Fórum da ONU em Dubai Debate o Papel do Espaço no Desenvolvimento
Olá leitor!
Segue abaixo uma nota postada ontem (23/11) no site da Agência
Espacial Brasileira (AEB), destacando que Fórum da ONU em Dubai debate o papel
do espaço no desenvolvimento.
Duda Falcão
Fórum da ONU em Dubai Debate o
Papel
do Espaço no Desenvolvimento
Coordenação de Comunicação Social – CCS
Fonte: Rádio ONU em Dubai.
23/11/2016
Fotos: Rádio ONU em Dubai
André João Rypl. |
As Nações Unidas promovem em Dubai, nos Emirados Árabes, um fórum de alto nível sobre o potencial do espaço para o desenvolvimento econômico e social. Especialistas de vários países discutem como a tecnologia espacial pode contribuir para avanços em diversos setores.
A reunião foi dividida em quatro pilares: economia
espacial, sociedade, acessibilidade e diplomacia. Mas o que significa a
diplomacia espacial? Quem explica é o chefe da Assessoria Internacional da
Agência Espacial Brasileira (AEB), André João Rypl.
“É basicamente esse processo de negociação que busca
viabilizar as atividades espaciais, porque existem atores espaciais com
interesses muito diferentes. Alguns atores têm interesse mais forte em
atividades comerciais, outros têm uma preocupação com questões de segurança
nacional, já que o espaço é muito vinculado a isso. Mas basicamente há um pano
de fundo que interessa a todos, que é garantir que o ambiente espacial seja
sustentável, que ele não se torne um palco de conflitos como nós vivemos na
Terra.”
Rypl está em Dubai e também conversou com a Rádio ONU
sobre a participação do Brasil no setor espacial. Segundo ele, o país
está desenvolvendo um lançador de microssatélites, menos complexo, mas com
enorme potencial.
Brasil – “Nós temos um programa espacial bem
desenvolvido e hoje o Brasil desenvolve um lançador de microssatélites que será
único no mundo e estará pronto em 2018. Será para lançar satélites de pequeno
porte, que hoje, como se viu nas apresentações, é o grande mercado, pois são
mais baratos. A outra área do Programa Espacial Brasileiro que eu diria que é
muito forte é a parte de observação da Terra, que acompanha questões de
desmatamento, clima, desastres naturais e poluição.”
Segundo André João Rypl, da Agência Espacial Brasileira,
o país foi pioneiro em defender uma política de democracia de dados, ou seja, a
distribuição gratuita de dados de observação da Terra, principalmente para
nações em desenvolvimento.
O fórum da ONU conta com a participação de representantes
de governos, de agências espaciais, do setor privado e claro, de astronautas,
que seguem com as discussões em Dubai até quinta-feira (24.11).
Fonte: Site da Agência Espacial Brasileira (AEB)
Comentário: Leitor, tenha santa paciência, eu vejo uma afirmação como essa (“Nós
temos um programa espacial bem desenvolvido e hoje o Brasil desenvolve um
lançador de microssatélites que será único no mundo e estará pronto em 2018.”), sem contar outras baboseiras que não vale nem a pena citar, e não há como não pensar que, ou esse senhor está mal intencionado, ou está drogado.
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