Centro de Lançamento de Alcântara (MA) Tem Nova Direção

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (16/01) no site da “Agência Espacial Brasileira (AEB)”, destacando que o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) já esta sob nova direção desde o dia 12/01.

Duda Falcão

Notícias

Centro de Lançamento de Alcântara
(MA) Tem Nova Direção

Coordenação de Comunicação Social
16/01/2017

Fotos: CLA

O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, participou da cerimônia de posse do novo diretor do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O engenheiro Luciano Valentim Rechiuti assumiu a direção do Centro na última quinta-feira (12.1) em substituição ao Coronel Aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira, após três anos e cinco meses como vice-diretor.

A cerimônia, presidida pelo tenente brigadeiro do ar Antônio Carlos Egito do Amaral, diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), contou com a participação de todo o efetivo do CLA e do Grupamento de Apoio de Alcântara (GAP-AK). Estiveram presentes ao evento o deputado Federal Pedro Fernandes, representantes de órgãos e instituições públicas e privadas de âmbito federal, estadual e municipal, além dos comandantes locais das organizações militares das Forças Armadas e auxiliares.

A passagem de direção iniciou com um culto em ação de graças com todo o efetivo e convidados, realizado no auditório do Centro Técnico. Os convidados acompanharam o descerramento da fotografia, do agora ex-diretor do CLA, coronel Olany, no Salão Nobre.  Na sequência, foi realizada a Cerimônia Militar de Passagem de Direção. Em sua despedida o coronel Olany relembrou as conquistas realizadas em seu comando e agradeceu as autoridades que contribuíram para sua gestão. Ao término da solenidade a tropa desfilou em continência ao novo diretor do CLA.  Também assumiu como vice-diretor do Centro, o tenente coronel aviador Marco Antônio Carnevale Coelho.

“É com enorme expectativa que assumo a direção do CLA, uma organização essencial na manutenção do poderio aeroespacial do país. Em meio ao mais intenso processo de reestruturação da Força Aérea Brasileira (FAB), todos nós devemos dar prosseguimento às implementações propostas pelo Alto Comando, de forma a garantir maior eficiência na utilização dos recursos administrativos, logísticos e operacionais. A gestão iniciada hoje ganha enormemente com a ativação do Grupamento de Apoio de Alcântara (GAP-AK), pois possibilita o enfoque exclusivo na nossa atividade-fim de preparar, lançar e rastrear engenhos aeroespaciais”, concluiu o novo diretor.

O novo diretor do CLA, Coronel Luciano é engenheiro cartógrafo, formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Possui Mestrado em Sensoriamento Remoto, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), MBA nas áreas de Gerenciamento de Projetos (FGV), Gestão de Processos em Ciência e Tecnologia (UFF) e Política e Defesa, pela Universidade Estácio de Sá. Foi promovido ao posto de Coronel em 25 de dezembro de 2013.



Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentários

  1. Mais cerimônias,mais fotos,mais pompa.Enquanto isso Japão e China inauguram novos modelos de pequenos lançadores.o japonês (embora tenha falhado no primeiro intento,como sabemos isto faz parte de qualquer desenvolvimento de um novo produto)pode portar apenas um nanosatélite.Por quê não podemos fazer algo assim?

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  2. Realmente é uma pena quando se vê pessoas tão bem formadas ( como descrita toda educação do novo diretor) serem subutilizadas. Nós temos potencial para mais. Se não usamos este potencial é porque nós somos deveras incompetentes.

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  3. Unknown, Você saberia me dizer se o 3º estágio desse foguete Japonês é sólido ou líquido? Obrigado.

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    1. É sólido. O SS520 é originalmente um míssil de 2 estágios. Substituiram a carga útil por um terceiro estágio capaz de satelizar 4 Kg. O foguete é considerado o menor lançador do mundo pesando menos que apenas 1 motor do VLS.

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    2. Sim,as três de combustível sólido.

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  4. Essa AEB é um cabidão de empregos.

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  5. Também acho muito estranho Chrystynna.Exemplos: Com os propulsores S44 que temos, poderíamos ter lançado o VLM 1 há tempos, mas não; fomos desenvolver antes o S50.Com o motor L75 à querosene poderíamos rapidamente usá-lo para melhorar o desempenho do VLS, mas não; mudamos para etanol, e assim o motor L75 não terá aplicação prática. Parece que tem ordem do tio SAM para não desenvolvermos lançadores. Só pode.

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  6. Que eu saiba, depois dos alemães na 2ª Guerra ninguém mais quis usar etanol.Alem do do mais acaso o Brasil não produz querosene.Os poucos lançamentos com etanol terá alguma importância no que diz respeito a poluição atmosférica?Também não entendi para que esta bobagem.Quanto aos patrões do norte fizeram e fazem pressão para impedir o Brasil e a Argentina de seguir com seus programas de lançadores.

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