espacial, isso foi dito por eles à Ucrânia.”
Enterrada a negociação com Washington, a Ucrânia foi a
parceiro escolhido em 2003 para um acordo espacial. Herdeira da União
Soviética, tinha tecnologia para fornecer. Brasil e Ucrânia desenvolveriam
conjuntamente foguetes para lançamentos em Alcântara, com o compromisso de
transferência de tecnologia de lá para cá.
Um telegrama escrito em 2009 pelo então embaixador dos
EUA em Brasília, Clifford Sobel, e divulgado pelo WikiLeaks, relata uma
conversa tida por ele com o então representante ucraniano na cidade e mostra a
desaprovação do Tio Sam ao entendimento Ucrânia-Brasil. Os EUA não queriam “que
resultasse em transferência de tecnologia de foguetes para o Brasil”.
O entendimento do Brasil com a Ucrânia foi desfeito em
2015, após consolidar-se lá um governo pró-EUA.
Na proposta sigilosa de agora, o Brasil teria
oferecido a base em troca de grana e tecnologia. As proibições do acerto de
2002, chamadas “salvaguardas”, seriam flexibilizadas. Teria sido esse o motivo
da recusa norte-americana.
Fonte: Site da Revista “Carta Capital” - 21/01/2017 -
http://www.cartacapital.com.br/
Comentário: Bom primeiramente antes de abordar esse preocupante assunto
é preciso dizer que o autor deste artigo se equivocou completamente. Em momento
algum o acordo espacial comercial BRASIL-UCRÂNIA que gerou a mal engenhada
empresa “Alcântara Cyclone Space (ACS)”, sob o comando desse anão irresponsável
e debiloide do Sr. Roberto Amaral, previa qualquer tipo de transferência tecnológica,
sequer de um simples parafuso. Esclarecido esse ponto, essa iniciativa do
Governo TEMER de voltar a negociar o uso da Base de Alcântara pelos americanos
é preocupante não pela ação em si, mas pelas pessoas envolvidas com esta
negociação que demonstraram na elaboração do acordo anterior (na época do
governo FHC) de que eram totalmente ignorantes e incompetentes para negociarem
um acordo deste tipo diante de profissionais altamente comprometidos e preparados
para buscarem vantagens para sua nação. Ou então, esses energúmenos estavam na
época mal intencionados buscando vantagens financeiras com essa negociação
Lesa-Patria, que, felizmente para nós foi brecada pelos petistas. Vale dizer
que não pelas razões corretas, é verdade, mas que no fim acabou favorecendo ao
nosso país. Os EUA têm usado comercialmente outras Bases ao redor do mundo, mas
partindo de acordos bem elaborados e responsáveis pelas suas contrapartes,
coisa que na atual conjuntura brasileira não creio que seja possível acontecer,
já que o universo político-cultural vigente dificilmente colaboraria para que
isso ocorresse. Em outras palavras, se este acordo for realmente realizado,
provavelmente estaremos ainda mais ferrados do que já estamos e certamente será
o fim do PEB idealizado pelos saudosos pioneiros da década de 60, mas antes de
chegarmos a esta constatação, precisamos ter acesso ao teor deste acordo. Vamos
aguardar. Aproveitamos para agradecer ao leitor Rodrigo Godoy pelo envio desse
artigo.
Citado na Lavajato por receber 30 milhões da Odebrecht numa conta na Suiça,um dos principais envolvidos no escândalo do Banestado quando foram desviados mais de 130 bilhões para o exterior na festa das privatizaçõs,a primeira iniciativa que teve logo que tomou posse como senador foi propor a entrega do pré-sal às multinacionais (leia-se Xevron) o que mais o Cerra quer entregar?Desse jeito, daqui há pouco teremos de pagar aluguel para morar no país que deveria ser nosso.
ResponderExcluirA revista Carta Capital foi sustentada pelo governo PTista e sempre defendeu seus desatinos. Não tem moral para acusar ninguém sem começar a acusar-se a si mesmo. Um novo acordo sobre Alcântara poderia ser muito útil ao PEB e ao Brasil se negociado por gente competente e responsável. A campo está abandonado e não terá nenhuma utilidade sem algum acordo internacional sério. O acordo anterior era realmente lesivo ao país mas isso não significa que um novo acordo acordo também o será. Se membros sérios da comunidade ligada ao PEB forem convocados para discutir um novo acordo isso poderá ser um renovo ao PEB.
ResponderExcluirOlá Sr. Heisenberg! É justamente o que eu estou dizendo, porém em sua sã consciência o senhor realmente acredita que na atual conjuntura politica cultural virgente seria possível elaborar um acordo competente e responsável que fosse realmente benéfico ao nosso país???? De minha parte eu acredito que seria mais fácil um disco voador pousar na praça dos três poderes em Brasília do que isto acontecer. Enfim... Vamos aguardar os acontecimentos.
ExcluirAbs
Duda Falcão
(Blog Brazilian Space)
Se o acordo anterior, lesivo segundo você, como o governo que tem o PSDB, o que etava no governo quando foi proposto o acordo, anterior ao do PT, vai agora!!! fazer algo diferente, já que em nada está diferente,inclusvive sempre estiveram no poder, e,negam,sistematicamente.Alguém aqui tem alguma dúvida, de que o acordo atual será igual ao anterior, feito pelo PSDB-PMDB??? Vocês já procuram saber qual era a verba destinada ao programa espacial antes do governo PT-PMDB??? e o valor destinado durante o governo PT-PMDB. Nesta questão de segurança nacional não adianta partidarizar!!! isto não levará a nada, não adianta levar a questão para um mero bate boca de beco, isto é um a questão de estado, você não sabe que o governo era de 14, partidos que se escondem agora??? não devemos nos esquecer que, Globo, Bandeirantes, rede do Bispo, rede TV, estadão e outros mil veículos bateram dia e noite em um só partido, e sabemos que eram quatorze!!!isto está na hitória política do Brasil e jamais deverá ser esquecido!!! era uma alinaça, uma espúria aliança, isto é fato. Interessa é a verba a ser destinada, e o progresso que a sociedade basileira deve exigir nesse campo, o resto é papinho de coxinha com amenésia.
ExcluirEsse "ministro" é entreguista e não está nem aí para o país. Nenhum deles é patriota. É subserviente e os estadunidenses dão tapinhas nas costas desses...
ResponderExcluirO Pré-Sal já foi, agora querem Alcântara e o que vem depois, aquífero Guarani?
ResponderExcluirO pré-sal,o nióbio,o desmonte do programa do submarino nuclear,a privatização dos recursos hídricos por um precinho bem camarada e assim vai.É a recolonização do nosso país.Enquanto isso nossas rusas vão se enchendo de mendigos e de gente tentando sobreviver do jeito que puder.
ResponderExcluirPor exemplo,de que adianta submarino nuclear, para defender o pré-sal se tem o serra que o entrega de mão beijada.
ResponderExcluirLiberadade para o Almirante Othon!!!!
ResponderExcluirEsta página está infestada de petralhas!
ResponderExcluirDespetiza, Duda Falcão!